A direção veicular sobre duas ou mais rodas exige
do motorista equilíbrio, concentração, atenção, percepção, resposta motora rápida,
sensibilidade tátil, visão, audição e algumas outras condições para o perfeito
desempenho.
Todo organismo tem necessidades básicas para o seu funcionamento. É
comum entre nós, a utilização de medicamentos por conta própria, sem a
orientação do profissional de saúde. Isso é um grande risco.
Dr. Dirceu Rodrigues Alves Jr.
Veja alguns medicamentos e seus efeitos
na direção veicular:
Antidepressivos (para depressão e transtornos de ansiedade, por exemplo): perda de
atenção, concentração, vigília e dificuldade de visão.
Analgésicos (usados comumente contra dores): sonolência.
Ansiolíticos e tranquilizantes (medicamentos usados para controlar a ansiedade, por exemplo): os efeitos são sonolência, redução dos reflexos e demora no tempo de reação.
Antiepilepticos (usados em epilepsia e transtorno de déficit de atenção): sonolência e confusão mental.
Hipnóticos (usados para combater insônia e induzir anestesia): sonolência.
Relaxantes musculares (para cólicas, por exemplo): sonolência e reações lentas.
Estimulantes (também presentes em medicamentos para emagrecer): irritabilidade e sono.
Broncodilatadores (para desobstruir as vias aéreas): taquicardia, tremores e convulsão.
Antiemeticos (para enjoos): sonolência.
Hipoglicemiantes, insulina (usados no tratamento de diabetes): tremores e convulsão.
Neurolepticos (para o tratamento de psicoses): redução dos reflexos,
demora no tempo de reação, sedação e sonolênciaAnalgésicos (usados comumente contra dores): sonolência.
Ansiolíticos e tranquilizantes (medicamentos usados para controlar a ansiedade, por exemplo): os efeitos são sonolência, redução dos reflexos e demora no tempo de reação.
Antiepilepticos (usados em epilepsia e transtorno de déficit de atenção): sonolência e confusão mental.
Hipnóticos (usados para combater insônia e induzir anestesia): sonolência.
Relaxantes musculares (para cólicas, por exemplo): sonolência e reações lentas.
Estimulantes (também presentes em medicamentos para emagrecer): irritabilidade e sono.
Broncodilatadores (para desobstruir as vias aéreas): taquicardia, tremores e convulsão.
Antiemeticos (para enjoos): sonolência.
Hipoglicemiantes, insulina (usados no tratamento de diabetes): tremores e convulsão.
Algum remédio pode dar positivo no teste do
bafômetro?
Não, mesmo aqueles que contenham álcool,
porque a quantidade é mínima e o teor alcoólico é baixo. Não produzirá efeitos
sobre o sistema nervoso central. Imediatamente após fazer uso do medicamento
possivelmente haverá um resíduo na boca. Ao soprar o bafômetro pode ser que até
apareça algum teor de álcool, mas, soprando minutos após, o teste mostrará
nível zero. É o mesmo que acontece quando se come um bombom com recheio de
licor. O teor alcoólico presente na boca não faz parte do ar alveolar expirado.
No bafômetro a dosagem será zero.
O que fazer quando é preciso tomar um
remédio e dirigir logo depois?
Precisa o motorista ter pleno conhecimento das
ações do medicamento. Cada organismo é um organismo, não são todos
iguais e reagem de maneiras bem diferenciadas. Alguns medicamentos,
para serem iniciados, o paciente deve estar afastado da atividade.
Alguns são capazes de produzir efeitos
indesejáveis e provocar um acidente de trânsito. Exemplos comuns em nosso meio é o uso de um
antialérgico, descongestionante nasal, tranquilizante, moderador de apetite e
muitos outros. Sabemos que no nosso país temos por hábito fazer à
automedicação, como já dissemos, e isso se torna risco muito grande não só para
a saúde do indivíduo como também aumenta em muito o risco de acidente.
Alguns tipos de xaropes para a tosse, por exemplo, e até analgésicos
usados para uma simples dor de cabeça são capazes de produzirem efeitos
devastadores e consequências imprevisíveis. Nossos organismos são diferentes um
dos outros e dessa forma reagimos também diferentemente. O que é bom para uns
pode ser verdadeiro veneno para outros.
Existem medicamentos que tem ação depressora, produzindo torpor,
sonolência, tonteira, debilidade. Outros com ação estimulante, produzindo perda
do sono, agitação, redução da fome, alteração de reflexos o que nunca pode
acontecer na direção de qualquer veículo.
Ao
usarmos um medicamento quando estamos no exercício de atividade
veicular precisamos ter pleno conhecimento dos efeitos colaterais e
efeitos adversos que tal produto possa nos causar. Percebendo algum sintoma
devemos interromper imediatamente a atividade, repousar, ingerir bastante
líquido, para dessa forma, aumentar o processo de eliminação da droga do
organismo e receber orientação do médico. Devemos manter tal conduta até que
haja regressão total de tais sintomas. Insistir na direção é muito
perigoso. A possibilidade de acidente é iminente.
Qualquer medicação recomendada pelo médico deve ser acompanhada de
explicação minuciosa sobre os efeitos que podem ser observados, a dose a ser
usada, o tempo de ação, os riscos com relação à atividade veicular e qual deve
ser o comportamento do indivíduo diante de sinais e sintomas. Caso o médico esqueça
de dar tal informação, pergunte, não deixe o consultório enquanto não houver os
esclarecimentos necessários. Não saia com dúvidas. Ao chegar a casa, se
esqueceu de perguntar algo, telefone para o doutor, pergunte, tire a sua
dúvida. Você estará fazendo a sua prevenção.
O que na bula pode indicar que o remédio
compromete a habilidade para dirigir?
Na bula há recomendações de contra indicações
e efeitos colaterais. Ali podemos obter informação da repercussão sobre o
organismo. De longa data a ABRAMET conseguiu a aprovação de um logotipo de
proibição do uso do medicamento quando na direção veicular a ser colocado na
caixa do medicamento. Infelizmente, apesar da aprovação, até hoje não foi
implantado.
Dr. Dirceu Rodrigues Alves Jr.
Diretor de Comunicação e do Departamento de
Medicina de Tráfego Ocupacional da ABRAMET
Associação
Brasileira de Medicina de Tráfego
QUANTA RIQUEZA DE INFORMAÇÃO. AGRADEÇO A DEUS PELA EISTÊNCA DESSE SITE, OBRIGADA. (AGETRAN, ILHÉUS-BA)
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