25 de out. de 2013

Manual de direção defensiva para motociclista

Por Vias Seguras @vias-seguras.com>


Como aumentar sua segurança

Obra de João Carlos SALVARO
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Este livro, escrito por um motociclista com experiência de mais de vinte anos – e que utiliza sua moto diariamente – apresenta as inúmeras situações do dia-a-dia com que o piloto de uma motocicleta normalmente se depara. Conhecendo as situações potencialmente perigosas, e sabendo como evitá-las ou reagir diante delas, os riscos serão minimizados e a condução se tornará muito mais segura.
Para dirigir com segurança, não basta obter a Carteira de Habilitação e saber mexer nos controles das motos. É necessário muito mais do que isto. A ênfase deste livro está centrada na questão do conhecimento, do comportamento e das atitudes do motociclista. Estas são as armas para se pilotar com mais segurança. Muitas vezes, uma simples atitude pode livrá-lo de uma situação fatal.

Sumário:

Cáp. 1: A motocicleta
Cáp. 2: Cuidados com a manutenção
Cáp. 3: Equipamentos de segurança
Cáp. 4: Problemas que afetam a estabilidade de uma motocicleta
Cáp. 5: Pilotando com segurança

Por autorização especial do autor, este livro pode ser baixado gratuitamento nesse portal.


Para baixar o livro, clique aqui

Frenagem de Motos

13 de out. de 2013

Campanha faz alerta para crianças no trânsito


Bate-Papo sobre Educação para o Trânsito na 8ª Feira do Livro de Criciúma

No dia 04 de outubro de 2013 foi realizado bate-papo sobre Educação para o Trânsito, com Irene Rios, para educadores, na 8ª Feira do Livro de Criciúma. Confira algumas fotos.









Provão dos instrutores: EAD para qualificar antes e avaliar depois

Por Márcia Pontes

Chegou a ser informado que o provão dos instrutores e examinadores (nos moldes do Enem) sairia ainda este ano. Constava na justificativa do requerimento de realização da audiência pública, documento emitido em junho deste ano.

Chegou a ser informado que o provão dos instrutores e examinadores (nos moldes do Enem) sairia ainda este ano. Constava na justificativa do requerimento de realização da audiência pública, documento emitido em junho deste ano.

Mas, de lá para cá, em busca de soluções efetivas para a formação e qualificação de instrutores, em audiência pública realizada em Brasília, no dia 24 de setembro último, a representante do Denatran e Coordenadora Geral de Qualificação do Fator Humano, Maria Cristina Hoffmann, explicou o tom das mudanças: qualificar antes, avaliar depois.

Tanto o Exame Nacional de Instrutores de Trânsito (ENIT) quanto o Exame Nacional de Examinadores de Trânsito (ENET) já tinham sido aplicados em 2004 em alguns estados brasileiros com 3 mil profissionais voluntários e possibilitaram traçar um perfil da categoria.

Àquela época, por não ser obrigatório, apenas 3 mil profissionais participaram. Pouca gente sabe, mas essa pesquisa contribuiu para a edição da Resolução 321: houve solicitação de revisão do exame, o DENATRAN fez nova proposta ao CONTRAN e a referida resolução editada.
Ocorre que alguns Detran’s alegaram dificuldades que impossibilitariam a aplicação de um provão nacional nesses moldes, o que tem levado a debates na cúpula do Sistema Nacional de Trânsito para se tentar achar uma solução, principalmente, para a qualificação.
Os resultados dessa primeira aplicação do ENIT revelaram uma média de pontos muito baixa (apenas 33) para quem está ensinando e trabalhando com a formação de novos motoristas num cenário de guerra no trânsito.

perfil dos instrutores era de homens com mais de 41 anos, ensino médio, trabalhando mais de 40 horas semanais. Muitos, trabalhando manhã, tarde e noite, e ganhando R$ 4,00 a hora-aula em alguns estados. O primeiro questionamento: como ensinar com qualidade ganhando tão pouco?

A renda familiar do instrutor à época era de R$ 600,00 a R$ 2 mil e não foi considerada suficiente para manter uma família. Uma das leituras foi de que trabalhar muito e ganhar pouco poderia incentivar às fraudes e facilitações no exame de direção.

Destes 3 mil instrutores que participaram do primeiro ENIT alguns trabalhavam com carteira assinada, outros como autônomos, 13% eram empregadores, alguns como proprietários de CFC. Dessa amostra, 75% exerciam outra atividade remunerada junto com a profissão de instrutor de trânsito, sem dedicação exclusiva.

Reconhecendo as dificuldades na formação básica e permanente dos instrutores, entendeu-se que avaliar e “cobrar” sem qualificar antes não seria justo.

Diante disso, foi feita a proposta de fazer uma qualificação nacional para os instrutores e examinadores, com 60 horas, gratuita, obrigatória, feita pelo DENATRAN, com avaliações periódicas paralelas à formação.

A proposta é que o curso seja à distância, utilizando as facilidades da tecnologia. Se os profissionais não tem computador em casa, podem acessar no CFC, lan house ou da forma que melhor lhe convier.

Outra possibilidade de mudança estudada pelas câmaras temáticas e grupos de trabalho em torno da questão é a melhoria da qualidade pedagógica, iniciando pelos conteúdos das apostilas utilizadas pelos CFC’s nas aulas.

A escola corporativa do DENATRAN, que antes oferecia somente os cursos presenciais, vai ser reativada para a modalidade EAD, que contará também com a parceria com as universidades federais para a realização de cursos de qualificação à distância.

O Banco Nacional de Questões será desenvolvido e atualizado permanentemente como compromisso do DENATRAN dentro do plano da Década de Ações para a Segurança no Trânsito (2011-2020).

Será criado o Comitê Nacional de Avaliação Qualitativa de cursos e materiais de CFC e a avaliação deve ser como a feita pelo MEC, com visitas aos CFC’s, diferente da vistoria burocrática que prevalece.

O material das cartilhas e apostilas compradas pelos CFC’s será reavaliado e certificado. É como se fosse um selo de qualidade dos materiais de CFC que implicará, também, num compromisso de qualidade das editoras fornecedoras.

Além disso, também existe dentro da câmara temática a sugestão de um curso de renovação a cada 5 anos para todas as pessoas quando forem renovar a habilitação, mas ainda está sendo estudada e debatida pelos especialistas.

Realmente, o momento por que passa a qualificação na formação de condutores no Brasil é histórico. Nunca antes se realizaram tantos debates sobre o tema.

Mas, é importante que mesmo com as propostas de qualificação e formação oferecidas pelo DENATRAN os CFC’s não deixem de reconhecer e investir no seu maior capital social: os instrutores.

Fica a dica: sugestões, solicitações e reivindicações podem ser feitas junto aos respectivos sindicatos e órgãos de representação de cada categoria visando a melhoria tanto na formação do condutor quanto do instrutor.

E você, o que pensa sobre as possibilidades de mudança?

Fonte:

4 de out. de 2013

Estudo mostra que pais não colocam cinto de segurança nas crianças em viagens curtas

No Brasil, acidentes de carro são a terceira maior causa de mortalidade  infantil. Veja como é possível deixar as crianças confortáveis sem esquecer da segurança

Por Nathalia Bianco Louro 
Cinto de segurança (Foto: Shutterstock)

Um estudo americano conduzido pela ONG Safety Child mostrou que 1 em cada 4 pais não coloca o cinto de segurança nas crianças quando a distância a ser percorrida é muito curta. “O risco parece ser menor por causa da distância, mas essa é uma situação que a gente acha que nunca vai acontecer, então você abre uma exceção e corre um risco sem volta”, diz Alessandra Françoia, coordenadora Nacional da ONG Criança Segura.
O uso do Bebê Conforto (crianças com até 13 Kg), da cadeira de segurança (entre 13 e 18 kg) e do assento de elevação (entre 15 e 36kg) é essencial para evitar acidentes, mas eles devem ser instalados corretamente e o uso do cinto de segurança é indispensável. Um estudo da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) mostra que cerca de 50% dos acidentes graves e/ou fatais ocorrem a menos de 50 km de casa, outros 25% ocorrem entre  50 e 200 km. Ou seja, mais da metade dos acidentes graves e/ou fatais ocorrem em menos de 30 minutos de passeio. “O uso do cinto de segurança nos equipamentos deve ser usado independente da distância a ser percorrida e isso deve ser um hábito da família”, diz Alessandra.
O estudo da Safety Child mostra que quando os pais abrem exceções ao uso do cinto de segurança, eles estão mostrando para as crianças que esse não é um item de muita importância. Mais tarde, elas também pode abandonar o hábito de usar o cinto de segurança.
No Brasil, uma pesquisa feita pela ONG Criança Segura em setembro de 2012, analisou pessoas com 18 anos ou mais que dirigem e transportam crianças de até 10 anos. A cada 10 pessoas entrevistadas, 3 admitiram não usar a cadeirinha.
Outra exceção que os pais fazem é quando a distância a ser percorrida é muito grande, e as crianças acabam ficando com sono. Pelo conforto delas, eles acabam abrindo mão do uso do cinto de segurança. “Viagens mais longas ou durante a noite são mais perigosas, pois a velocidade é mais alta”, explica Alessandra.
Além disso, afrouxar o cinto de segurança ou passar a tira lateral (quando o cinto é de três pontos) atrás das costas da criança são outras saídas que muitas vezes os pais acham em nome do conforto. “Em relação ao cinto de segurança, não pode mudá-lo de lugar e nem afrouxá-lo. Caso contrário, a criança fica com maior movimento e as lesões do impacto na coluna e em outras regiões são mais severas”, conta a especialista, “E assim, ele perde sua utilização, já que o travamento não será acionado”.
Nos Estados Unidos, acidentes de carro são os principais responsáveis por morte infantil. No Brasil, essa é a terceira maior causa. Para deixar a criança mais confortável, sem abrir mão da segurança, Alessandra indica o uso de travesseiros nas laterais dos equipamentos de segurança, como o bebê conforto e da cadeirinha. Assim, a criança adormece com a cabeça inclinada para o lado. “A partir do ano que vem, será obrigatório o encosto nos assentos de elevação, que além de ser mais confortável, protege contra impactos laterais", antecipa.

Fonte: