31 de mai. de 2015

Motoristas de ônibus experimentam vida de ciclistas por um dia

Empresas de ônibus de Fortaleza estão promovendo troca de papéis para aumentar a segurança no trânsito.


As empresas de ônibus de Fortaleza estão promovendo uma troca em busca de mais segurança: puseram os motoristas para andar sobre duas rodas.
Quando um veículo de quase 20 toneladas divide o mesmo espaço com uma moto ou bicicleta, é preciso respeitar limites pra ninguém se machucar. "Se vacilar, eles batem e a gente fica no chão", queixa-se o auxiliar de serviços gerais Josias Barbosa. "O ciclista tem que ser educado, também. A responsabilidade maior, lógico, é da gente", afirma o motorista José Onofre Saraiva.
Do ponto de vista do motorista de ônibus, as bicicletas, muitas vezes, são um obstáculo, um incômodo no meio do trânsito. Do ponto de vista dos ciclistas, os ônibus são uma ameaça que limita o espaço de maneira desproporcional. Por isso, essa convivência precisa melhorar.
Para uma empresa de ônibus de Fortaleza, o caminho foi colocar os motoristas sobre duas rodas. E sentindo o que é ter um ônibus passando bem perto das motos e bicicletas onde eles estão.

O motorista Marcos Aurélio Costa diz que a sensação de estar na bicicleta, com o ônibus passando ao lado, não é boa. "A sensação é de risco muito intenso: o vento, aquele carro grande passando por você, você tem aquela sensação de cair, de ser empurrado pro meio fio", conta ele.
Mas isso só acontece se a distância estabelecida pelo Código de Trânsito Brasileiro para ultrapassar bicicletas não for respeitada. O instrutor explica que o motorista deve deixar um espaço de um metro e meio entre os dois.
No Recife, a partir de julho, quem não demonstrar que domina esta regra vai ser reprovado no teste para tirar carteira de habilitação. Em Fortaleza, a prova para os motoristas de ônibus é na prática do dia a dia, com o instrutor do lado.
Em poucos meses de treinamento, a atitude dos motoristas já mudou. E os motoqueiros e ciclistas não são os únicos beneficiados. "O motorista passa a respeitar mais o pedestre, passa a respeitar a faixa preferencial. Isso cria um clima muito positivo no sistema de transporte", explica o diretor da empresa, Mário Albuquerque.

Clique aqui para assistir a reportagem!

Fonte:
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/05/motoristas-de-onibus-experimentam-vida-de-ciclistas-por-um-dia.html - Acesso em 31/05/2015

Idosos estão cada vez mais em risco no trânsito

Idosos em risco
Estatísticas mais recentes mostram que acidentes envolvendo pessoas com mais de 65 anos têm aumentado assustadoramente, principalmente nas grandes cidades. “A população brasileira está vivendo, na média, 11 anos a mais do que vivia há três décadas. Essa é uma ótima notícia, mas que vem acompanhada de grandes desafios, e um deles é adaptar o trânsito a essa nova realidade”, explica Elaine Sizilo, pedagoga e especialista em trânsito.


Nos próximos oito anos, a parcela de idosos na população brasileira passará dos atuais 11% para 14,6%. Já em 2040, os indivíduos com 60 anos ou mais de idade representarão mais de 27% dos brasileiros. Em termos absolutos, o número de habitantes nessa faixa etária deixará o patamar atual de cerca de 21 milhões de pessoas, para beirar os 30 milhões em 2020, chegando a ultrapassar a marca dos 55 milhões de indivíduos em menos de três décadas, segundo o IPEA.

De acordo com a Seguradora Líder, que administra o DPVAT, nos últimos cinco anos, as ocorrências de acidentes envolvendo idosos tiveram um crescimento de 33%. Embora a quantidade de óbitos seja menor que a quantidade de casos de invalidez permanente, no período analisado os casos de morte cresceram 40%, contra 28% de invalidez.

Ainda de acordo com os mesmos dados, em 2012, acidentes com automóveis representaram 50% das ocorrências indenizadas envolvendo idosos, sendo que, 63% destas indenizações foram por atropelamentos.

“O processo natural do envelhecimento afeta a visão, a audição, o apetite, o sono, o equilíbrio, enfraquece a musculatura e os ossos. Isso afeta bastante a capacidade cognitiva do idoso, capacidade essa, que é fundamental no trânsito”, explica Sizilo.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Ortopedia a Traumatologia (SBOT), o cenário é mais grave ainda, pois a recuperação de um acidente depois dos 60 anos é mais lenta, requer mais cuidados e, em muitos casos, piora a saúde do idoso, devido a complicações que ocorrem quando a pessoa precisa permanecer na cama, imobilizada, deitada de costas, durante muito tempo .  

Segundo Sizilo, se nada for feito em relação a isso, a tendência é a situação piorar. “Para qualquer pessoa idosa é muito importante manter a sua participação ativa na sociedade, movimentando-se livremente como um pedestre ou como motorista. A independência e autonomia que o trânsito oferece são indispensáveis para manter a sua qualidade de vida”, diz a especialista.

Em Curitiba, por exemplo, alguns semáforos de pedestres já foram adaptados pensando nesse novo desafio. A nova tecnologia permite aumentar o tempo de abertura dos semáforos para pedestres  mediante o uso do cartão transporte de idoso ou do cartão de pessoa com deficiência. Os equipamentos serão instalados em 31 pontos da cidade.

Perfil do pedestre idoso

Segundo pesquisa realizada pela Direção Geral de Tráfego (DGT), da Espanha, os idosos têm o seu aspecto mais vulnerável quando circulam como pedestres. E alguns dos principais problemas enfrentados por eles nesta situação são distinguir a cor das luzes e perceber a velocidade efetiva dos veículos na via, além da distração, presente, com mais frequência, nos idosos acima de 70 anos.

De acordo com a pesquisa os pedestres idosos enfrentam um conjunto de obstáculos nas ruas. Dentre eles estão o excesso de velocidade do veículo, a condução imprudente e, em muitos casos, o curto espaço de tempo do semáforo para pedestre.

Dicas de segurança

Segundo Elaine Sizilo, algumas dicas são muito importantes para reduzir os riscos e garantir a segurança dos pedestres idosos.  São elas:

- Para atravessar a rua, esperar sempre o sinal de pedestre ficar verde ou nos locais sem semáforo, pedir ajuda para outra pessoa.

- Nunca parar no meio do cruzamento e atravessar em linha reta.

- Ao andar na calçada, preferir ficar longe do meio-fio, para evitar que uma tontura ou tropeço leve o idoso a cair na via, perto dos carros.

- Evitar carregar peso.

- Usar sapatos adequados e ter muito cuidado com buracos, troncos de árvores ou locais acidentados, que podem causar uma queda; 

- Ao sair de um veículo, escolher o lado da calçada para desembarcar.

Fonte: 

Simulador de impacto mostra a importância do cinto de segurança

20 de mai. de 2015

Curso de Métodos e Técnicas Educativas para a Mobilidade Segura, com Irene Rios, em São Luís/MA

Curso realizado em São Luis/MA, nos dias 28 e 29 de abril de 2015, para funcionários do DETRAN e CIRETRANS do Maranhão e demais convidados.
























Detran-MA inicia programa de capacitação permanente em Educação para o Trânsito


O Detran-MA deu início nesta terça-feira,  28, ao Curso de Métodos e Técnicas Educativas para a Segurança no Trânsito. Esta é a primeira ação do Programa Permanente de Capacitação em Educação para Trânsito, uma das estratégias elaboradas pelo governo Flávio Dino para reduzir os alarmantes índices de acidentes de trânsito no Maranhão. 
O curso aborda entre outros temas, as causas da violência viária, campanhas educativas para a segurança no trânsito e educação para o trânsito na escola. Com duração de dois dias, o curso é ministrado pela Mestre em Educação para o Trânsito, Irene Rios, e tem como objetivo aprimorar conhecimentos e conscientizar sobre o papel fundamental da educação na segurança viária.
“A educação para o trânsito precisa ser trabalhada de forma plena e constante. Com esse programa de capacitação permanente queremos fortalecer o trabalho de educação para o trânsito nas Ciretrans e com isso reduzir os acidentes de trânsito no interior do estado”, explica o diretor geral do Detran-MA, Antônio Nunes.
As 50 vagas oferecidas no curso foram distribuídas entre servidores da divisão de educação do Detran-MA, Polícia Militar, Departamentos Municipais de Trânsito, Ciretrans, entidades civis e Polícia Rodoviária Federal.
Atualmente, o Maranhão ocupa o primeiro lugar no ranking nacional de acidentes de motos. Presidente Dutra é o município campeão de acidentes envolvendo motociclistas. Para Edvane Marcelino, funcionária da Ciretran de Presidente Dutra, um dos motivos do aumento no número de acidentes envolvendo motos no município e no Maranhão, deve-se, principalmente, à imprudência e a falta de orientação e educação no trânsito. “Nunca houve ação educativa como essa na Ciretran de Presidente Dutra. O fato de podermos aprender  e repassar conhecimento para as outras pessoas, vai ajudar a diminuir os acidentes na cidade”, reforça Edvane Marcelino.
Para a Mestre em Educação para o Trânsito, Irene Rios, a capacitação de profissionais que atuam diretamente com o trânsito é extremamente importante para a redução do alto índice de violência viárias nas cidades. “Durante o curso os participantes aprendem metodologias que ajudam a conhecer melhor o público-alvo e isso ajuda a desenvolver o trabalho com mais qualidade. Eles acabam se tornando multiplicadores de boas condutas no trânsito”, afirma Irene Rios.
Fonte: http://www.detran.ma.gov.br/Paginas/Detalhe/10936 - Acesso em 19/05/2015

19 de mai. de 2015

Mulheres dirigem melhor do que os homens, diz estudo

Elas conduzem de modo mais seguro e de acordo com as leis
Por Rodrigo Furlan / Foto: Getty Images | 15/05/2015

Acabou a conversa de que os homens são muito mais eficientes ao volante do que as mulheres. Ao menos é essa a conclusão de um estudo feito pela Privilege Insurance, empresa de seguros do Reino Unido, que monitorou 50 motoristas de dentro do carro e mais 200 pelo lado de fora, num dos cruzamentos mais congestionados de Londres, o Hyde Park Corner.

O resultado final das mulheres foi de 23,6 pontos de um total de 30, enquanto os homens obtiveram apenas 19,8. Os aspectos em que as mulheres se sobressaíram, notoriamente, foram relacionados à segurança ao dirigir, se submetendo a menos riscos do que os homens. Veja abaixo um comparativo com as porcentagens de avaliados em alguns itens:

Velocidade apropriada ao se aproximar de um semáforo
Mulheres: 75%
Homens: 55%

Parar com segurança na luz amarela
Mulheres: 85%
Homens: 44%

Impacto negativo noutros motoristas
Mulheres: 54%
Homens: 73%

Sinalização adequada
Mulheres: 96%
Homens: 82%

Uso adequado dos retrovisores
Mulheres: 79%
Homens: 46%

Observação efetiva ao fazer manobras
Mulheres: 71%
Homens: 82%

Dirigir muito próximo ao veículo da frente
Mulheres: 4%
Homens: 27%

Manter-se no limite de velocidade da via
Mulheres: 89%
Homens: 86%

Manter-se em velocidade adequada para a situação
Mulheres: 64%
Homens: 64%

Ter o controle do veículo
Mulheres: 96%
Homens: 100%

Cortar curvas
Mulheres: 43%
Homens: 68%

Falar ao telefone ou mandar mensagem ao volante
Mulheres: 16%
Homens: 24%

Cortar perigosamente os outros veículos no trânsito
Mulheres: 1%
Homens: 14%

Causar obstrução na via
Mulheres: 16%
Homens: 25%

2 de mai. de 2015

Oficina para Professores Multiplicadores de Educação para o Trânsito, com Irene Rios, em Brusque - SC



Professores participam de capacitação sobre educação para o trânsito

Professores do 1º ao 5º ano da Rede Municipal de Educação voltaram à sala de aula para aprender uma importante lição: como trabalhar a temática do trânsito de maneira interdisciplinar durante todo o ano. A capacitação dos docentes foi realizada na última semana, na Uniasselvi, e faz parte do cronograma de atividades elaborado para o programa Se Essa Rua Fosse Minha, da Secretaria de Trânsito e Mobilidade.


Com duração de 8 horas, o curso foi ministrado pela professora Irene Rios, que é mestre em Educação e especialista na área de Educação para o Trânsito. Os professores puderam participar de diversas dinâmicas e atividades que podem ser repassadas aos estudantes e trabalhadas em sala de aula, além de trocar experiências entre si.

Para o secretário de Trânsito e Mobilidade, Bruno Knihs, esta é uma metodologia que pode fazer com que o assunto trânsito interaja com todas as disciplinas da fase escolar. “Trata-se de um projeto educativo que a médio e longo prazo certamente trará efeitos para o trânsito”, afirma.


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