30 de set. de 2011

Agenda do Motorista - 2012

Formato
Capa Dura, com furação e colocação de wire-o preto
Miolo: 212 págs, 14x21cm, 1 cor Tinta Preta em Off-set Comercial 75g. CTP.
Divisórias: 24 págs, 14x21cm, 2 cores (preto e vermelho) em Couche Brilho Imp. Comercial 90g. CTP.

Em cada página, dicas relacionadas à segurança no trânsito, aos cuidados com o veículo e à prática de valores positivos.

 

No início de cada mês, relação de atitudes no trânsito, que podem resultar em penalidades, ou seja, em prejuízo econômico, pessoal, social ou moral. Essas orientações estão ilustradas com paródias educativas.


Ao final, estão inseridas tabelas que servirão para controle e manutenção do veículo.

Vendas a partir de 500 unidades. As impressões das quatro páginas iniciais e da capa podem ser personalizadas com dados da empresa ou da instituição.

Solicite orçamento!

E-mail institutoousar@gmail.com

Faça um contrato e imprima o Manual para Motorista com agenda – 2012 


Valor dos direitos autorais  

500 exemplares: R$ 1.300,00  

1.000 exemplares: R$ 1.900,00  

2.000 exemplares: R$ 2.570,00  

5.000 exemplares: R$ 3.800,00

Ofereço a editoração da capa comum e do miolo, contendo 228 páginas.

As personalizações de capa e de páginas iniciais com inserção de logo e textos da empresa ou instituição devem ser inseridos pela contratante.

Contato: institutoousar@gmail.com - (48) 984961702

29 de set. de 2011

INSS cobrará de motoristas gastos com pensões pagas a vítimas

BRASÍLIA - O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) resolveu cobrar de motoristas que provocaram acidentes os gastos com pensões pagas a vítimas. Para isso estão sendo levantadas junto a Ministérios Públicos, polícias rodoviárias e Detrans todas as informações relativas a acidentes de trânsito.

A partir desses dados, a Advocacia-Geral da União (AGU) entrará com ações contra infratores que comprovadamente são culpados pelos acidentes com vítimas para que eles devolvam aos cofres públicos o valor pago em benefícios como pensão por morte, aposentadoria por invalidez, auxílio-doença e auxílio-acidente. Anualmente a Previdência Social gasta R$ 7,8 bilhões com esses benefícios.
" Não é justo para a sociedade que o INSS, que arca com pesado déficit de suas contas para dar garantias aos segurados, tenha que custear essas despesas, causadas pela má conduta de motoristas que dirigem embriagados "

- Não é justo para a sociedade que o INSS, que arca com pesado déficit de suas contas para dar garantias aos segurados, tenha que custear essas despesas, causadas pela má conduta de motoristas que dirigem embriagados, em alta velocidade, provocando graves acidentes com vítimas, ou que trafegam na contramão - aponta Mauro Hauschild, presidente do INSS.

AGU deve entrar com ações em outubro
A AGU deve entrar com as primeiras ações contra infratores de trânsito já em outubro. Os primeiros processos serão movidos em cima de casos graves, nos quais os motoristas já tenham sido condenados por homicídio doloso.

O governo federal vai seguir o modelo usado com as empresas que não previnem acidentes de trabalho. Quando um funcionário se machuca por falta de equipamentos ou de qualificação para o cargo, o INSS entra com pedido de indenização. Até hoje, em todo o país, o órgão já entrou com mais de 1.400 ações desse tipo.

Nesta quarta-feira o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, disse, em entrevista na Câmara dos Deputados, que o governo não pode ser responsável por danos causados por "particulares".

- Sou favorável a essa medida. O Estado não pode ser o segurador universal dos danos praticados por particulares. É importante que quando haja dano, tenha a indenização. Não queremos extinguir o seguro, apenas tratar dos gastos do setor público que decorrem de ação particular - afirmou Adams.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/09/28/inss-cobrara-de-motoristas-gastos-com-pensoes-pagas-vitimas-925469855.asp#ixzz1ZNVgrxPd
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Curso de Formação Continuada para Professores Multiplicadores de Educação para o Trânsito, em São José - SC

28 de set. de 2011

Dormir Bien, Conducir Mejor


La vida actual nos lleva a descansar poco y mal. Las preocupaciones diarias, los malos hábitos y, en ciertos casos, transtornos físicos o psicológicos, contribuyen a un mal dormir. Pero al otro día "no se puede parar", y hay que salir a la trabajo, tomar el vehículo y conducir.

Según el último informe elaborado por la Organización Mundial de la Salud y el Banco Mundial, dos de cada diez accidentes se pueden reducir si los conductoes se obstuvieran de conducir con sensación de somnolencia, o si hubieran dormido menos de 5 horas en las 24 horas precedentes.entre los accidentes que ocurren a diario en Latinoamérica, hay algunos cuyas causas son muy difíciles de encontrar en un primer momento.

Son esos accidentes inexplicables, que se producen cuando un vehículo cambia imprevistamente de carril y soporta una colisión frontal, frena bruscamente y es embestido por atrás, cae a una zanja, o choca contra un poste mientras circula solitario por el asfalto. Cuando luego se investigan estos accidentes, aparece un elemento que surge casi sistemáticamente como desencadenante:LA SOMNOLENCIA.

Se entiende por somnolencia el estado anterior al sueño, caracterizado por la pesadez y torpeza de los sentidos. No es el sueño propiamente dicho, sino las ganas de dormir.
Las causas que favorecen a que un conductor caiga en este estado son variadas y los conductores más de una vez las subestiman.

Lo más peligroso de ello es que, generalmente, cuando cuando un conductor lo percibe, ya ha transitado un determinado lapso de tiempo en dicho estado.

Conducir en estado de somnolencia, se asemeja al que presenta un individuo cuando recién se levanta (estado inmediatamente posterior al sueño), donde los sentidos aún no están en su plenitud y donde uno se comporta torpemente (es usual que uno no calcule bien las dimenciones y tropiece con algo). Imagine por un momento esta situción al frente de un vehículo que circula a una velocidad promedio de 80 km/h.
 
UN PROBLEMA MAYÚSCULO
APNEA
La apnea es una enfermedad que causa obstrucciones en la garganta mientras duerme, lo que provoca múltiples despertares, no conscientes, que dan lugar a un sueño no muy reparador. Por eso, durante el día quienes lo sufren están cansados y pueden dormirse en las situaciones más inverosímiles. Si usted padece estos síntomas consulte a su médico.
 
ESTRÉS Y CONDUCCIÓN
Cuando se menciona al estrés inmediatamente lo relacionamos con algo malo para nuestro organismo. Sin embargo, el estrés no siempre es malo. De hecho se trata de un sistema de defensa de nuestro organismo que se pone en marcha ante determinadas situaciones de alarma o tensión, para superarlas, lo cual es fundamental para nuestra supervivencia.
 
El estrés comienza a ser perjudicial, cuando al organismo se le exige, forma prolongada y constante, que se adapte para restablecer el equilibrio perdido por situaciones de amenaza.
Allí es donde se produce una sobrecarga de trabajo que lleva a la aparición de cambios psíquicos y físicos que influyen de manera negativa en la salud.
 
El estrés es una reacción muy subjetiva, algunos lo toleran más que otros y, algunas situciones pueden ser mas o menos estresantes de acuerdo aquien las viva. Influyen en la tolerancia al estrés, las siguientes cuestiones:
- la predisposición genética
- las experiencias vividas
- el tipo de personalidad
- alta de ejercicio,abuso del café o del tabaco
- el abuso del alcohol
- la nutrición inadecuada
- el estado físico
 
Para muchas personas conducir un vehículo es de por sí una actividad estresante. Pero sin dudas, lo será más para un conductor principiante que para un experimentado, ya que el primero sentirá mayor cantidad de amenazas que el segundo, al estar este último, más adaptado a esa actividad.

EVALÚESE A USTED MISMO:
Lo invitamos a profundizar sobre el tema y evaluar la calidad de su sueño en: www.isev.com.ar/uploads/Boletin_Seguridad_Vial-Jun-04.pdf
 
Fonte: 

25 de set. de 2011

Curso de Educação para o Trânsito, com Irene Rios no Detran - PA




Educadora capacita servidores do Detran como parte da Semana de Trânsito

Para que as informações adquiridas sobre o trânsito não se percam por conta de outros interesses, não basta fazer campanhas educativas apenas em períodos como a Semana Nacional de Trânsito ou em outras datas pontuais. As ações devem ser permanentes. É fundamental que haja acompanhamento e continuidade. A orientação é da professora Irene Rios, especialista em Ambiente, Gestão e Segurança de Trânsito e em Metodologia de Ensino, de Santa Catarina, que ministra desde a manhã desta quarta-feira (21) um curso de capacitação para a equipe da Coordenadoria de Educação e Melhoria da Qualidade de Vida no Trânsito da autarquia.

Ela elogiou a iniciativa do Detran ao proporcionar aos servidores que atuam na Coordenadoria de Educação no Trânsito, a capacitação para aprimorar o trabalho que a equipe já realiza no dia a dia. A especialista disse que já tinha conhecimento do trabalho realizado pelo setor de educação do Detran Pará e sabe que o grupo “trabalha de uma maneira intensa na educação para o trânsito”. De acordo com ela, a capacitação pela qual a equipe está passando vai refletir no aprimoramento do trabalho junto a população.

Irene Rios falou sobre as causas que provocam os chamados acidentes de trânsito e lembrou que por trás das causas visíveis – ou seja, aquelas que são apuradas pela perícia como, por exemplo, excesso de velocidade, avanço do sinal – estão as invisíveis, como o uso do celular e falta do cinto de segurança. “É preciso que se levante o porquê dos condutores cometerem esse tipo de infração, o que está por trás disso. É preciso que se fique atento ao comportamento humano no trânsito. Através da educação podemos inserir valores positivos no trânsito”.

Um dos temas abordados pela educadora foi a inserção da Educação para o Trânsito no currículo dos ensinos fundamental e médio. A especialista defende o uso da transversalidade, conforme consta nos parâmetros curriculares nacionais, ou seja, trabalhar o tema trânsito com outras áreas, como por exemplo, no ensino da Língua Portuguesa, citar situações que tratem da temática trânsito ou no ensino da Matemática, também. A programação da Semana Nacional de Trânsito deste ano, cujo tema é Década Mundial de Ações para segurança do Trânsito 2011/2020 - “Juntos Podemos Salvar Milhões de vidas” foi aberta no último domingo, na Praça da República.

Serviço: Quem quiser conhecer um pouco mais dos trabalhos e artigos da professora Irene Rios pode acessar o seu blog: educacaoparaotransitocomqualidade.blogspot.com. Também é possível saber das atividades da especialistas, bem como manifestar-se a respeito da temática.

Rose Barbosa - Ascom Detran

Fonte: http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=84844 - Acesso em 21/09/2011 





Avaliação dos Participantes

Insatisfatório
Regular
Bom
Muito Bom
Ótimo
Conteúdo do curso.
4
10
10
Metodologia utilizada
3
7
14
Domínio dos conteúdos pelo professor
1
4
19
Satisfação de suas necessidades e expectativas.
6
5
13
Aplicabilidade do curso em seu trabalho diário.
3
4
17
17
30
73

Pontos fortes do curso segundo

  • Dinâmica.
  • A didática utilizada pela professora.
  • O bom domínio do conteúdo pela palestrante.
  • O exemplo que a professora deu sobre experiências de projetos já realizados.
  • A cortesia, a forma de socializar o conhecimento, a segurança, a simpatia.
  • Utilização dos valores na formação das crianças, principalmente, trabalhar para sensibilização, uso criativo de ferramentas para o aprendizado.
  • Metodologias para se trabalhar educação no trânsito para crianças.
  • As referências bibliográficas e a interação entre as pessoas, o conteúdo e a professora.
  • Conteúdo
  • Domínio do conteúdo pela facilitadora.
  • Excelente metodologia aplicada.
  • Interação com os alunos.
  • Atividades relacionadas à integração do grupo.
  • Realidade, direcionamento e conhecimento.
  • As dinâmicas
  • O método de ensino utilizado.
  • As dinâmicas, os recursos visuais (vídeos), a simpatia da professora.
  • Os materiais e recursos utilizados, a experiência da palestrante e a motivação que nos trouxe.
  • Entre muitos pontos fortes, a interação que as dinâmicas proporcionaram ao grupo foi excelente.
  • As atividades práticas.
  • Material teórico e vídeos.
  • Vídeos, dados e conteúdo em geral.
  • Aprendizagem do conteúdo.
  • As dinâmicas.
  • Os vídeos.
  • Formas de trabalhar a educação para o trânsito usando recursos como as paródias, crônicas, arte, fantoches, mas principalmente a interdisciplinariedade, multidisciplinariedade e transversalidade – Amei.
Você recomenda o curso? Por quê?
  • Porque nos capacita e qualifica para o trabalho prático e cotidiano que fazemos. (Maria Inez)
  • Sim, porque foi um curso produtivo para o nosso ensino na educação de trânsito.
  • O instrutor demonstra grande conhecimento da temática, por isso o curso se torna bastante proveitoso.
  • Porque nos ajuda o que e como fazer o trabalho, até mesmo a nos comportar diante do público.
  • Para nos dar mais condições de desenvolver nosso trabalho em educação para o trânsito.
  • Sim, para obter esclarecimentos sobre educação de trânsito.
  • Sim, pois o mesmo dá um direcionamento prático de como trabalhar o tema trânsito não só na sala de aula, mas na vida. (Eliene Moura)
  • Sim, porque esclarece muitos pontos de como trabalhar a educação de trânsito junto às faixas etárias.
  • Com certeza, pois é muito enriquecedor e nos leva à reflexão para adotar valores importantíssimos para viver bem. (Mell Ximenes)
  • Sim, devido ao conteúdo ser de grande importância a qualquer indivíduo da sociedade e a competência da professora quanto ao conteúdo (domínio). (Alzinete dos Reis)
  • Pela importância que o tema abordado despertou nos participantes interessados na melhoria da qualidade de vida no trânsito. (Sueli Andrade)
  • Para que possamos ficar sempre informados. (Nazaré Benícios)
  • Sim, pela importância que o tema abordado, segurança para o trânsito, para a qualidade de vida.
  • Sim, porque o conteúdo vai direto no ponto fraco, mostrando direcionamento.
  • Sim, é sempre bom novas possibilidades de conhecimento.
  • Sim, porque é excelente para os profissionais que trabalham na área de educação de trânsito. (Solene de Paula)
  • Sim, porque capacitar é um instrumento de (re) avaliar condutas e de despertar para novas leituras e (re) leituras. (Márcia Sampaio)
  • Contribui para as atividades para educadores. (Paulo Santarén)
  • Porque precisamos de mais multiplicadores para a educação para o trânsito e formar cidadãos conscientes e cooperantes na segurança de todos no trânsito.
  • Recomendo porque é um conteúdo importante para aprimorar metodologias na escola, no trabalho, nas entidades que pertencem ao SNT, em especial, coordenadoria de educação. (Elizabeth Carvalho de Oliveira)
  • A temática precisa ser potencializada a outros setores da sociedade (disseminação da ET).
  • Recomendo porque ele ensina de uma forma prática e didática como se efetiva uma prática de educação no trânsito.
  • É muito interdisciplinar.

Semana Nacional do Trânsito é tema do Sem Censura Pará de hoje, dia 23

Este foi um dos assuntos do programa desta sexta - 23/09/2011 - 15:22


A Professora de Educação para o Trânsito de Santa Catarina, Irene Rios, participou do Sem Censura Pará desta sexta, dia 23. Irene Rios falou sobre a participação na Semana Nacional do Trânsito em Belém, que terá o tema: "Trânsito de Belém: a segurança é responsabilidade e todos".




No segundo bloco, a entrevistada foi com Nazaré Azevedo, que falou sobre o trabalho do grupo “Frutos do Pará”. Para finalizar, o programa teve um bate-papo sobre “Arte e Patrimônio”, com a doutora em Arte-Educação, Ana Mae Barbosa.

Fonte:

site=10&pag=conteudo&mtxt=23611&cabeca=Semana%20Nacional%20do%20Tr%E2nsito%
20%E9%20tema%20do%20Sem%20Censura%20Par%E1%20de%20hoje,%20dia%2023 - Acesso em 24/09/2011






Carros são usados para transporte individual, aponta pesquisa do Ipea

trânsito sp (Foto: Nelson Antoine/Foto Arena/AE)

Instituto diz que tal comportamento no Brasil cresceu nos últimos 15 anos.

Estudo defende políticas para estimular o uso de bicicletas.

Trânsito em São Paulo
(Foto: Nelson Antoine/Foto Arena/AE)
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quinta-feira (22) o Comunicado nº 113 – Poluição veicular atmosférica, que apresenta um panorama sobre as emissões de poluentes atmosféricos veiculares no Brasil e analisa o programa de controle e mitigação dessas emissões. O estudo critica, espeificamente, o uso do carro para transporte individual, um hábito comum entre os brasileiros.

A divulgação integra a programação da Semana da Mobilidade que o Ipea organiza entre esta quarta-feira (21) e quinta-feira. As atividades fazem parte do movimento Dia Mundial Sem Carro. Entre as soluções apontadas para a problemática da poluição veicular está o incentivo do uso de transporte público e de veículos sem emissões, com destaque para as bicicletas.

De acordo com o Ipea, nos últimos 15 anos, o sistema de mobilidade urbana no Brasil se caracterizou pelo crescimento do transporte individual motorizado e consequente redução do uso do transporte coletivo. "Do ponto de vista da eficiência energética e ambiental, é uma tendência bastante preocupante", aponta o documento.

Enquanto a frota de automóveis cresceu 7% ao ano e a de motocicletas, 15%, o transporte público perdeu cerca de 30% da demanda no período. O Ipea contribui o aumento à expansão da indústria automobilística no país aliada ao aumento de renda da população, desde 2003, ampliou a base de consumidores dos veículos particulares.

Outro aspecto que estimula o uso individual de veículos automotores, segundo o Ipea, é o fato de que o uso de carros e motos pela população torna-se cada vez mais barato em relação ao custo de se utilizar o transporte público, aumentando a demanda sobre o sistema viário.

"A indústria automobilística representa entre 13% e 14% o Produto Interno Bruto do país. É gerador de emprego e renda. Não somos contra a indústria, mas temos que pensar em como trabalhar com o transporte público nas cidades, para as pessoas deixarem os carros para momentos de lazer", afirmou o secretário nacional de transportes do Ministério das Cidades, Luis Carlos Bueno, durante o evento.

Saúde pública
 
Ainda de acordo com o levantamento, 200 doenças estão associadas aos poluentes veiculares liberados na atmosfera, sendo o monóxido de carbono, o CO2, o mais prejudicial. "São Paulo tem 3 mil mortes por ano em função disso, segundo um estudo da USP", disse o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, Carlos Henrique Carvalho, durante a apresentação do comunicado.

Efeitos nocivos dos principais poluentes veiculares na atmosfera
Monóxido de carbono (CO)
Atua no sangue, reduzindo sua oxigenação, e pode causar morte após determinado período de exposição à determinada concentração.


Óxidos de nitrogênio (NOx)
É parte do "smog" fotoquímico e da chuva ácida. É um precursor do ozônio (O3), que causa e/ou piora problemas nas vias respiratórias humanas. Também provoca danos a lavouras.

Hidrocarbonetos - compostos orgânicos
voláteis (HC)


Combustíveis não queimados ou parcialmente queimados formam o “smog”, uma fumaça densa, e compostos cancerígenos. É um precursor do ozônio (O3).

Material particulado (MP)

Pode penetrar nas defesas do organismo, atingir os alvéolos pulmonares e causar irritações, asma, bronquite e câncer de pulmão. Degrada os imóveis próximos aos corredores de transporte.

Óxidos de enxofre (SOx)

Forma a chuva ácida e degrada vegetação e imóveis, além de provocar problemas de saúde.
 

"A intensidade dos ruídos e dos poluentes atmosféricos provoca danos sérios à saúde humana. No caso da poluição visual, os impactos geralmente estão associados à degradação e desvalorização do ambiente, com reflexos na economia local", afirma o estudo do Ipea.
 
Combustíveis renováveis 
Os veículos automotores produzidos, atualmente, poluem menos de 10% do que poluía um veículo similar na década de 1980, quando se trata de poluentes regulamentados pelo Proconve, programa do governo que exige a redução das emissões de forma gradativa por parte de investimentos tecnológicos da indústria automobilística.

Somado ao avanço tecnológico,o estudo mostra a vantagem brasileira pela aposta em combustíveis renováveis, como o etanol e o biodiesel. De acordo com o anuário da Agência Nacional do Petróleo, citado no estudo, atualmente, cerca de 50% é o mix de venda de álcool combustível e da gasolina C, em função da popularização dos carros flex.

"A introdução desse modelo de veículo diminuiu a desconfiança que o consumidor tinha em relação aos carros movidos a álcool provocada pelos desabastecimentos constantes do combustível", aponta o levantamento do Ipea.

A preocupação do estudo aponta para o saturamento futuro do sistema de transporte. De acordo com Carvalho, nos Estados Unidos há 70 carros para cada 100 habitantes. Por enquanto, no Brasil, essa relação é de 15 carros para cada 100 habitantes. No entanto, a previsão é de que o país chegue à marca norte-americana nos próximos anos. "Se hoje está ruim, no futuro estará muito pior. É preciso que o Brasil invista no sistema público de transporte e em infra-estrutura para bicicletas", ressalta o técnico do Ipea.

Compare as emissões de CO2 por tipo de veículo
Modalidade de emissão transporte Emissões ocupação
quilométricas (kg CO2/km)
Ocupação média veicular (pessoas) kg CO2/Passageiro km Índice de emissão (metrô = 1)
Metrô 3,16 900 0,0035 1,0
Ônibus 1,28 80 0,0160 4,6
Automóvel 0,19 1,50 0,1268 36,1
Motocicleta 0,07 1,00 0,0711 20,3
Caminhões 1,28 1,50 0,8533 243,0

Fonte: Ipea

http://g1.globo.com/carros/noticia/2011/09/carros-sao-usados-para-transporte-individual-aponta-pesquisa-do-ipea.html - Acesso em 25/09/2011

Pesquisador cria sistema anti-colisão que previne acidentes de trânsito





Segundo dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a distração ao volante representa 8% dos acidentes de trânsito no Brasil. Para evitar as colisões laterais causadas por este motivo, foi desenvolvido na Escola Politécnica (Poli) um sistema de alerta anticolisão com o objetivo de avisar o motorista quando um veículo se aproxima pelo ponto-cego de seu veículo.

O sistema é fruto do mestrado do engenheiro Eduardo Bertoldi, que foi orientado pela professora Lucia Vilela Leite Filgueiras. O estudo Sistema anti-colisão de alerta ao motorista com o uso de estímulo auditivo e háptico levou três anos para ser concluído e utilizou games de corrida open-source (acesso aberto ao código-fonte) nas simulações e coletas de dados.

“Com o auxílio do jogo eletrônico medimos o tempo de reação média dos condutores. Percebemos que após a introdução do sistema de alertas o tempo de reação diminuiu, ou seja, os condutores reagiram mais rápido à possibilidade de acidente”, relata Bertoldi.

O sistema possui sensores instalados nas laterais do veículo e dois tipos diferentes de alarmes na parte interna do carro. De acordo com o engenheiro, os sensores laterais são capazes de identificar veículos a vinte metros de distância, em rota de colisão. Dessa forma, caso o sistema detecte uma situação de possibilidade de colisão, dois alarmes internos são acionados para estimular o motorista a evitar o choque: um bip com som tridimensional (3D) e um alerta vibratório situado no assento do motorista, próximo ao joelho.

Os alertas, situados em todo o interior do veículo, também diferenciam o lado da colisão e possui intensidades que variam de acordo com a iminência da batida. “Os alertas trabalham com sons graves e intensos e vibram em diferentes intensidades também. Tudo isso para que o motorista não precise processar muitas informações e possa reagir com a rapidez necessária para evitar o acidente ” descreve Bertoldi.

O pesquisador ressalta que o equipamento, de fácil instalação, pode ser acoplado ao sistema elétrico do carro e possui baixo custo. “O sistema funciona como um elemento opcional, que proporciona mais segurança para o motorista. É um aparelho muito próximo a um sensor de estacionamento e com um custo estimado inferior a R$100, 00, que pode ficar ainda mais barato com uma produção em grande escala”.

Testes e desenvolvimento

O desenvolvimento do sistema anticolisão foi dividido em duas etapas. A primeira contou com a participação de doze voluntários e avaliou o ambiente virtual de testes. Neste período, foram testados os estímulos visuais que o jogo virtual causava nos voluntários e suas reações típicas, na iminência do acidente.

“Verificamos que a reação mais comum aos motoristas é desviar bruscamente o volante quando estão próximos à colisão. Esta reação pode ser perigosa porque pode atingir veículos que se movimentam do outro lado”, diz o engenheiro.

Na segunda etapa de testes, foram medidas as reações aos alarmes. Com a participação de 23 pessoas, durante três dias de testes, o equipamento mostrou-se eficiente como alerta e obteve resultados satisfatórios no que diz respeito ao possível desconforto que poderia causar nos condutores e à incidência de ‘alarmes falsos’.

“Conseguimos evitar que os alarmes não assustassem ou causassem incômodo aos condutores e também reduzimos a incidência de erros do sistema”, afirma o pesquisador. Apesar de diminuir o número de colisões laterais causadas pelo ponto-cego ou pela distração dos motoristas, o protótipo ainda necessita de mais testes, com um número maior de pessoas, para ser otimizado e implementado no mercado.

Da Agência USP de Notícias

Fonte:

24 de set. de 2011

TRÂNSITO: Uma verdadeira selva urbana



Edilson Fernando Cardoso Júnior*

Que na selva impera a lei do maior, do mais forte e do mais esperto isso já se sabe, contudo, tal assertiva admite-se apenas e tão-somente na selva. Porém, não é o que temos observado no dia-a-dia dos centros urbanos.
Assim, o corre-corre desses centros tem transformado a convivência entre homens em uma verdadeira selva de pedras, já que pessoas tentam a todo custo aplicar a lei do mais forte, e isso não é mais “privilégio” das chamadas grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e outras. Não precisamos ir muito longe, basta apenas pararmos por alguns minutos às margens de umas das avenidas da capital maranhense, por exemplo, para constatarmos as mais diversas situações de falta de educação e de desrespeito às normas de trânsito e de outras convenções sociais, tudo por conta das famosas desculpas: “Irei chegar atrasado ao serviço”; “levarei uma bronca do chefe se chegar atrasado”; “a culpa é do gestor público que não melhora nossas vias”; “a culpa é das autoridades de trânsito que não fiscalizam”, e por ai vai, de acordo a peculiar criatividade do brasileiro.
Contudo, tal fato tem trazido resultados danosos à sociedade, ou seja, o número das várias formas de violência no trânsito vem aumentando vertiginosamente e estas se traduzem em acidentes de trânsito com vítimas fatais e não fatais, bem como em discussões que resultam muitas vezes em lesões corporais e até mesmo homicídios.
Por isso, quando se diz que a violência no trânsito vem aumentando consideravelmente, não é com base no senso comum, mas sim nos tristes dados estatísticos produzidos por Instituições sérias, como o DENATRAN e o IPEA, por exemplo. Para se ter uma idéia, no Brasil, até o dia 20 de setembro de 2011 o trânsito já havia feito 75.443 vitimas fatais e deixado a marca de 247.844 pessoas hospitalizadas. São dados gritantes oferecidos pelo Movimento Chega de Acidentes (www.chegadeacidentes.com.br), lançado em setembro de 2009 por entidades que militam contra a violência no trânsito como a ABRAMET (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), a ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), a CESVI BRASIL (Centro de Experimentação de Segurança Viária) e a AND (Associação Nacional dos Departamentos de Trânsito); e que demonstra a verdadeira guerra presente no trânsito, onde só há perdedores. Além desses dados, que estão devidamente registrados, existe a chamada “cifra negra”, que é a resultante daqueles acidentes que nem sequer chegaram ao conhecimento das autoridades e não foram registrados.
Outro fato que não se pode deixar de se considerar é que não existem ainda mecanismos eficientes para medir o trauma psicológico que um acidente de trânsito causa, não só naquelas pessoas envolvidas diretamente, mas também nos familiares e amigos, pelo sentimento de perda e de impotência.
Com isso, como se não bastasse a perda do maior bem jurídico tutelado e o melhor presente recebido de Deus que é a vida, existem ainda as perdas econômicas causadas pelos acidentes de trânsito. Para que fique claro o que estamos afirmando e ainda segundo o Movimento Chega de Acidentes, os gastos decorrentes de acidentes de trânsito estavam na exorbitante cifra de R$ 66.705.309.199,27 (sessenta e seis bilhões, setecentos e cinco milhões, trezentos e nove mil, cento e noventa e nove reais e vinte e sete centavos), isso mesmo, mais de 66 bilhões de reais já foram gastos em decorrência da falta de educação e desrespeito às leis de trânsito.
Assim, por conta dessa selvageria no trânsito, o Brasil deixou de aplicar recursos em áreas importantes como habitação, saúde, educação e segurança. Nesse sentido, para se ter uma noção, com o dinheiro que já foi gasto, ainda segundo o mesmo Movimento, poderiam ser construídas 1.905.918 casas populares, 1.334 hospitais de reabilitação e adquiridas 572.029 ambulâncias. Vale frisar que esses dados são atualizados 24 horas por dia e, certamente, quando você estiver lendo este artigo, os números já serão piores.
Face aos dados apresentados no Brasil e em outros países, a Organização das Nações Unidas – ONU instituiu, no ano passado, o período de 2011 a 2020 como sendo a Década Mundial de Ações para a Segurança no Trânsito tendo como objetivo a redução em até 50% no número de vitimas fatais no trânsito, uma meta que não é só das autoridades, mas de todos os atores do trânsito.
Nesse contexto, para reduzirmos esses tristes dados, é necessário a adoção de ações já previstas no próprio Código de Trânsito Brasileiro – CTB, em três áreas importantes, Fiscalização, Engenharia e Educação para o Trânsito. Esse tripé é que dá sustentação a um trânsito mais seguro. Porquanto, é necessária maior rigidez na fiscalização das leis de trânsito; melhor planejamento das vias e torná-las trafegáveis e principalmente trabalhar na educação para o trânsito de forma transversal no ensino fundamental, médio e até superior, estimulando nos alunos valores como o respeito, solidariedade, paciência, equilíbrio, compreensão, cooperação e responsabilidade.
Portanto, façamos cada um a nossa parte diuturnamente, sejamos educados, respeitemos as leis de trânsito e as outras convenções sociais, não deixemos apenas para refletirmos e discutirmos sobre um tema tão importante somente na Semana Nacional do Trânsito.

*Oficial da PMMA; Bacharel em Segurança Pública; Instrutor do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da PMMA do Curso de Formação Especial de Sargentos 2008 da disciplina Policiamento Ostensivo Rodoviário de Trânsito; Atualmente Instrutor da Academia de Polícia Militar Gonçalves Dias no Curso de Formação de Oficiais da disciplina Policiamento Ostensivo de Trânsito.
E-mail: edilsonjunior.cardoso@bol.com.br