28 de nov. de 2011

Avaliação do Curso de Formação Continuada para Professores Multiplicadores de Educação para o Trânsito, em São José - SC


Foto: Secretaria de Segurança, Defesa Social e Trânsito

Curso realizado no período de agosto a novembro de 2011, pela especialista em trânsito, Irene Rios. Com carga horária de 40 horas, sendo 24 presenciais e 16 práticas, com os alunos.


Avaliação


Insatisfatório
Regular
Bom
Muito Bom
Ótimo
Conteúdo do curso.


1
7
13
Local do curso
1
4
8
4
4
Metodologia utilizada

1
2
5
13
Domínio dos conteúdos pelo professor


1
2
18
Satisfação de suas necessidades e expectativas.


2
5
14
Aplicabilidade do curso em seu trabalho diário.


2
10
7
Total
1
5
16
33
69

Depoimentos do(as) Professor(as)

Você recomenda o curso? Por quê?

Com certeza. Por intermédio do curso eu tive uma outra visão de trânsito. A minha responsabilidade de ser multiplicadora em educação para o trânsito, não só na sala de aula, mas também na minha família e no trânsito. (Andréia Cristina dos Santos Rubi)

Sim, nos ajudou a ver que é possível realizar em sala de aula, algumas aulas voltadas para a educação no trânsito e que as aulas práticas são as aulas mais bem aceitas e que faz aprender os conteúdos na própria prática. (Janice)

Porque é essencial para todas as crianças e seres humanos ter mais responsabilidade com o trânsito. (Carmem)

Sim. O tema é importantíssimo, pois temos que educar principalmente as crianças para termos um futuro melhor no trânsito. (Pedro)

Sim, todas os educadores devem fazer e praticar no dia-a-dia e levar para o repertório de seu planejamento a conscientização, sobre como agir como motoristas e pedestres. (Kátia Regina Rachadel Abreu)

Sim, com certeza nós, educadores, devemos nos reciclar sempre, buscando novas alternativas para ampliar o repertório do cotidiano escolar. (Silvana Mª de Souza)

Já recomendei aos meus colegas de trabalho e relacionamento pessoal, por ter uma grande importância na vida e convívio familiar. (Benícia Maria Ternus)

Sim, porque o curso é ótimo. Os conteúdos são necessários a todos e de qualquer forma estamos lidando a todo momento com as situações que o tema abrange. (Hilda Maria de Jesus)

Sim, pois a professora tem didática e bastante conhecimento no assunto, o que faz com que o curso seja prazeroso e satisfatório. (Makele Ap. Felizardo)

Com certeza, pois é de fundamental importância para nossa conscientização, mudança de comportamento no trânsito e inserção em nossa prática pedagógica. (Rozemere Ziza Quintino)

Sim, porque é um curso onde você pode conhecer e se conscientizar sobre assuntos que às vezes fica só na teoria, em nossa cidade, fazendo assim docentes mais informados sobre ess assunto tão pouco valorizado nas escolas. (Michele Pereira)

Sim, pois abre muitos leques para melhorar ações teóricas e práticas. (Maria Lucia Florinda)

Sim, acredito que este tema deveria ser abordado em todas as fases educacionais, principalmente na Educação Infantil, onde a criança inicia o seu processo de construção do seu conhecimento. (Maria Aparecida Ramos Erkamann)

Recomendo o curso pelo fato de ser um tema atual, com pouca discussão na academia. Pensando na repercussão que os acidentes de trânsito estão causando nos dias atuais, não tem como deixar de lado tais discussões. (Deise Mara Martins)

Recomendo a todos os professores que estão envolvidos com a educação, inclusive diretores, supervisores e orientadores, podendo assim representarem a escola e se tornarem multiplicadores da Educação para o Trânsito no local onde trabalham. (Rilda Schiavini)

Realização: 
Prefeitura de São José - SC
Secretaria de Segurança, Defesa Social e Trânsito
Secretaria de Educação

Aprendendo a dirigir: dicas e macetes

Como se acostumar com as placas de sinalização quando se está aprendendo a dirigir?



Quando estamos nas primeiras aulas de direção, com o instrutor do lado, temos a tendência de nos "agarrarmos" nele, esperar as instruções, fazer só o que ele manda. É normal inclusive pensar que o instrutor é o melhor motorista do mundo, assim como acreditamos que todo motorista habilitado seja. Afinal, ainda estamos aprendendo tudo: como pisar nos pedais, sair com o carro sem morrer, como passar marchas.... temos só 2 olhos e 3 retrovisores; 2 pés e 3 pedais, aí começamos a pensar que carro foi feito prá ET dirigir. Mas conforma a prática vem, vamos descobrindo que não é bem assim, que vamos usar um comando de cada vez, etc... 

Para fazer tudo isso e ainda olhar as placas de sinalização tem alguns macetes. Lembram das aulas teóricas? Sim, aquelas que a gente procura decorar, memorizar as placas para a prova? Isso acontece porque ainda não se tornou significativo para nós, alunos, a importância real das placas enquanto ainda não começam as aulas práticas. 

1º. Temos de saber o que significa cada placa: não adianta ver uma e não entender a mensagem que ela está dando. por exemplo, placa de curva não tem segredo, pois é tudo torta mesmo, umas mais tortinhas, sinuosas, que indica curva braba, e outras menos sinuosas, mas todo mundo sabe que é curva. 

2º Se vc pretende virar numa rua, então já tem que ir prestando atenção um trecho antes e olhando rápido se tem placa indicando que é proibido convergir ou se é rua sem saída. 

3º Outras placas de sinalização a gente vai visualizando como parte do cenário do trânsito. Lembram quando o professor de teórica diz que para dirigir temos de ter visão periférica? Visão Panorâmica? Significa que dirigimos olhando prá tudo como se fosse um animal á espreita ou um soldado reconhecendo o território. Dirigir não é só olhar prá frente numa direção só, é ir treinando a visão. 

4º Treine a visão panorâmica prá olhar prá frente, mas também prá ter visão do que acontece na frente, dos lados, atrás do seu carro, e também para ver as placas. Tudo bem que isso vem com o tempo, dirigindo, mas tornar isso significativo logo no começo ajuda bastante. 

5º Uma dica: quando estiver dando uma caminhada na cidade ou de dentro do ônibus mesmo ou como carona num carro tente ampliar essa visão, tipo: cadê as placas?Uma diferença entre o pedestre habilitado e não habilitado é que o pedestre habilitado usa sua visão e instinto de motorista catando as placas. Na verdade, nos tornamos melhores pedestres depois de habilitados porque aprendemos a ter visão ampla e a desconfiar de tudo no trânsito. 

6º depois que vc for começando a procurar as placas de dentro do ônibus ou a pé no caminho até a autoescola vai perceber que nota as placas com mais facilidade e isso vai ajudar na aula. 

Treinar a visão é tudo. Visão ampla, visão de soldado na guerra, visão de predador no trânsito.
Parou na sinaleira/farol/semáforo? Dá aquela olhadinha pros lados sem esquecer de controlar o sinal verde. Vão ver que em breve estarão craques. 

Bons treinos, condutores! 

Escrito por Márcia Pontes no blog: http://thesys.blog.uol.com.br/

27 de nov. de 2011

Prof. Pardal educa para o trânsito através dos seus cordéis.

NO TRÂNSITO DO DIA A DIA SEJA UM VEÍCULO DA PAZ

Autor: Gerardo Carvalho (PARDAL)

Estamos vivenciando
A cada dia que passa
Uma onda de violência
Que invade lares e praça
Precisamos dar um basta
Só assim é que se afasta
Qualquer tipo de ameaça.

Ameaça que se expressa
Em atitude violenta
Por u’a besteira qualquer
A cabeça logo esquenta
Quando o melhor é pensar
Dentro de si  cultivar
Uma energia que acalenta.

Uma energia que afugenta
Toda e qualquer violência
Que sobretudo no trânsito
É o que se vê com freqüência
Que nada de bom isso traz
O jeito é buscar a PAZ
Pra melhorar a convivência

Convivência que implica
Num bom relacionamento
Já que a natureza humana
Exige a todo momento
Como animal social
Viver em paz é o ideal
Pro seu próprio crescimento!

Crescimento como gente
Que é capaz de abdicar
Um pouco dos seus direitos
Pra poder proporcionar
O bem do seu semelhante
E assim a cada instante
A PAZ poder se afirmar.

Se afirmar como u’a saída
Razoável e inteligente
Já que em nossa convivência
Cada um é diferente
E estamos na obrigação
De aceitar o nosso irmão
Na forma que se apresente.

O condutor de veículos
Todo pedestre e ciclista
No trânsito do dia a dia
Não devem perder de vista
Que a regra do bem viver
É nunca procurar ser
Uma pessoa egoísta.

(...)

Com muito mais alegria
Porque existe respeito
Cada elemento do trânsito
Sabendo que o seu direito
Não pode ir mais adiante
Do que o do seu semelhante
Pra evitar qualquer despeito.

Pra evitar qualquer despeito
A calma sempre é preciso
A humildade é uma virtude
Que nunca traz prejuízo
Quem usa agressividade
Em vez da cordialidade
Na certa não tem juízo.

Que se cresça a consciência
De que cada um é capaz
De combater a violência
Que às vezes é tão voraz 
No trânsito do dia a dia
Convivendo com harmonia 
Seja um veículo de paz. 

Fonte:   
http://pardalcordel.blogspot.com/2011/03/prof-pardal-educa-para-o-transito.html?zx=2d7d1170cdd5903f - acesso em 27/11/2011

24 de nov. de 2011

Imprudência é principal causa de acidentes em rodovias, diz estudo

Pesquisa levantou dados de acidentes em 533 trechos de estradas brasileiras. Duas das 10 rodovias com maior número de acidentes ficam em São Paulo.

O comportamento imprudente do motorista é o principal causador de acidentes nas rodovias federais do Brasil. É o que aponta um estudo realizado pelo Núcleo CCR de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral, com dados dos anos 2005 a 2009, e divulgado nesta quarta-feira (23) em São Paulo.

Segundo o professor Paulo Resende, coordenador da pesquisa, essa conclusão partiu do levantamento dos tipos de acidentes registrados nesse período em 533 trechos de estradas brasileiras, totalizando 25 mil km de vias. Os dados foram levantados junto à Polícia Rodoviária Federal e concessionárias.

Ocorrências como colisão, abalroamento (mudança de faixa com choque lateral) e saída de pista, que respondem respectivamente por 37,45%, 22,34% e 16,35% de todos os casos de acidentes em 2009, são considerados imprudência do motorista pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Dos 10 trechos com maior número de acidentes, dois deles ficam em São Paulo: a Rodovia Castello Branco (SP 280) e a Rodovia Presidente Dutra (BR 116-SP). Para Resende, fatores como alta velocidade, excesso de confiança, manobras perigosas e falta de experiência ao volante são os grandes responsáveis por ocorrências com feridos e mortos em rodovias públicas e privadas no período analisado.

Qualidade das rodovias

A pesquisa aponta que, entre 2005 e 2009, o número total de acidentes com feridos diminuiu 10,4% nas rodovias privadas. Porém, nas rodovias públicas, esse índice subiu 12,08% no mesmo período. Em acidentes com mortes, entre 2005 e 2009, os índices permaneceram mais ou menos os mesmos: cerca de 6% nas ocorrências aconteceram em rodovias públicas e aproximadamente 3% em rodovias privadas.

Contudo, para Resende, não existe a possibilidade técnica de comprovar que uma determinada rodovia é mais perigosa que a outra. "Os acidentes acontecem porque, em uma estrada com melhores condições de tráfego, o comportamento do motorista é de imprimir velocidade". "Já em uma estrada precária, de pista única, menos movimentada, o motorista acha que consegue fazer uma ultrapassagem arriscada por conhecer a rodovia", completa Resende.

Para o pesquisador, o comportamento do brasileiro precisa ser adequado nos dois casos. "O motorista precisa começar a conviver com estradas boas e ter responsabilidade nas estradas ruins".

23 de nov. de 2011

Epidemia mortal e invisível acelera no Brasil profundo

As motos já matam mais do que os carros, no Brasil. A virada aconteceu em 2007, e desde então a diferença só vem aumentando. Em 2009, as mortes de motociclistas ultrapassaram as de pedestres e alcançaram o topo do ranking de mortes por acidentes -qualquer tipo de acidente, não só de trânsito. Em 2010, foram 10.134 mortes de motoqueiros, contra 9.078 de pedestres e 8.659 de ocupantes de automóveis, segundo estatísticas do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), tabuladas pelo Estado a partir do site do Datasus.

O mais assustador é que enquanto as mortes por atropelamento caíram 30% quando comparadas às de 1996, as de motociclistas cresceram 1.298% no mesmo período. Nos últimos dez anos, 65.671 motociclistas morreram em acidentes pelo País. É uma quantidade de vidas perdidas equivalente aos soldados norte-americanos mortos durante toda a Guerra do Vietnã.


As mortes de motociclistas são uma epidemia, uma das piores que o Brasil já enfrentou. Mas é uma epidemia silenciosa, pouco divulgada. Mesmo quando o Ministério da Saúde chamou a atenção para o crescimento das mortes no trânsito, de modo geral, há poucos dias, preferiu enfatizar os efeitos nocivos do álcool e sua relação com os acidentes de transporte.

Quando se misturam as mortes de motociclistas às de ocupantes de automóveis e pedestres, na categoria genérica “acidentes de trânsito”, perde-se o foco do problema principal. Nos últimos 15 anos, o aumento das mortes de condutores de motocicletas e motonetas foi 10 vezes maior do que o crescimento do número de vítimas de ocupantes de automóveis. Só armas de fogo provocam mais mortes violentas do que as motos, no País.

Uma das razões de essa epidemia sobre duas rodas não ser percebida é que ela ocorre, principalmente, no interior do Brasil. As maiores taxas de mortes de motociclistas não estão nas grandes cidades. Na verdade, São Paulo está em apenas 13º lugar no ranking das capitais em mortalidade de motociclistas. O Rio de Janeiro, em 15º. A campeã, com uma taxa três vezes maior, é Boa Vista (RR), seguida de perto por Palmas (TO).

Quando se dividem as mortes pela população ou pela quantidade de motos e motonetas que há em cada cidade brasileira, destacam-se municípios do interior do Piauí, áreas rurais do Centro-Oeste e capitais do Norte. São municípios como São Gonçalo do Piauí, Ribeirãozinho (MT) e Aurora do Tocantins.

Em número absolutos, as mortes em cada uma dessas cidades podem não impressionar. São duas, três, dez por ano. Por isso não provocam tanto barulho. Mas, quando somadas, configuram uma epidemia só comparável à provocada pelos assassinatos. As vítimas têm o mesmo perfil: são jovens de 20 a 29 anos, do sexo masculino e baixa renda. Nessa faixa etária, nem câncer, nem infarto nem nenhuma outra doença mata mais do que as motos. Só as armas de fogo.


A principal causa dessa explosão do número de mortes de motociclistas é fácil de identificar: o aumento explosivo do número de motos em circulação. De 2000 a 2010, a frota de duas rodas aumentou 4 vezes de tamanho no Brasil. No mesmo período, as mortes de motociclistas aumentaram exatamente na mesma proporção. Se não bastasse, há uma fortíssima correlação estatística entre a quantidade de motos em circulação em uma cidade e o número de motociclistas mortos, um coeficiente de 0,9 -num máximo de 1.

O que aconteceu é que o aumento da renda no interior do País associado às facilidades de crédito produziram um “boom” de motos e motonetas. Elas passaram a ser o principal meio de transporte individual do Brasil profundo, aposentando cavalos, jegues e bicicletas. Nessas cidades pequenas do interior, praticamente ninguém morria por acidente de moto antes da segunda metade da década passada -simplesmente porque não havia motos, e onde havia, eram peças raras.

A expansão explosiva da frota de duas rodas associada à imperícia (no caso do interior) e à imprudência (nas metrópoles) é a principal causa da epidemia de mortes de motociclistas. As mortes aumentam a cada ano, junto com o tamanho da frota.



A taxa de mortalidade pela frota dobrou de cerca de 4 por 10 mil motos em 1998 para pouco menos de 8/10 mil motos em 2006. Desde então ela vem caindo, até chegar a 6,2/10 mil motos no ano passado. É uma taxa bem maior do que a de mortes de ocupantes de automóveis, que tem se mantido estável em pouco mais de 2/10 mil automóveis. Ou seja: é três vezes mais provável um motociclista morrer num acidente do que o ocupante de um carro.
Isso mostra que se não houver políticas públicas para enfrentar o problema, cada vez mais jovens morrerão no interior do Brasil, assim como nas metrópoles, à medida que a frota de duas rodas continuar acelerando. Já são 28 por dia.

“Motorista sustentável” quer incentivar práticas socioambientais

São Paulo será o ponto de partida para mais uma iniciativa socioambiental que pretende ganhar alcance nacional nos próximos meses. Idealizada pela produtora e promotora de eventos 18 Cinema e Marketing, a campanha “Motorista sustentável” tem como intuito incentivar cada indivíduo, entre os utilizadores de veículos automotores, a adotar pequenas práticas que, em grande escala, podem acarretar em enorme benefício ao meio ambiente, trazendo ainda oportunidades a uma ampla esfera de negócios ligados ao setor automotivo.

 “Estamos falando de um segmento extremamente multiplicador, com players avançando significativamente na realização de práticas benéficas ao meio ambiente. Nosso papel, nessa iniciativa, é atuar como um facilitador de processos, tanto na divulgação de conteúdo pertinente como no auxílio à realização de parcerias”, explica Sergio Lerrer, profissional à frente da 18 Cinema e Marketing e idealizador do projeto.

A iniciativa tem como peça principal o Guia do Motorista Sutentável, que terá tiragem inicial de 100 mil exemplares e será distribuído gratuitamente em estabelecimentos parceiros como lava-rápidos, postos de gasolina, centros automotivos, auto-escolas e estacionamentos de shopping centers.

O livreto, que deve ser lançado na segunda quinzena de dezembro, trará dicas sobre como e onde descartar pneus, baterias e óleo usados, indicando ainda locais e empresas que praticam condutas em acordo com quesitos sustentáveis.

Também integra a estratégia de divulgação o site www.motoristasustentavel.com.br, perfis em redes sociais, produção de conteúdo, além de anúncios e outras peças publicitárias desenvolvidas, inicialmente, por profissionais parceiros – entre eles Victor Knijnik, vice-presidente de criação da VML.

“A campanha nasce embrionária, mas estamos buscando diversas formas de multiplicá-la. Estamos procurando parcerias com veículos de mídia e também com auto-escolas, visando participar da formação de novos condutores com conteúdo pedagógico, tendo os instrutores como grandes replicadores”, acrescenta Lerrer.

O projeto “Motorista sustentável” possui parcerias diretamente ligadas à indústria automotiva, especialmente aqueles que, de alguma forma, trazem como proposta básica ou aplicam práticas socioambientais em seus negócios.

Entre eles estão a Lwart Lubrificantes, que atua na coleta e reaproveitamento do óleo automotivo; Carglass, reparadora de vidros automotivos com projeto de reciclagem para o material trocado; Baterias Cral, que oferece pontos de coleta de produtos usados; e DryWash, rede de limpeza de veículos que não utiliza água. Também apoia a iniciativa a Aslog (Associação Brasileira de Logística).

Fonte: Exame.com

Disponível em: 

21 de nov. de 2011

O Trânsito na Disciplina de Língua Portuguesa

Irene Rios

A disciplina de Língua Portuguesa está presente em todas as situações de ensino e aprendizagem, envolve comunicação e serve de instrumento de construção de conhecimentos em todas as áreas e temas. Por isso proporciona inúmeras possibilidades de trabalho com os temas transversais. Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais:

Os objetivos de Língua Portuguesa salientam também a necessidade de os cidadãos desenvolverem sua capacidade de compreender textos orais e escritos, de assumir a palavra e produzir textos, em situações de participação social. Ao propor que se ensine aos alunos o uso das diferentes formas de linguagem verbal (oral e escrita), busca-se o desenvolvimento da capacidade de atuação construtiva e transformadora. O domínio do diálogo na explicitação, discussão, contraposição e argumentação de idéias é fundamental na aprendizagem da cooperação e no desenvolvimento de atitude de autoconfiança, de capacidade para interagir e de respeito ao outro. A aprendizagem precisa então estar inserida em ações reais de intervenção, a começar pelo âmbito da própria escola. (BRASIL, 1997, p. 37)

Sendo assim, os conteúdos dos temas transversais, podem estar contextualizados com a aprendizagem da língua, fazendo com que o trabalho dos alunos resulte em produções de interesse do convívio escolar e da sociedade. Muitas das palavras e expressões, usadas na linguagem oral e escrita estão relacionadas ao trânsito. A seguir apresentamos um exemplo de atividades transversais relacionadas ao trânsito e a língua portuguesa.

Travessia arriscada

            Atravessar a rua em nossas cidades é um desafio. Em determinados lugares, é preciso fazer uma grande caminhada até encontrar uma faixa de pedestre ou uma passarela. Após encontrar a tal faixa, para atravessar, tem que esperar, esperar e esperar.
Sinto isso na própria pele. Quando saio da universidade, preciso atravessar uma pista de mão dupla, com quatro faixas. Caminho até a faixa de pedestre e paro, aguardando a boa educação dos condutores. Depois de alguns minutos, alguém resolve parar, geralmente é um homem que aproveita para dizer alguma “gracinha”.
Mesmo vendo que o motorista de uma das faixas parou, só arrisco a travessia quando tenho certeza de que o condutor da faixa ao lado também está com o veículo parado. Muitos pedestres são atropelados porque não tomam tal precaução, ou seja, se precipitam e são atingidos pelos veículos da outra faixa.
Atravesso até o centro da pista, pois geralmente os condutores das faixas contrárias não pararam. Fico ali sem me mover, feito uma estátua, com veículos passando pelos dois lados. Passam tão perto que posso sentir o vento provocado por eles em meu corpo. Estico o corpo o quanto posso, permanecendo em posição de sentido. Coloco o quadril bem para frente, com receio de que seja atingido por algum dos veículos. Nesse momento, agradeço por não ser obesa.
Por incrível que pareça, muitos motoristas, mesmo percebendo a minha condição de perigo, seguem em frente sem dar a mínima importância.
Enfim, quando eles resolvem parar, termino a travessia. Chegar ao outro lado da rua é uma conquista. Dá uma sensação de alívio e de vitória ao mesmo tempo.

Temas: Pedestre, sinalização, respeito.

Atividades Reflexivas:

1.      Quais as atitudes corretas e incorretas citadas na crônica?
Resposta pessoal

2.      Comente as atitudes dos motoristas em relação aos pedestres.
Resposta pessoal

Atividades Gramaticais: artigo e numeral

1.      Retire e classifique os artigos do 1º parágrafo do texto em definidos e indefinidos.
a: definido
um: indefinido
uma: indefinido

2.      No 2ª parágrafo da crônica há três artigos em contração com preposição. Encontre-os e retire-os
Na, da, dos.

3.      Retire do 2º parágrafo, dois numerais, classificando-os.
Dupla: numeral multiplicativo
Quatro: numeral cardinal.

4.      Assinale as alternativas corretas:

a) No 3º parágrafo há:
(    ) três artigos no plural
(    ) Um artigo em contração com a preposição “em”.
( X ) Um artigo em combinação com preposição “a”.

b) No 4ª parágrafo há:
( X ) um numeral cardinal                (    ) dois numerais ordinais
(    ) um numeral multiplicativo        (    ) dois numerais fracionários

c) No 5º parágrafo há:
(    ) dois artigos masculinos
( X )  dois artigos femininos
(    ) dois artigos no plural

É importante salientar que o ensino da língua não pode estar limitado a um tipo de texto. Na disciplina de língua portuguesa são estudadas diversas formas de linguagem oral e escrita, envolvendo diversos estilos de textos, que possibilitam ao professor uma grande quantidade de opções de temas para desenvolver juntamente com os conteúdos correspondentes a grade curricular. Quanto à linguagem oral, consta nas Diretrizes Nacionais de Educação para o Trânsito no ensino Fundamental que:

É fundamental que os alunos tenham acesso às diferentes formas de expressão escrita, coletadas em diversas fontes: livros, jornais, revistas, panfletos, folhetos, dicionários, enciclopédias, guias, gibis, etc. O trânsito pode ser trabalhado, especialmente, a partir da leitura, análise e interpretação de textos jornalísticos, pois é bastante comum encontrar nos jornais matérias sobre o assunto. No entanto, folhetos educativos, livros paradidáticos e de literatura, crônicas, quadrinhos, entre tantos outros recursos podem suscitar debates e reflexões. (BRASIL, 2009, p. 12 a 13).

Sobre a linguagem escrita relacionadas ao trânsito, os estudantes devem ser estimulados a produzir textos que contenham sua percepção sobre o trânsito de sua cidade. Os alunos, principalmente os adolescentes, podem contribuir na criação slogans, de panfletos, de cartazes e de outros materiais educativos para o trânsito.

Segundo Rozestraten (2004, p.19)

[...] temos um vocabulário especial de trânsito: todos os verbos que indicam movimento: andar, subir, descer, passar, correr, acelerar, desacelerar, frear e atravessar. Estes verbos podem ser acompanhados de advérbios indicando diversas modalidades: depressa, devagar, lentamente, rápido, continuamente. Temos uma série de palavras que se referem ao espaço: perto, longe, próximo, afastado, amplo, restrito, largo, estreito, além dos substantivos de distância, espaço, dimensões, altura, largura, comprimento. 

Assim, a disciplina de Língua Portuguesa possibilita, por meio da interpretação, das formas de convencimento empregadas nos textos e da escrita, capacitar os discentes para o exercício da ética, da cidadania e das condutas seguras no trânsito.

Referências
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares nacionais: In: apresentação dos temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998

______. Departamento Nacional de Trânsito. Diretrizes Nacionais da Educação para o Trânsito no Ensino Fundamental. Disponível em: http://www.denatran.gov.br/download/Portarias/2009/PORTARIA_DENATRAN_147_09_ANEXO_II_DIRETRIZES_EF.pdf. Acesso em: 07 de fev. de 2011.
ROZESTRATEN, Reinier J A. Educando para o trânsito: ensino fundamental. Campo Grande. UCDB, 2005.
SILVA, Irene Rios da. Quem? Eu? Eu Não! E outras crônicas de trânsito. Ilha Mágica Editora. São José, 2007.

12 de nov. de 2011

Década de Preservação da Vida no Trânsito 2011 – 2020, por Dr. Dirceu Rodrigues Alves Jr.


Ações políticas, leis, resoluções precisam ser criadas, integradas, outras modificadas, tudo num curto espaço de tempo para que possamos acompanhar com sucesso o programa de preservação da vida proposto pela ONU.

Atitudes drásticas precisam ser tomadas em nosso país para cumprirmos o que preconiza a ONU (Organização das Nações Unidas) que é a redução dos acidentes de trânsito. Hoje eles atingem 1.300.000 óbitos e 52 milhões de vítimas em nosso planeta.

Não tenho dúvida que a primeira ação brasileira deve ser atuante na educação, seleção e formação do condutor.


A educação de trânsito prevista no Código de Trânsito Brasileiro desde 1997, se aplicada, ou melhor, colocada em prática desde a pré escola (cinco anos) até os dezoito anos não tenho dúvida que nos treze anos de aplicação teremos mudança radical da cultura não só do motorista, mas do pedestre, do usuário do transporte, motociclista, em fim da sociedade como um todo. Essa é a necessidade básica de nossa população para a mudança radical na cultura da mobilidade.


Na seleção há necessidade de uma avaliação mais abrangente com relação ao estado psicológico e mental dos candidatos. Isto tem que ter profundidade, maior tempo de avaliação com protocolos e diretrizes construídas pelos profissionais da área com objetivo de excluir o futuro condutor que não respeita a sinalização, que tem compulsão para velocidade, que tem no veículo um escudo, carapaça ou mesmo como objeto de conquista, não o vendo como equipamento para sua mobilidade. É esse indivíduo que no trânsito vai desencadear distúrbio comportamental de leve a grave comprometendo o bem estar físico e mental daqueles que estão no infortúnio do trânsito dos grandes centros.


A Carteira Nacional de Habilitação é uma concessão do estado e que pode e deve ser retirada diante das aberrações que presenciamos no dia a dia.
  
Há que se ter altivez e vontade política para que mudanças radicais sejam colocadas rapidamente em atividade.

Além dessa avaliação médica aprofundada nos seus detalhes temos que entender a necessidade de termos uma formação de condutores com mais exigências, com maior tempo de instrução e quando liberados terem uma fiscalização mais rígida.
 

Não se pode entender que desenvolvendo velocidade entre 30 a 40 km/h no trânsito, fazendo o que chamam baliza (estacionar o veículo), parando num aclive sem deixar o veículo recuar, o candidato possa ser aprovado e lançado no tráfego como conhecedor pleno da direção veicular. Positivamente isso não é verdade. Debutará no trânsito com extremo estresse e em consequência estará sujeito a acidentes. O pobre coitado desconhece coisas básicas como os fatores de risco inerentes ao veículo, as vias, as condições climáticas, ao usuário, pedestre e tantos outros. A inexperiência o levará certamente a adaptar-se no meio adquirindo sérios vícios que irão desencadear outros, mais outros, e pior, jamais retornará para uma reciclagem, não terá uma educação continuada, evoluindo para uma direção repleta de erros que serão eternos.
 

Impõem-se a ampliação do tempo de aprendizagem teórica e prática. A educação de trânsito defensiva, evasiva e a utilização de todos os meios existentes no veículo bem como conhecer as ações física, química, biológica, ergonômica, conhecer a cinemática do trauma. Quem dirige um veículo precisa conhecer leis básicas da física. É necessária também a conscientização do que é a máquina sobre rodas. Sua utilização, seus perigos, suas limitações, etc.
 

Será que o motorista sabe por que o veículo capota, porque rodopia, diferença entre os vários tipos de impacto, obstáculos fixos, móveis, colisões em geral, o que acontece com o passageiro, pedestre e com a sociedade? Quais são as rotas de fuga do veículo no momento de um acidente?
 

Faz-se necessário a introdução de simuladores de direção veicular na formação, educação continuada e até na mudança do tipo de veículo. A tecnologia nos permite fazer simuladas todas as situações adversas. Ao sair desses equipamentos irem para uma pista específica onde se colocaria em prática todo treinamento.

O que representa o mau uso do veículo para o Estado e a sociedade como um todo? 

Custa ao Estado, resgate, hospitalização, evolução em UTI e enfermaria, óbitos, incapacidades temporárias e definitivas. As vítimas deixam de produzir. A faixa etária média de aparecimento dos danos é em torno dos 32 anos. Hoje o brasileiro tem, em decorrência da lei, vida produtiva até os 65 anos. Vemos que deixamos ter produção por morte ou sequelas por 33 anos. Prejuízo inestimável para o país. Lembro que temos no nosso quadro estatístico 38.000 óbitos, 110.000 sequelados no último ano.

Devo mudar o tipo de veículo sem conhecer profundamente suas características?
 
Todo curso tem uma pós-graduação. Nenhum é suficientemente bom para colocar de imediato o indivíduo no meio, é necessária na direção veicular uma especialização no tipo de máquina que vai conduzir. Um estágio supervisionado. A tecnologia evolui de maneira assustadora e temos convicção que muitos dos nossos motoristas não sabem operar seus veículos de maneira ideal. Consumo, queima de combustível, ruído produzido, transtornos causados ao meio ambiente, tudo isso acontece com o total desconhecimento, falta de ensinamento.

Temos que concluir, sem dúvida, que melhor seleção, educação e formação é o tripé básico para qualquer iniciativa com objetivo de respeitar a orientação da Organização das Nações Unidas.


Dr. Dirceu Rodrigues Alves Júnior 

Diretor de Comunicação e do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da ABRAMET
www.abramet.org.br
dirceurodrigues@abramet.org.br


Fonte:  
http://www.perkons.com/?page=noticias&sub=opiniao&subid=719 - Acesso em 12/11/2011

SME leva estudantes ao teatro

Mais de 12 mil alunos das redes municipal e estadual de ensino assistem, até a próxima sexta-feira (11), à peça teatral educativa "Brincando com o trânsito" como parte integrante do projeto "Amigos do Trânsito", encerrado em setembro. A ação é desenvolvida pelo CIET (Centro Infantil de Educação para o Trânsito), departamento vinculado à Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Semuttran), e tem como objetivo levar ao público infantil os conceitos de segurança no trânsito, bem como mostrar a importância de ser responsável como condutor, pedestre ou ciclista.

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O espetáculo apresenta cinco personagens: a Fusquinha, o Juca (que gosta de ser chamado de Justin Bieber), Claudinha Café com Leite, Aninha, menina sapeca de 7 anos e o Paulinho, um garoto de 8 anos muito responsável.

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Com lazer e entretenimento, o enredo do grupo "Teatro in Cena"reforça a importância de atravessar a rua na faixa de pedestre, conhecer e respeitar a leitura  do semáforo, uso do capacete, cinto de segurança e assento de elevação, entre outros aspectos educativos importantes à formação das crianças.

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Alunos da Escola Municipal "Taufic Dumit" assistiram à peça na tarde do dia 8 de outubro

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11 de nov. de 2011

Avaliação teórica: Alunos se preparam para a prova ou para o trânsito?

Quando se fala em prova teórica, há uma questão polêmica que envolve a preparação dos candidatos a primeira habilitação. Os alunos têm estudado para passar na prova ou a preocupação é adquirir conhecimento sobre os direitos e deveres daquilo que será colocado em prática?

No período de 25 de outubro a 07 de novembro deste ano, o Portal do Trânsito realizou uma enquete com internautas sobre a satisfação com o processo de habilitação. 79% deles disseram que o processo de habilitação é falho em alguns pontos e deveria preparar melhor o futuro condutor. Em contrapartida, 21% dos entrevistados acreditam que os futuros condutores estão preparados para enfrentar os desafios do trânsito. No total, 455 pessoas participaram da enquete.

Para realizar a prova teórica do Detran, todo aluno deve ter concluído às 45 horas/aula em um Centro de Formação de Condutores (CFC). A prova contém 30 questões distribuídas de acordo com a carga horária de cada disciplina do curso teórico. Para realizar a próxima etapa, ou seja, para partir para o curso prático, o aluno deve obter um acerto de, pelo menos, 70% das questões.

Para realizar a prova teórica, alunos têm que cumprir 45 horas/aula

Para realizar a prova teórica, alunos têm que cumprir 45 horas/aula

Larson Orlando, coordenador da Coordenadoria de Habilitação no Paraná diz que as perguntas são condizentes com a realidade do trânsito. Segundo ele, “o conteúdo programático das aulas que os candidatos fazem nos CFCs tem a ver com a prática vivenciada no trânsito”.

Eloyluz de Sousa Moreira realizou a prova teórica há seis anos e diz que “todo o processo de habilitação está organizado de tal modo que aquele que paga pelo serviço não está preocupado em aprender a se portar no trânsito, mas sim em não perder mais tempo e dinheiro”. Segundo o estudante de filosofia, o CFC serve, portanto, “como uma espécie de curso pré-vestibular, que não possui a função de formar o aluno, mas sim de torná-lo o mais preparado possível para que responda àquilo que será exigido dele no teste”.

Marília Silva, diretora e gerente da Autoescola Silva, comenta que existem alunos interessados em aprender apenas aquilo que cai na prova, assim como existem alunos preocupados em conhecer mais sobre as responsabilidades da prática no trânsito. “Muitos alunos se interessam bastante pelas aulas e questionam, enquanto outros usam até fone de ouvido na sala de aula”.

Gregg Bertolotti Stella, redator, está tirando a primeira habilitação e realizou a prova teórica há três meses. Segundo ele, “o “conteúdo” que faltou ser trabalhado é justamente aquele que não está na apostila e que não diz respeito diretamente ao exame teórico”. O redator diz que, entre seus colegas que também estão tirando a primeira habilitação, muitos comentavam entre as discussões “que não estavam ali para “perder tempo” com coisas que não iriam cair na prova”.
Elaine Sizilo, especialista de trânsito e consultora da Tecnodata Educacional, diz que toda a equipe de profissionais de formação de condutores dos CFCs deve ter consciência que seu trabalho pode fazer diferença na vida dos futuros condutores e na realidade do trânsito atual. Sizilo acredita que “capacitar o futuro condutor a preservar a vida no trânsito torna-o preparado para passar em qualquer teste, independente da qualidade das questões, mas melhor do que isso: faz do trânsito um lugar mais humano”.

Existe um setor no DETRAN (Departamento de Trânsito) que faz a auditoria dos CFCs para verificar se o conteúdo está sendo passado da maneira adequada, é o que afirma Orlando. “Existe controle e fiscalização para tornar os motoristas mais preparados”.

Mudança de comportamento

Utopicamente, todos deveriam preocupar-se em melhorar a situação e a realidade do trânsito atual.

Futuros motoristas precisam ter uma opinião uniforme sobre o processo de habilitação e existem ferramentas de ensino que possibilitam a educação de trânsito de forma completa e objetiva, com o foco na preservação da vida.

Segundo Sizilo, o uso de técnicas e recursos didáticos diferenciados facilitaria a compreensão dos alunos tanto nas aulas quanto na prova. “O ideal seria desenvolver questões com linguagem mais clara e acessível, que exijam conhecimento teórico do candidato diante de problemas que enfrentará no dia a dia do trânsito, com conteúdos atualizados e diferenciação de técnicas de apresentação das questões, usando fotos, tiras de quadrinho, recortes de notícias, ilustrações, narrativas e até vídeos”.

Escolher uma boa autoescola, com credibilidade e competência, verificar o material utilizado e os recursos que este possibilita são ações que interferem diretamente na formação do motorista. Uma boa autoescola e um material de qualidade preocupam-se em preparar o aluno em um condutor responsável e, consequentemente, adquirir bons resultados nas provas.

Fonte: http://www.abramet.org.br/Site/Pagina.aspx?ID=2706&MenuID=16 - Acesso em 11/11/2011