29 de set. de 2013

Palestras e Contações de Histórias sobre Segurança no Trânsito, em Novo Horizonte - SP

Palestras e contações de histórias nas escolas
palestra PTQ Contação de Histórias - Maria José (10)
Durante a semana que passou, a Prefeitura de Novo Horizonte, por meio da Diretoria de Trânsito, realizou diversas palestras nas escolas públicas e particulares para conscientizar jovens e adultos sobre os efeitos e as causas de dirigir após consumir álcool e drogas. Irene Rios foi quem proferiu as palestras focando em estabelecer um momento importante de reflexão sobre o assunto e sensibilizar as pessoas sobre as consequências do livre-arbítrio individual no ambiente de convivência coletiva no trânsito, principalmente, quanto ao uso de drogas lícitas e ilícitas.
O assunto tratado foi o tema da Semana Nacional de Trânsito e parte de uma realidade impactante, mas que nem sempre é lembrada pelos motoristas: quando um acidente não resulta em óbito, pode deixar graves sequelas em suas vítimas. Em muitos casos, quem sofre o acidente precisa reaprender até as ações mais básicas, como comer, falar, andar.
Finalizando as atividades educativas, a DIMUTRAN realizou contações de histórias com Rodrigo Calistro relacionadas ao trânsito para as crianças das escolas públicas e particulares, promovendo o respeito, a socialização e a adoção de atitudes seguras.
Fonte: DIMUTRAN

Fotos referentes às atividades, relacionadas à educação para o trânsito, realizadas nos dias 23 e 24 de setembro de 2013, em Novo Horizonte - SP.

Palestras com Irene Rios












Contações de Histórias, com Rodrigo Calistro






Educação para o Trânsito - LDB e CTB

Grupo de trabalho na Câmara vai avaliar autoescolas e formação de motoristas

O deputado Hugo Leal (PSC-RJ) vai criar um grupo de trabalho para discutir a formação de condutores de veículos, o papel das autoescolas e a responsabilidade dos entes públicos do Sistema Nacional de Trânsito. A iniciativa foi anunciada durante audiência pública da Comissão de Viação e Transportes que discutiu o tema nesta terça-feira.
Coordenador da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, Hugo Leal disse que vai cobrar ações e que o Parlamento deve exercer seu papel de fiscalizar órgãos como o Denatran. O objetivo do grupo, segundo Leal, é garantir a aplicação de políticas públicas para reduzir os altos índices de acidente de trânsito no país.
“Mensalmente nós vamos nos reunir até o final do ano, nesses três próximos meses, para que esse grupo de trabalho defina como está indo a questão do grupo técnico do Denatran, como está indo a questão da evolução da legislação, o que cabe a nós fazermos de modificação na legislação. E, no grupo, nós vamos ter o Denatran, os Detrans, a Federação Nacional das Autoescolas, a representação dos instrutores e o Parlamento.”
A redução de 20% para 5% do percentual de aulas noturnas; o aumento de horas aulas teóricas e práticas; investimentos na qualificação dos instrutores e a uniformização das regras dos Detrans nos diferentes estados foram defendidos na audiência por representantes de empresários e trabalhadores do setor. A implantação dos simuladores nas autoescolas provocou polêmica.
Para Magnelson Carlos de Souza, presidente da Federação Nacional das Autoescolas, as três empresas homologadas apresentaram um equipamento aquém do esperado, sem a simulação, por exemplo, de situações de risco.
“Não somos contra a modernidade, não somos contra o simulador. Estamos nos posicionando contra o que está sendo apresentado. Esse não representa a modernidade.”
Já a representante do Denatran, Maria Cristina Hoffman, confirmou que as autoescolas têm até 31 de dezembro deste ano para instalar o equipamento.
“O simulador está dentro do que foi definido pelo estudo da universidade, o software é espetacular, é tudo uma questão de adaptação. Como eles ainda não sabem como utilizar o simulador, eles ficam com medo. E, às vezes, o centro de formação mais antigo tem essa preocupação com o custo dele. Ele acha que isso vai encarecer. O custo de um simulador para um centro de formação é o mesmo custo de um carro novo para pôr na rua. Só que o carro novo está sujeito a muitos problemas e o simulador, não.”
Essas e outras questões serão tratadas em uma sugestão de projeto de lei a ser apresentada em maio de 2014 pelo Observatório Nacional de Segurança Viária. Presidente da entidade, José Aurélio Ramalho defende uma ampla discussão com todos os envolvidos. Ele classificou de “adestramento” a formação do condutor de veículos no Brasil. Para Ramalho, as 20 horas de aulas práticas atualmente exigidas para o exame de habilitação não são suficientes.
Fonte: http://autotran.com.br/autotran/?p=1442 - Acesso em 29/09/2013

Palestra com Irene Rios e Contação de Histórias com Rodrigo Calistro, em Caçapava - SP


Fotos










28 de set. de 2013

Making of - Campanha "Um pacto pela Vida" - Semana Nacional de Trânsito 2013



Nova Campanha do Ministério das Cidades faz alerta sobre álcool e drogas no trânsito

O Ministério das Cidades lança nesta terça-feira (17/09), a nova campanha de trânsito para conscientizar a população sobre os efeitos e as causas de dirigir após consumir álcool e drogas. Com o tema Álcool, outras drogas e a segurança no trânsito: efeitos, responsabilidade e escolhas, a campanha traz uma mensagem para incentivar a mudança de comportamento dos motoristas nas ruas e estradas do país.

Essa é uma das ações da Semana Nacional de Trânsito 2013, que acontece no período de 18 a 25 de setembro, e do Pacto Nacional Pela Redução de Acidentes (Parada: Um Pacto pela Vida), iniciativa do Governo Federal para reduzir em 50% o número de acidentes, entre 2011 e 2020.

Através de frases marcantes como: “Não deixe um acidente obrigar você a reaprender. Seja você a mudança no Trânsito. Aprender a andar é natural a primeira vez. As escolhas no trânsito podem deixar marcas para o resto da vida”, a campanha mostra uma realidade impactante, com casos de pessoas que sofreram acidentes e agora estão passando pelo processo de reaprender atos básicos como comer, falar e andar.

Um dos personagens é o auxiliar administrativo João Santos, 38 anos, que ao sofrer um acidente de moto, perdeu a esposa e teve uma das pernas amputada. Hoje, João recomeçou a vida e faz tratamento fisioterápico. “Eu estava passeando de moto com a minha esposa. Começou a chover e resolvi parar no acostamento. Veio um carro desgovernado e bateu na minha moto”, conta o auxiliar administrativo.

A jovem Wellen Nascimento, de 22 anos, sofreu um acidente de carro, em 2008, quando tinha 17 anos. Passou dois anos em coma se alimentando apenas por sonda. Durante sua reabilitação, conseguiu voltar a ingerir alimentos pastosos e se comunicar pelo movimento dos olhos. A partir de agora, seu objetivo é conseguir utilizar o computador para voltar à faculdade de Direito.

Outro caso marcante é de Andrea Mello, 29 anos, que também sofreu um acidente de carro. Em junho de 2010, ao sair à noite recusou o convite de dormir na casa da amiga e, ao dormir no volante bateu em um carro e depois em um poste de luz. Andrea ficou em coma e atualmente busca superar as dificuldades de locomoção e comunicação com terapias.

As histórias reais revelam que a imprudência no trânsito pode deixar graves sequelas em suas vítimas. A nova campanha será veiculada em TV aberta e fechada, rádio, revistas, jornais, portais na internet e redes sociais. O material da campanha pode ser acessado através do site paradapelavida.com.br e pela página no Facebook, facebook.com/paradapelavida.

Álcool, outras drogas e direção

De acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET), o consumo de álcool ao dirigir é a segunda causa de acidente nas estradas e rodovias brasileiras, ficando atrás apenas para o excesso de velocidade. A fadiga, o cansaço e o uso de celular aparecem logo depois.

O consumo de álcool e drogas altera os reflexos, reduz a capacidade de percepção da velocidade e dos obstáculos no trajeto. Um motorista alcoolizado tem dificuldade, por exemplo, em perceber uma moto passando ao lado ou pedestre atravessando na faixa, além de ter maiores chances de não resistir a um acidente de trânsito por conta das alterações metabólicas provocadas pelo álcool em seu organismo.

Há casos de motoristas profissionais, como caminhoneiros e motoristas de ônibus, que usam medicamentos, conhecidos como rebite, para diminuir o sono. Entretanto, ao passar o efeito do remédio, o cansaço reaparece rapidamente e o motorista acaba dormindo imediatamente. Estudos mostram que a cocaína age com mais intensidade que o álcool, o que aumenta a falta de percepção do motorista. A maconha, o crack e o ecstasy provocam confusão mental, prejudicam os reflexos e o senso de orientação.

Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, durante a realização de grandes eventos as maiores vítimas de acidentes de trânsito são motociclistas, pedestres, passageiros de motocicleta, ciclistas, motoristas e passageiros de automóveis. Dados do Ministério da Saúde também apontam que o álcool está presente no sangue de quase metade das vítimas fatais dos acidentes de trânsito, sendo que as principais vítimas são homens com idade entre 20 e 39 anos.

PARADA

Com dois anos de existência, o Pacto Nacional pela Redução de Acidentes no Trânsito – Parada, um Pacto pela Vida, é consideradoFoto: Rodrigo Nunes/ MinCidadeso principal movimento do país para a redução de acidentes. A ação foi a resposta brasileira ao Plano Nacional de Redução de Acidentes e Segurança Viária para a Década 2011-2020, estabelecido há dois anos pela Organização das Nações Unidas (ONU), que diz que os países devem reduzir pela metade o número de mortes no trânsito em dez anos.


A Semana Nacional de Trânsito foi estabelecida com a promulgação do Código de Trânsito Brasileiro, em 1997. A data é caracterizada por uma série de eventos e ações educativas promovidas por todos os órgãos e entidades que integram o Sistema Nacional de Trânsito. A cada ano o Conselho Nacional de Trânsito define um tema para ser abordado na campanha. Em 2011, o tema foi “Juntos podemos salvar milhões de vidas” e em 2012 “Não exceda a velocidade, preserve a vida”. Há dois anos a Semana Nacional de Trânsito passou a ter como pilar a Década Pela Segurança no Trânsito 2011-2020, determinada pela ONU.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Cidades



26 de set. de 2013

Suzano encerra atividades da Semana Nacional do Trânsito com palestra “Dê Preferência à Vida”


Suzano encerra atividades da Semana Nacional do Trânsito com palestra “Dê Preferência à Vida”


A Prefeitura de Suzano, por meio da Secretaria de Trânsito e Mobilidade Urbana, realizou na tarde desta quarta-feira (25), no Teatro Dr. Armando de Ré, mais uma atividade da campanha “Dê Preferência à Vida”, que coincidiu com as comemorações à Semana Nacional do Trânsito. Como no restante dos trabalhos desenvolvidos pela pasta, a educação para o trânsito foi o tema principal do evento, que reuniu autoridades civis e militares, além de professores da rede municipal de ensino.
Pouco antes da palestra com Irene Rios, professora universitária, especialista em meio ambiente, gestão e segurança de trânsito, foi apresentado filme com todas as ações realizadas pela pasta desde o começo da gestão. O objetivo da Administração é trabalhar com a orientação, prevenção e educação de trânsito.
Já durante a palestra, Irene mostrou números referentes ao trânsito em Suzano e no Brasil. Segundo ela, em julho de 2012 circulavam pela cidade 94.082 veículos. No mesmo mês de 2013, esse número pulou para 102.388, um crescimento de 8.306 automóveis. “Precisamos incentivar o uso de meios alternativos de locomoção, como a bicicleta, pois hoje sofremos com os congestionamentos”, explicou. Além disso, a especialista falou ainda sobre violência viária e apresentou sugestões de como inserir essas questões nas escolas.
E o trabalho de educação para o trânsito desenvolvido em Suzano já tem refletido de forma positiva nos índices de acidentes. De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros de Suzano, capitão Alexandre Costa, que também participou do evento, entre janeiro e agosto de 2012 foram registradas 479 ocorrências. E no mesmo período deste ano, o número baixou para 365. “Conscientização é muito importante. Esse assunto deve ser explorado cada vez mais”, afirmou Costa.
Premiação
No final da solenidade, a Secretaria de Trânsito entregou certificados ao grupo vencedor da 1ª Gincana Cultural “Dê Preferência à Vida”, que também fez parte das atividades da Semana Nacional do Trânsito (celebrada entre os dias 18 e 25 de setembro), realizada com os alunos da Escola Técnica Estadual (Etec). Cada integrante da equipe Revelação, a grande campeã, ganhou um curso de Auto-Escola. Já o grupo que ficou em segundo, o Ação Ativa, ganhou um jogo de Xadrez. O terceiro e quarto lugar ganharam pen drives.
Secretaria de Comunicação Institucional (SECOI)
Fonte:

18 de set. de 2013

Melhorar o trânsito sem fazer obras

O trânsito é uma quimera tão dominante no mundo de hoje que é normal as pessoas acharem que dá para reduzir congestionamentos com muito dinheiro: avenidas novas, pontes sobre vales, minhocões por cima dos gargalos... Mas estudiosos já chegaram a duas certezas: grandes obras viárias provocam mais congestionamentos ao invés de resolver os existentes. E soluções simples, que atuam sobre o hábito das pessoas, têm custo baixo e ajudam a diminuir o número de carros na rua.

As medidas chamadas de TDM (do inglês "Traffic Demand Management", gestão de demanda do trânsito) incluem providências como escalonar horários de trabalho; incentivo a carona e ao transporte público; adoção do expediente em casa etc.

Na quinta-feira, 19, serão apresentados na Virada da Mobilidade os resultados de um programa de TDM coordenado pelo Banco Mundial em São Paulo, que pode melhorar o trânsito com ações simples e de baixo custo. O estudo-piloto aconteceu na avenida Berrini, lugar da cidade onde mais carros circulam só com o motorista e o congestionamento é tão grande que invade as garagens (os carros chegam a levar meia hora para sair do prédio).

O trabalho foi pilotado por Andrea Leal, especialista em políticas públicas e coordenadora de projetos do organismo internacional. Foram escolhidos dois grandes condomínios na av. Berrini: o WTC e o Cenu. De 80 empresas com escritórios nesses prédios, 20 aderiram ao projeto e passaram a trabalhar junto aos funcionários para mudar hábitos. Foram oferecidas opções como uso de caronas (parceria com o site caronetas.com.br), linhas de ônibus fretados, horário de trabalho flexível, incentivo ao uso de bicicletas, programas de trabalho doméstico...

Entre os resultados mais animadores estão os de uma ação simples: o hotel Hilton local apresentou a cada funcionário as melhores rotas de transporte público de sua casa ao trabalho.

"Ficou provado que a informação é uma ferramenta poderosa para a mudança de hábitos", diz Andrea. Outra medida de impacto na redução do uso do carro foi deixar de cobrar a parcela de 6% dos empregados no custo do Vale Transporte.


Também utilizaram menos o automóvel aqueles funcionários que aderiram ao "home office": quem passou a trabalhar em casa (todos ou alguns dias) reduziu em 20% sua necessidade do carro para outras tarefas. Já a adesão à carona foi menor do que esperavam os organizadores, a partir de pesquisas, o que sugere a necessidade de melhorar o sistema de oferta nos próximos projetos.

Andrea Leal vai apresentar os resultados do programa em um evento da Virada da Mobilidade, que ocorre de amanhã até a próxima segunda em diferentes pontos de São Paulo. Ela falará no seminário "Mobilidade Corporativa e Cidades Sustentáveis", quinta-feira, no auditório do banco Santander (na av. Juscelino Kubitschek, 2.235, próximo à estação Vila Olímpia da CPTM). Depois, vai levar o relato da experiência à prefeitura e ao Estado, para que sirva de modelo a políticas de mobilidade. Desde já, o programa está sendo estendido a outros prédios da marginal Pinheiros.

Numa cidade cansada de ver grandes obras viárias associadas a irregularidades, é bom saber que medidas de custo irrisório podem funcionar contra o trânsito.

Fonte:
leão serva
Leão Serva, ex-secretário de Redação da Folha, é jornalista, escritor e coautor de "Como Viver em SP sem Carro"

Vem aí o provão para instrutores de autoescola

Escrito por  

Foto: Reprodução. Foto: Reprodução.Instrutores e examinadores de direção terão de fazer um provão nos moldes do ENEM a partir deste ano. Trata-se do Exame Nacional de Instrutores e Examinadores de Trânsito (ENIT), que faz parte de um pacote que será lançado pelo Ministério das Cidades com nome de “Parada: Pacto Nacional Pela Redução de Acidentes”.
Se vai dar tempo ou não de organizarem a “chamada” dos mais de 50 mil instrutores e examinadores de direção em todo o Brasil ainda fica a dúvida, mas, já que o objetivo é verificar a qualidade do ensino da direção veicular no Brasil e o modo como se forma os novos motoristas, não vai ser preciso estudar para a prova, é só mostrar como fazem no dia a dia. Afinal, quem sabe, sabe.
Para aqueles que estão ingressando ou tem pouco tempo de profissão, o Ministério das Cidades vai avaliar por tabela a qualidade das instituições que estão formando esses profissionais. Para os que já estão na profissão há bastante tempo e, inclusive, gostam de citar como referência o fato de darem aulas de direção há mais de 20 ou 30 anos, é a oportunidade de verificar se precisam de atualização para melhorar a qualidade do ensino da direção veicular.
A coisa agora parece que é séria, pois o assunto também será tema de audiência pública agendada para o dia 24 de setembro, às 14h, no Anexo II da Câmara dos Deputados em Brasília, no Plenário 11. A iniciativa é do deputado carioca Hugo Leal, autor da Lei seca, e será transmitida ao vivo pela internet no Portal da Câmara dos Deputados.
Participam desse debate o presidente da Federação Nacional das Autoescolas Centro de Formação de Condutores (FENEAUTO), o Presidente da Associação Nacional dos Detrans/Detran-AC, o Diretor-Geral do DENATRAN, o Presidente do Sindicato das Autoescolas do Estado do Rio de Janeiro; o Presidente do Sindicato dos Instrutores e Empregados em Autoescolas de Aprendizagem do Estado do Rio de Janeiro e o Presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV).
O instrutor de autoescola será apresentado na audiência pública como personagem primeiro na formação do condutor, o profissional que serve de referência e de parâmetro para o aluno em processo de habilitação.
Por outro lado, estamos na Década de Ações Para a Segurança no Trânsito (2011-2020) e uma das principais metas é reduzir em 50% o número de acidentes, mortos e feridos no trânsito, ao que os parlamentares entendem ser de importância fundamental a contribuição do instrutor de trânsito na formação dos novos motoristas para se atingir esse objetivo.
Ainda que muita gente não concorde com os “provões” a cobrança parece que não vai ficar só em cima dos instrutores e examinadores de trânsito, pois a partir dos resultados do desempenho desses profissionais no ENIT também se fará o acompanhamento da atuação dos órgãos executivos de trânsito e do nível de qualidade dos serviços prestados aos CFC’s e à sociedade.
Espera-se, com isso, também cobrar dos DETRANS e até do próprio DENATRAN uma resposta para ampliar a qualidade do processo de formação, requalificação e capacitação desses profissionais do trânsito, aplicando as medidas, programas e ações necessárias.
Falando em aplicação de medidas, uma das maiores reclamações e motivo de descontentamentos entre quem ensina a dirigir e forma novos motoristas no Brasil é com a aplicação da Resolução 358/10, que manda para a reciclagem os profissionais de autoescolas que não conseguem aprovar o mínimo de 60% dos alunos que fazem o teste de direção.
Neste caso, a Resolução 358/10 prevê a apresentação de um novo plano de ensino para o CFC, participar de cursos de reciclagem e, se ainda assim os alunos continuarem reprovando, a autoescola corre o risco de ser descredenciada. É o que diz a Resolução do CONTRAN.
Só que em meio à letra fria da lei e aos debates que parecem pretender levar mais a sério a formação de condutores no Brasil existe uma situação muito complexa e, de certa forma, um jogo de empurra nessa questão das reprovações dos alunos.
Por exemplo, muitas autoescolas acusam os Detrans de seu estado por apenas cobrar a aplicação da Resolução 358 sem dar nenhum tipo de apoio ou suporte, e que o aluno também tem responsabilidade sobre sua aprovação, principalmente aqueles que se recusam a fazer mais que 20 horas/aula mesmo sendo alertados pelos instrutores que ainda não estão preparados para o exame prático.
Muitos instrutores reclamam que é injusta a cobrança só em cima deles, pois não recebem o devido apoio e orientação dos diretores de ensino, as condições de trabalho não são adequadas, os CFC não investem em formação permanente do instrutor, e por aí vai.
Os especialistas em pedagogia da direção veicular apontam os métodos de ensino ultrapassados, com foco na memorização de fundamentos de direção que acabam caracterizando o adestramento do futuro motorista em vez de uma aprendizagem significativa. Afinal, no trânsito de verdade não tem macetes nem se decora para dirigir.

As diferenças na realização dos exames de direção em cada estado brasileiro também estarão na pauta da audiência pública e já se começa a sentir cheiro de padronização no ar. Por exemplo, o Detran de Mato Grosso do Sul elaborou junto com instrutores, examinadores e as autoescolas um 
Foto: Reprodução Foto: Reprodução
manual de procedimentos para os exames teórico e prático de direção veicular. Baliza só com protótipo.
A ideia é evitar discrepâncias como as que ocorrem nos exames de direção em Minas Gerais em que o aluno que olha muito para o retrovisor na hora de fazer o teste de baliza é advertido e até penalizado ao passo que no dia a dia como motorista o retrovisor é a extensão dos olhos do condutor.
O circuito de testes e os instrumentos utilizados também mudam de estado para estado: alguns utilizam cones, outros balizas, outros os protótipos. Em alguns estados as provas de direção são feitas em via pública, em outros, só no pátio da autoescola bastando fazer o slalom e a baliza. Essa é uma questão que também será debatida na audiência pública em Brasília no dia 24 próximo.
Como quase formanda na graduação em Segurança no Trânsito, como educadora de trânsito, escritora de dois livros sobre aprendizagem da direção veicular e precursora do método decomposto de aprendizagem veicular no Brasil com foco na aprendizagem significativa e no acolhimento emocional ao aluno com medo e outras dificuldades para aprender, vejo a preocupação das autoridades com bons olhos.
Numa parada pedagógica realizada em Mato Grosso do Sul no primeiro semestre desse ano com profissionais do Detran, 115 CFC’s e mais de 800 instrutores e examinadores de trânsito em que tive a honra de ser a palestrante por um dia inteiro, deu para sentir que o problema pode ser enfrentado sem confrontos.
O debate está apenas começando e chamar à responsabilidade todos os envolvidos no processo de ensinar e aprender a dirigir no Brasil para identificar oportunidades e buscar soluções é fundamental. Um grande passo.
Parece que acendeu uma luzinha no final do túnel, daquelas de reacender a esperança de que a formação dos novos condutores possa ser revista, atualizada e tratada com a devida seriedade e importância. Pelo menos, a preocupação já chegou em Brasília.
Márcia Pontes

Márcia Pontes é educadora de trânsito em Blumenau, realiza um trabalho voluntário de Educação Para o Trânsito online nas redes sociais, escreve o Blog Aprendendo a Dirigir com foco no acolhimento emocional, aprendizagem significativa e direção defensiva. Acadêmica do Curso de Graduação Tecnólogo em Segurança do Trânsito da Unisul. 
Márcia Pontes é educadora de trânsito em Blumenau, realiza um trabalho voluntário de Educação Para o Trânsito online nas redes sociais, escreve o Blog Aprendendo a Dirigir com foco no acolhimento emocional, aprendizagem significativa e direção defensiva. Acadêmica do Curso de Graduação Tecnólogo em Segurança do Trânsito da Unisul. 

7 de set. de 2013

Transitando com Segurança - Histórias Ilustradas

Educação para o Trânsito por meio de Contações de Histórias.

Fotos e vídeos referentes às apresentações realizadas no Centro Educacional Cenecista Santa Cruz - São José - SC, no dia 04 de setembro de 2013.

Vídeo



Fotos











Livro


Livro com 124 páginas ilustradas, composto por 4 narrativas infantis e 15 poemas para serem cantados no ritmo de canções folclóricas, paródias. As narrativas e os poemas enfatizam informações relacionadas ao comportamento do passageiro de ônibus, do ciclista, da criança no automóvel, do pedestre e do motorista. As paródias possuem melodias folclóricas e letras educativas que transitem de maneira lúdica, as regras de trânsito. Indicado para crianças de 7 a 10 anos. Na aquisição do livro será disponibilizado arquivos com o áudio das paródias e com atividades contextualizada com as histórias, online.

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4 de set. de 2013

Fotos e depoimentos sobre as palestras "Álcool e a Segurança no Trânsito", ministradas por Irene Rios

CEM Antônio Francisco Machado (Forquilhão)


CEM Ceniro Martins


Centro educacional Cenecista Santa Cruz


EBM Ver. Albertina Krummel Maciel


CEM Santa Ana



CEM Interativo Floresta





CEM Gov. Vilson Kleinubing


Depoimentos de Participantes.


Você considera importante este tipo de atividade? Por quê?

"Não sabia que a Lei Seca era tão rigorosa e que os acidentes pioram não usando o cinto de segurança. Esta atividade é importante para conscientizar as pessoas a seguirem as leis de trânsito e para evitar futuros acidentes." (Stephani Dutra - CEM Santa Ana)

"Muitas coisas foram resumidas na palestra, que eu desconhecia. Foi muito importante saber sobre isso. Ela estimula as pessoas a fazerem as coisas certas." (André Alves - CEM Santa Ana)

"Sim, pois tem aquele velho ditado, “a gente acha que nunca vai acontecer com a gente”, mas infelizmente muitas pessoas que já sofreram algum tipo de acidente também pensavam assim." (Bárbara - CEM Santa Ana)

"Muito, às vezes, não sei o motivo, mas ouvimos melhor pessoas distantes do que um pai ou uma mãe." (Jiliane Caetano - CEM Interativo Floresta)

"Sim, muito importante para a conscientização das pessoas, porque às vezes achamos que conosco nunca vai acontecer e este tipo de palestra mostra o quanto estamos vulneráveis a este tipo de acidente." (Eduardo Soares Pires - CEM Interativo Floresta)

"Com certeza, ensina, mostra o que muitas vezes não sabemos. Adorei a palestra, devia ter mais seguido." (Nathália - CEM Interativo Floresta)

"Sim, porque muda o nosso futuro para toda vida. Concordo, não tem que beber nunca." (Elizângela dos Santos de Oliveira - CEM Gov. Vilson Kleinubing)

"Considero importante, porque já perdi uma pessoa que amava, por irresponsabilidade dos outros. Parabéns, eu gostei muito disso." (Nicoli Braatz - CEM Gov. Vilson Kleinubing)

"Sim! Precisamos conscientizar nossos jovens e saber de nossos direitos e deveres, não devemos cobrar só das autoridades." (Clarice de Souza - CEM Gov. Vilson Kleinubing)

"Sim, para conscientizar os jovens e adultos dos riscos que corremos e formas de nos prevenir. Obrigada por ter escolhido nosso colégio." (Vanilde - CEM Gov. Vilson Kleinubing)

"Sim, porque me informou de perigos que eu ainda não conhecia". (Filipe - CNEC Santa Cruz)

"Sim, pois aprendi muitas coisas que nem imaginava serem tão graves." (Luana Vieira Nazário - CNEC Santa Cruz)

"Sim, contribuiu para meu conhecimento, ajudando a ter mais consciência já que ano que vem vou estar habilitada." (Luana Medeiros Gaspar - CNEC Santa Cruz)