31 de ago. de 2009

Matemática e trânsito, baseado em valores.

Objetivos: 
  • Aperfeiçoar os cálculos matemáticos relacionados à divisão e a multiplicação;
  • Incentivar o uso da sinalização e de equipamentos de segurança, como: a faixa de pedestres, a passarela e o capacete;
  • Estimular o uso da carona como alternativa de diminuição do congestionamento e de suas consequêcnias à saúde;
  • Motivar a prática da gentileza e da amizade.

Conteúdos: divisão, multiplicação, segurança, faixa de pedestre, passarela, equipamentos de segurança, gentileza, amizade.

Atividade:

Descubra a Solução! 

1. No condomínio de Pedrinho 32 moradores iam sozinhos de carro para o trabalho. Resolveram dar carona uns para os outros, colocando quatro pessoas em cada carro. Quantos carros foram necessários para levar os 32 moradores do condomínio de Pedrinho para o trabalho? 
8 carros. 

2. No trajeto à escola, Luana dá 05 cumprimentos às pessoas por dia. Quantos cumprimentos Luana dá em 22 dias? 
110 cumprimentos.

3. Na faixa de pedestre da Rua Central, atravessam 76 pessoas por hora. Quantas pessoas atravessam em 12 horas?  
912 pessoas.

4. Na passarela da Avenida, passam 55 estudantes a cada 05 horas. Quantos estudantes passam a cada 15 horas?
165 estudantes.

5. Na loja de Seu Manuel são vendidos 21 capacetes por dia. Quantos capacetes são vendidos em 15 dias?
315 capacetes.

Professor(a), • Os cálculos devem ser adequados ao nível de conhecimento dos alunos. • Interprete e discuta os conteúdos dos textos.

Autoria de Irene Rios da Silva.

29 de ago. de 2009

30 de Agosto, Dia da Prevenção de Acidentes com Crianças.

Cuidem de seus filhos!

Pais, cuidem de seus filhos
Para que sejam saudáveis,
Para que sejam pessoas dignas,
Respeitadas e confiáveis.

Para isso, consultar o pediatra
Não é o suficiente,
É preciso ser amigo,
Conversar e estar presente.

Pais, ensinem seus filhos,
Ainda quando crianças,
A amar a vida,
A viver com segurança.

Façam! É fácil!
Vai tomar pouco tempo,
Basta ser correto,
Amar e dar o exemplo.
 
Irene Rios da Silva Vejam como transportar crianças em veículos: http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_CONTRAN_277.pdf (acessado em 29/08/09)

27 de ago. de 2009

Caça-Palavras

Educador(a), explore com os educandos o significado de cada palavra, enfatizando sua importância para a segurança e a paz no trânsito.

Quais destas pessoas, objetos e ações há na sua rua?

Resposta Pessoal

Autoria de Irene Rios

25 de ago. de 2009

Ao Retornar com o Veículo

Se ao transitar, precisar voltar, 
Faça o retorno e prossiga,
Sem se afobar.

Mas se não tiver local apropriado, 
No acostamento, à direita, 
Fique no aguardo. 

Não faça retorno pela contramão, 
Em curvas e locais proibidos, 
Com indicação. 

Em subidas e descidas, não deve retornar, 
Por cima de calçada, ou canteiro, 
Não pode passar.

Irene Rios da Silva

(Pode ser cantado no ritmo de: Sapo Cururu: "Sapo Cururu, na beira do rio / Quando o sapo grita: ó, Maninha / é porque tem com frio...") Tema: Retorno e conversões

22 de ago. de 2009

O que estressa no trânsito

Vejam o que tenho lido e ouvido dos motoristas, sobre o que provoca estresse no trânsito.

O motorista que está atrás do seu carro acelera para ultrapassar. Depois que ultrapassa, fica lerdo como uma tartaruga na frente da gente.

Motoqueiro ultrapassando pela direita. Quando a gente vê, ele está na frente do carro.

Motoristas que não dão sinal de seta quando vão parar ou mudar de faixa.

Qualquer um que ande no meio das faixas. Mesmo moto no engarrafamento é intolerável.

Motoristas que demoram para arrancar quando abre o semáforo.

Consigo uma vaga para estacionar. No momento em que sinalizo e engato a ré, vem um indivíduo e estaciona nesta vaga.

Quando dou seta e ninguém deixa passar.

Quando formam uma zaga, ou seja, estou em uma pista de quatro faixas e existem quatro carros andando a 30 km por hora, um do lado do outro. Para piorar, isso sempre acontece enquanto o sinal no final da rua está aberto. Quando o sinal fica amarelo, os quatro aceleram e passam no sinal, deixando todo mundo para trás. Só pode ser de propósito.

Engarrafamento, principalmente no verão.

Quando o indivíduo insiste em andar a 30 km por hora, quando o limite permite 80 km por hora.

Motoristas de ônibus fechando a gente.

Quando vou sair da garagem e o motorista, que está longe, andando numa velocidade razoável, ao ver que estou manobrando, acelera seu veículo, querendo me bloquear. Age como se fosse disputar corrida comigo.

Quando existe um condutor na frente que não sabe para onde vai.

Motoristas que ficam falando no celular ou conversando e esquecem que estão dirigindo.

Quando tento ultrapassar um veículo que está em baixa velocidade e o seu condutor acelera no momento em que estou ao seu lado. Só para me deixar na contramão.

Quando tentam me ultrapassar pela direita.

Motorista que passeia lentamente pela faixa da esquerda.

Condutores que passam nos radares a 10 km por hora.

Mão única e carros estacionados dos dois lados da calçada. Fica só uma faixa no meio para todos passarem. Na sua frente, um caminhão ou um ônibus (parando em todos os pontos!).

Os caminhoneiros com sua carreta enorme tomando toda a pista e não deixando ninguém passar.

Ciclistas na pista dos carros.

A polícia que resolve fazer blitz em horário de pico. Justo no dia em que você está com mais pressa.

SILVA, Irene Rios da. Quem? Eu? Eu Não! E outras crônicas de trânsito. Ilha Mágica Editora. São José, 2007. Página 41.

Temas: Estresse, individualismo.

Sugestões de Atividades

1. Você concorda com as afirmações dos motoristas? Comente.
Resposta pessoal

2. Qual delas é mais convincente? Justifique
Resposta pessoal

3. Você já ficou estressado no trânsito? Por quê?
Resposta pessoal

4. Vale a pena ficar estressado?
Resposta pessoal

5. Dê sugestões para diminuir o estresse no trânsito.
Resposta pessoal

Irene Rios da Silva

19 de ago. de 2009

“CARTA DE FORTALEZA TRÂNSITO E VIDA 2009”

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE TRÂNSITO E VIDA e 2º CONGRESSO INTERNACIONAL DE TRÂNSITO E VIDA
EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, SONOLÊNCIA, TRÂNSITO E OS RESULTADOS DA LEI 11.705/08.
Dias 12, 13 e 14/08/2009 Hotel Praia Centro - Fortaleza – Ceará. “CARTA DE FORTALEZA TRÂNSITO E VIDA 2009” Nós, especialistas, técnicos, agentes e administradores de trânsito, polícia rodoviária federal e estadual, policiais militares e civis, representantes dos Ministérios das Cidades e dos Transportes, servidores de DETRANs, engenheiros, educadores, médicos, psicólogos, juízes, promotores de justiça, advogados, jornalistas, empresários, representantes de ONGs, Centros de Formação de Condutores e demais segmentos voltados ao tema, participantes do 6º Congresso Brasileiro de Trânsito e Vida - CBTV - e do 2º Congresso Internacional de Trânsito e Vida – CITV, promovidos pela FENASDETRAN (Federação Nacional das Associações de DETRAN), reunidos na cidade de Fortaleza - Ceará, no período de 12 a 14 de agosto de 2009, com a temática sobre “Educação, Segurança, Sonolência, Trânsito e os resultados da Lei 11.705/08.” tendo em vista a preocupação com a efetivação da “EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO”, por maioria: 1º. Externamos nosso descontentamento em face da ausência de respostas aos ofícios e requerimentos promovidos pela Carta de Salvador em 2007. Deste modo, a FENASDETRAN deve renovar os ofícios encaminhados anteriormente, efetivando as conclusões e manifestações da Carta de Salvador 2007. 2º. Considerando os reflexos da Lei 11.705/08 e com base nas proposições oferecidas pelos participantes, entendemos necessário que a FENASDETRAN: 2º-A) Remeta ofícios aos Presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, aos Ministros da Justiça e das Cidades, ao Presidente do CONTRAN e ao Diretor do DENATRAN, para que realizem esforços visando alterar o Regimento Interno da Câmara dos Deputados e do Senado, para que todo projeto de Lei relacionado ao fenômeno trânsito, bem como anteprojetos de Código de Trânsito, sejam submetidos à previa analise dos membros das Câmaras Temáticas do CONTRAN e sejam divulgados, por prazo não inferior a 30 (trinta) dias, no site do DENATRAN, como forma de consulta pública, de modo a oportunizar que os estudiosos e interessados possam manifestar-se sobre as alterações propostas e oferecer sugestões. 2º-B) Remeta oficio ao Diretor Geral do DENATRAN, para que:
a) Seja dada a devida atenção ao cumprimento das normas que determinam a implantação da transversalidade do tema trânsito nas escolas. Para tanto, sugere-se realocar os cursos de capacitação dos Órgãos do SNT, ministrados pelo DENATRAN, para a rede de ensino público de cada estado, capacitando especificamente os professores como agentes multiplicadores.
b) Seja disponibilizada no site do DENATRAN a relação de Instituições de Ensino que desenvolvem atividades relacionadas à Educação para o Trânsito. 2º-C) Envie oficio ao Ministério da Justiça e ao Ministério das Cidades, no sentido que sejam criadas normas determinando que:
a) Todo condutor de veículo de emergência (elencado no art. 29 do CTB), antes de assumir a direção do veículo, seja submetido ao exame de alcoolemia.
b) Todo agente de fiscalização de trânsito seja submetido, semestralmente, a avaliação psicológica e acompanhamento, se necessário;
c) Seja criado o Centro de Prevenção e Estudos de Acidentes de Trânsito, em nível nacional, para os órgãos destinados à segurança pública (previstos no art. 144 da CR/88), objetivando identificar as causas e propor soluções, de modo a reduzir a violência no trânsito.
d) Seja alterado o art. 148 da Lei 9.503/97 (CTB), acrescentando um caso de impedimento à obtenção da CNH em relação ao permissionário que ultrapassar os 20 pontos em seu prontuário, bem como seja determinado que, mesmo na hipótese de recursos na esfera administrativa, o impedimento retroagirá de modo a invalidar eventual CNH que lhe tenha sido concedida neste interim. 2º-D) Remeta ofício aos Ministérios que integram o CONTRAN, solicitando que indiquem como representantes pessoa com conhecimento técnico e/ou notório saber na área de trânsito.
2º-E) Oficie ao Presidente do CONTRAN, solicitando estudos técnicos e expedição de Resolução:
a) Visando unificar o modelo de Boletim de Ocorrência e de Atendimento de Acidente de Trânsito, de forma a padronizar as informações e permitir estudos e estatísticas, relativos a acidentes de trânsito;
b) Recomendando que a nomeação para o exercício dos cargos de chefia e direção de órgãos de trânsito, em nível federal, estadual e municipal, seja realizada em pessoa dotada de conhecimento técnico e/ou notório saber na área de trânsito;
e) Implementando a Educação para o Trânsito em todos os níveis de ensino objetivando preparar o cidadão para o uso diário das vias terrestres, visando o efetivo cumprimento do art. 76 do CTB.
f) Criando um plano de incentivo às Instituições de Ensino para promoverem a Educação para o Trânsito, inclusive por meio de repasse de verbas do FUNSET (Fundo Nacional de Segurança e Educação para o Trânsito). 2º-F) Remeta Ofícios à SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública) e às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal, visando a criação de Delegacias de Polícia Especializadas em Delitos de Trânsito, dotadas de psicólogos (com conhecimento técnico relacionado ao trânsito), promovendo o acompanhamento dos envolvidos durante o registro da ocorrência e do Inquérito Policial. 3º. Propõem como tema para o 7º Congresso Brasileiro de Trânsito e Vida (2011), seja repensado o conceito de trânsito (estabelecido no CTB), de modo a absorver noções de outros ramos do conhecimento (por exemplo, cidadania, pedagogia e psicologia), para que este novo conceito possa nortear políticas públicas sustentáveis. 4º. Propõem, ainda, que as inscrições para o 7º Congresso Brasileiro de Trânsito e Vida possam ser realizadas de forma prévia e parcelada, bem como com redução de 50% para estudantes e docentes de Instituições de Ensino; e que seja divulgado no site da FENASDETRAN o material oferecido e apresentado pelos palestrantes. 5º. Recomendam que os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito, em todos os níveis, federal, estadual e municipal, realizem convênios com Universidades Federais e Estaduais e ou particulares, para o desenvolvimento de Projetos de Pesquisas, Cursos de Capacitação e/ou Especialização, qualificação pessoal e profissional, visando a contribuição do conhecimento científico nas suas intervenções e na melhoria dos serviços do trânsito prestados à sociedade brasileira, a exemplo de alguns estados brasileiros que mantêm essas parcerias. A presente Carta de Fortaleza 2009 será submetida pela FENASDETRAN às autoridades constituídas, aos Ministérios das Cidades e da Justiça, ao CONTRAN, ao DENATRAN e à Associação Nacional dos DETRAN, para adoção das medidas visando à concretização das propostas, estudos técnicos e, ainda, como alerta sobre a violência do trânsito com o objetivo primordial da preservação de vidas. Presidiu os trabalhos: EZIR ROCHA BONFIM – MM. Juíza de Direito no Estado da Bahia, Especialista em Tutela dos Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos (Salvador – BA). Relatores: MÁRIO CONCEIÇÃO - Presidente da FENASDETRAN (Salvador – BA); ANGELA MARIA CARDOSO CHAGAS – Especialista, Psicopedagoga e Planejamento Educacional – DETRAN/CE (Fortaleza – CE); ANTONIA GUEDES CABRAL AGUIAR ROCHA – Educadora de Trânsito (Ceará -CE); BARBARA CASSANDRA VITA BARBOSA – Psicóloga do Trânsito, Mestre em Gestão do Desenvolvimento Local Sustentável – (Recife PE); CÁSSIO MATTOS HONORATO – Promotor de Justiça no Estado do Paraná, Mestre em Direito e Especialista em Trânsito (Curitiba – PR); EDSON JAMES RASERA – Especialista em Gestão de Pessoas. Diretor Cultural da FENASDETRAN. DETRAN/PR (Curitiba –PR). FÁBIO DOS SANTOS VALLE – Administração, Policial Militar Rio Grande do Norte (Natal – RN); ISRAEL DE MOURA FARIAS JÚNIOR – Major da Polícia Militar de Pernambuco e Especialista em Trânsito (Recife – PE); JOÃO MOESSA DE LIMA – Especialista Trânsito Urbano, Mobilidade e Segurança no Trânsito – Gerente de Projetos, DETRAN/MT (Cuiabá – MT); RICARDO ALVES - Capitão da Polícia Militar de Santa Catarina, Especialista em Trânsito (Concórdia – SC); RICARDO DE MORAES BARBOSA – Especialista em trânsito (Florianópolis – SC); SIDNEI SCHMIDT– Major da Polícia Militar de Santa Catarina, especialista em trânsito e Diretor do Instituto de Certificação e Estudos de Trânsito e transporte – ICETRAN (Florianópolis – SC); TATHIANA CARLA BARBOSA – Papiloscopista, no Estado do Paraná (Curitiba – PR). Fortaleza-CE, 14 de agosto de 2009. Fonte: http://www.fenasdetran.com.br/ (acessado em 19/08/09)

18 de ago. de 2009

Tiago e sua Bicicleta

Era o nono aniversário de Tiago. Seus pais, Alfredo e Salete, estavam felicíssimos com o presente que haviam comprado para ele. Eles se sacrificaram para atender a um antigo desejo do filho. E, para fazer-lhe uma surpresa, guardaram na casa do vizinho.
No dia do aniversário, Salete organizou um pequeno coquetel para os amigos de Tiago. Após cantarem “Parabéns a Você” sua mãe, orgulhosa, exclamou:
- Tiago, seu pai e eu compramos um presente para você, está na casa do Seu Osni.
Tiago foi imediatamente buscá-lo. Quando viu o tamanho do pacote, tratou logo de abri-lo, ao ver o presente, pulou de alegria. Cheio de entusiasmo falou:
- Que legal! Uma bicicleta! Igual àquela que vi na revista.
André, seu amigo, admirado exclamou:
- E tá completinha, tem até retrovisor.
Seu pai completou:
- Filho, para que você ande com segurança, acompanha o Manual do Ciclista, que ensina como usar e cuidar da bicicleta, inclusive com normas de comportamento no trânsito.
Tiago nem deixou Alfredo terminar de falar, saiu pedalando pela rua. Seus amigos o seguiram, correndo.
Os meninos, com quem Tiago costumava passar as tardes, eram todos de família humilde. Somente três deles possuía bicicleta, porém já bem velhas. Encantado com o veículo do amigo, Marcelo perguntou:
- Posso dar uma voltinha?
Tiago respondeu com desprezo:
- Claro que não. Imagina se eu vou deixar um de vocês andar com a minha bicicleta nova.
Em seguida, retornaram para a festa que, apesar de Tiago não sair de perto da bicicleta, transcorreu normalmente.
Tiago se considerava melhor que seus colegas, e não tinha nenhuma modéstia em demonstrar isso. Depois que ganhou a bicicleta então, tornou-se ainda mais esnobe. Passava as tardes pedalando para lá e para cá, não deixava que ninguém tocasse no veículo. Afirmava com ar de superioridade:
- Só eu mesmo pra ter uma bicicleta como esta.
Para mostrar que era inatingível, retirou o retrovisor, alegando que não era necessário e, muitas vezes, mesmo tendo ciclovia, circulava junto com os automóveis, dizendo que assim podia pedalar com mais rapidez...
Trexo do livro Transitando com Segurança, de Irene Rios da Silva

17 de ago. de 2009

VELOCIDADE NÃO!

Música: Ciranda, cirandinha

Devagar, devagarinho,
Você também vai chegar,
Vá com calma e segurança,
Não precisa se apressar.

Motorista obedeça
Sempre a sinalização,
Pra não perder o controle
Do seu carro e condução.

Tenha em mente, motorista,
Em suas mãos tem muitas vidas,
Ande na velocidade
Que por lei é permitida.

SILVA, Irene Rios da. Transitando com Segurança: Educação para o trânsito. 2ª edição. Ilha Mágica Editora. Florianópolis, 2006. Página 113.

10 de ago. de 2009

Qual a semelhança entre Gripe A e Violência no Trânsito?

Posso dizer que a semelhança é quase nula. Alguém poderia me questionar: “Como não há semelhança se tanto a Gripe A quanto a Violência no Trânsito estão matando as pessoas?” Correto, só que não dá para comparar, porque enquanto morrem em média 02 pessoas por dia no Brasil, vítimas da Gripe A, no trânsito morrem pelo menos 87 pessoas (conforme estatísticas do Denatran). Outro dado incomparável é a atenção dada à prevenção da Gripe A. Se formos buscar no Google, nas páginas do Brasil, em 2009, há o dobro de ocorrências para Gripe Suína e para Gripe A (somadas), em relação às ocorrências para acidente, violência, segurança, educação e paz no trânsito (também somadas). Não é possível comparar também a mobilização feita em prol da prevenção da Gripe A. Escolas suspendendo as aulas, professores trabalhando com portas e janelas abertas, mesmo no inverno. Aluno com gripe deve ficar em casa e se algum estudante ou funcionário da escola espirrar é dispensado. Para conseguirmos espaço para a educação para o trânsito nas escolas é preciso todo um trabalho de convencimento e de planejamento com o corpo docente, pois alegam que não há tempo para inserir um projeto de educação para o trânsito porque já trabalham com muitos projetos: meio ambiente, sexualidade, inclusão, drogas... Também são importantes, mas será que estão causando tantos danos a saúde quanto a violência no trânsito?
Para o uso dos acessórios de segurança nos veículos, como o capacete e o cinto de segurança, foi necessário implantar uma lei obrigando e penalizando quem não cumprisse. Para o uso de máscaras para prevenir a Gripe A nem é preciso pedir.
Ocorrem diversos eventos educativos e culturais, congressos, seminários, festas e outros. Geralmente a educação para o trânsito nem é citada nesses eventos. Por outro lado vários eventos programados para agosto e setembro estão sendo cancelados devido a Gripe A.
Quanta diferença!
Por que não é dada tamanha atenção à prevenção da Violência no Trânsito?
Como entender o ser humano? A Violência no Trânsito tem solução! Precisa ser tratada como uma epidemia também!
Irene Rios da Silva

8 de ago. de 2009

CONGRESSO TRANSITO E VIDA - 6º Brasileiro e 2º Internacional

Data: 12 a 14 de agosto de 2009. Local: Centro de Convenções do Hotel Praia Centro - Fortaleza - CE Realização: FENASDETRAN Site do Evento: http://www.transitoevida.com.br/index.php Vou estar presente!

7 de ago. de 2009

"Gripe A" x "Violência no Trânsito"

No período de 07 de maio a 07 de agosto de 2009 morreram no Brasil 167 pessoas contaminadas por Gripe A
Fonte:
http://noticias.terra.com.br/gripesuina/interna/0,,OI3912631-EI13839,00-Rio+confirma+mais+mortes+por+gripe+suina+Pais+tem.html Calculando pela média das mortes no trânsito nos últimos oito anos, nesse mesmo período morreram no Brasil aproximadamente 5.200 pessoas, vítimas da Violência no Trânsito. Ocorrências no Google - Páginas do Brasil
“Gripe suína” = 7.030.000
Influenza (vírus causador da gripe) = 542.000
“Gripe A” = 666.000
“Acidente de trânsito” = 379.000
“Acidentes de trânsito” = 411.000
“Violência no trânsito” = 77.200
“Segurança no trânsito” = 150.000
“Educação no trânsito” = 112.000
“Educação de trânsito” = 85.500
“Educação para o trânsito” = 195.000
“Paz no trânsito” = 45.300 (acessado em 08/08/09) Total de ocorrências relacionadas à gripe = 8.238.000
Total de ocorrências relacionadas ao trânsito = 1.455.000 A Gripe A é uma epidemia. É preciso tomar providências buscando a prevenção, corretíssimo.
E a violência no trânsito? Por que não se fala em prevenção? O que está acontecendo com o ser humano?
A violência no trânsito tem solução, é necessário tratá-la como uma epidemia também!!!
Irene Rios da Silva

6 de ago. de 2009

“Por isso eu corro demais”

No dia-a-dia, escutamos dos motoristas muitas justificativas para a alta velocidade.

“Corro pelo prazer que proporciona. É uma fuga da realidade. Quando estou dirigindo no limite do meu carro, só penso nisso. Esqueço todo o resto. É uma adrenalina sentir o ronco do motor, sempre pedindo mais”.
Esse precisa namorar mais e saltar de pára-quedas.
 
“Corro para mostrar aos outros que posso. Que tenho braço para dominar a máquina”. Deveria trabalhar no circo.
 
“Estou sempre atrasado. Durmo demais e saio de casa sempre em cima da hora. Por isso vivo correndo”.  
E o que as pessoas que estão no trânsito têm com isso?
 
“Dirijo pelas marginais todos os dias. Pego o trânsito parado. Então, quando vejo uma faixa livre na minha frente, não consigo andar devagar”. 
Torço para que ele encontre muitas marginais em seu caminho.
 
“Corro porque sou impaciente e estressado. Irrito-me com os motoristas que andam devagar e não quero que se irritem comigo”.  
Necessita urgentemente de um psicólogo.
 
“Não é uma atitude consciente. Sou distraído e esqueço de olhar as placas que indicam a velocidade permitida”.  
Será que ele também não vê as meninas no acostamento? 

“A velocidade sempre fez parte da minha vida. Desde criança andava com meu pai que corria bastante. Está no sangue”.  
Sua família deve ter problemas.
 
“Quando ando devagar fico com sonolência. Andando em velocidade, fico mais atento”. Experimente dormir mais.
 
“Porque o tempo é curto. A gente não pode ficar andando devagar. O tempo corre e eu também”.  
Por que não usa melhor o seu tempo? 

“Aprendi a dirigir usando um fusca. Quando peguei um carro potente e seguro, o pé ficou pesado no acelerador. Ele me proporciona confiança. Não tem jeito, corro mesmo”. 
Devia andar sempre de fusca.
 
“Para economizar combustível”.  
E gastar no hospital? 

“Sou moto boy. Quanto mais corro mais ganho”. 
Se ficar inválido vai ganhar quanto?
 
“Quando bebo, fico cheio de coragem. Então piso no fundo e dirijo em alta velocidade”.
Sem comentários. 
 
Amigos leitores, o excesso de velocidade é um dos maiores causadores de acidentes e mortes no trânsito. Por isso todas essas justificativas não me convencem. Considero a preservação da vida e da saúde acima de tudo isso.
 
Irene Rios da Silva

5 de ago. de 2009

Dê a Preferência

Oi, motorista, dê a preferência
Para os veículos que têm urgência.
Se ouvir a sirene, deixe passar,
Vá para o lado, onde há lugar.

Se é bombeiro,
Ou ambulância,
Estão na corrida
Pra salvar vidas.

Se é a polícia,
Libere a pista,
Estão em ação
Para pegar o ladrão.

Oi, motorista, num cruzamento,
Tome cuidado, fique atento.
Tem que parar e ter consciência,
Olhar de quem é a preferência.

Se um condutor vem da direita,
Ou se ele guia
Na rodovia.
E placa não há
Para indicar,
Tenha paciência,
Pois é dele a preferência.

Irene Rios da Silva

Pode ser cantado no ritmo de Pombinha Branca (Pombinha Branca, que está fazendo / Lavando roupa pro casamento / Vou me lavar, vou me trocar / Vou na janela pra namorar... http://www.youtube.com/watch?v=7qEvG64v8Aw&feature=related) 

4 de ago. de 2009

Diego, o Passageiro de Ônibus

Diego morava afastado da Escola e todos os dias tomava o ônibus para poder estudar. Sua mãe preparava seu café, separava seu uniforme e o chamava bem cedo para que não perdesse a condução. Após tomar café, ia apressado para o ponto de parada de ônibus.
Ao chegar no local, geralmente havia uma fila de pessoas aguardando a chegada do ônibus. Diego não ia para a fila, ás vezes, nem ficava na calçada. Mas quando o veículo chegava era o primeiro a entrar. As pessoas reclamavam e ele não dava importância. No interior do veículo, costumava ficar sentado, mesmo que o banco fosse reservado ás pessoas idosas ou gestantes.
Certa vez embarcou uma moça acompanhada de sua avó, já bem idosa, não havia lugar para sentar. A moça, vendo Diego sentado solicitou:
- Você poderia ceder lugar a minha avó, ela está fraca e não tem segurança ficando em pé?
Ele fingiu não ouvir. Um senhor que estava sentado atrás de Diego, vendo que ele não ia levantar, cedeu seu lugar àquela senhora, que sorriu agradecida.
Trecho do livro Transitando com Segurança: Educação para o Trânsito, de Irene Rios da Silva. Ilustrações Bruno M. de Oliveira.

2 de ago. de 2009

Segura peão!

    Adoro andar de ônibus, principalmente quando o trânsito está congestionado! Os ônibus geralmente têm privilégios e conseguem chegar antes que os automóveis.
    Andar de ônibus proporciona várias vantagens. É mais econômico e um excelente local para relaxar. Costumo fazer isso. Acomodo-me no banco, sem preocupação com o trânsito. Faço questão de deixar essa função inteiramente para o motorista. Encosto a cabeça, fecho os olhos e relaxo. Faço meditação. Visualização criativa. Pratico o pensamento positivo. Muitas vezes chego até a cochilar e a sonhar. Lamento quando chega o momento de desembarcar e sair daquele conforto. Certa vez, estava tão confortável que passei do ponto de parada e tive que andar um bom trecho a pé. Isso é um risco que se corre.
    No ônibus, passamos vários minutos sentados ao lado de uma pessoa que geralmente não conhecemos. Às vezes é uma pessoa que “fala pelos cotovelos” e conta sua vida inteira em meia hora. Outras vezes um daqueles indivíduos que não é muito adepto ao banho, que contamina todo o ambiente com um odor insuportável. Porém, não raramente a pessoa que está sentada ao nosso lado pode ser um novo amigo, ou uma nova amiga. Ou até mais que isso...
    No entanto, para ter garantia de sossego e conforto, é aconselhável, principalmente nos horários de “pico”, pegar o ônibus no terminal e sentar ao lado da janela. Quando o ônibus lota, os passageiros que estão em pé no corredor quase sentam no colo dos que estão na ponta do banco. Lembro de uma vez ter passado os quarenta minutos dentro do ônibus com uma bolsa batendo no rosto.
    Teve um dia que peguei o ônibus completamente cheio. Tive que ficar em pé, segurando uma pasta. Que situação! Quem está sentado não percebe o quanto sofrem os passageiros que ficam em pé. Cada vez que o ônibus parava eu quase caia. Parecia que estava montando num touro. Só mesmo fazendo musculação para ter força e resistência física e conseguir se equilibrar.
    A moça que estava na minha frente (não sei se a minha pasta estava batendo em seu rosto), percebendo minha situação, ofereceu-se para segurar a pasta. Com as duas mãos livres ficou mais fácil me equilibrar.
    Quando chegava aos pontos de parada, “era um tal de empurra, empurra” das pessoas que precisavam desembarcar! Tinha que cuidar para eles não pisarem nos meus pés.
    Nessas horas, entendo por que os passageiros que estão em pé às vezes quase sentam no colo dos que estão sentados. Entendo também por que muitos preferem o automóvel. Andar de ônibus é muito bom, mas bem sentado e do lado da janela.

SILVA, Irene Rios da. Quem? Eu? Eu Não! E outras crônicas de trânsito. Ilha Mágica Editora. Florianópolis, 2007. Página 73.

Sugestões de Atividades

Conteúdos: Transporte coletivo, complementos nominais 

1. Dê sugestões para melhoria do transporte público. Resposta pessoal

2. Retire e classifique em objeto direto e objeto indireto os complementos dos verbos do 2º e 7º parágrafos, relacionados seguir:

a) proporciona: várias vantagens = objeto direto

b) encosto: a cabeça = objeto direto

c) fecho: os olhos = objeto direto

d) pisarem: nos meus pés = objeto indireto

3. Reescreva a penúltima oração na voz passiva. O automóvel é preferido por muitos.