18 de set. de 2014

Você respeita e protege o pedestre? Faça o teste!



 Irene Rios

Foto: vitruvius.com.br

Em cada questão, escolha a alternativa que mais retrata o seu comportamento habitual no trânsito. No final, some a pontuação obtida e veja o resultado do seu grau de respeito e proteção ao pedestre, no trânsito.

1. Quando está saindo da garagem, dando ré, e avista um pedestre andando na calçada, sua atitude é:
A. Continuar a dar ré.
B. Buzinar e/ou pedir ao pedestre que passe rápido.
C. Aguardar o pedestre passar para depois sair da garagem.

2. Você está parado no semáforo e o pedestre está atravessando na faixa, o sinal abre para você, no início da travessia do pedestre, você:
A. Segue em frente ignorando o pedestre, afinal o sinal abriu para você.
B. Espera o pedestre atravessar, mas fica acelerando para que ele se apresse.
C. Aguarda-o atravessar com segurança.

3. Quando avista um pedestre parado na faixa destinada a ele, querendo atravessar, você:
A. Segue em frente, mantendo ou aumentando a velocidade do seu veículo.
B. Para somente quando o pedestre faz o sinal com o braço.
C. Para e aguarda o pedestre atravessar.

4. Se a única vaga próxima para estacionar for em cima da calçada, você:
A. Estaciona em cima da calçada, sem se importar com o risco de ser penalizado.
B. Estaciona em cima da calçada, mas deixa o pisca-alerta ligado, para o agente de trânsito pensar que você vai voltar logo.
C. Procura uma vaga, mesmo sendo distante, pois a calçada é o espaço do pedestre.

5. Quando está andando de bicicleta em uma via que não há ciclovia, você costuma:
A. Pedalar em cima da calçada, pois considera este local mais seguro.
B. Em vias de tráfego intenso, costuma pedalar em cima da calçada.
C. Pedalar na via, no mesmo sentido dos veículos, nunca na calçada para não por o pedestre em risco.

Resultado: Para cada alternativa “a”, adicione 2 pontos e para cada alternativa “b”, 1 ponto (não some nada para cada “c”).


7 a 10 pontos – Você não costuma respeitar e dar prioridade ao pedestre. Conscientize-se de que os pedestres são os mais vulneráveis no trânsito e que, no espaço das vias, os maiores devem dar prioridade e proteger os menores. Você também é pedestre, lembre-se disso quando encontrá-los no trânsito!

3 a 6 pontos – Você tem o hábito de respeitar e dar prioridade ao pedestre com certa frequência. Procure fazê-lo sempre, contribuindo para a segurança no trânsito.

0 a 2 pontos – PARABÉNS! Você realmente dá prioridade, protege e respeita o pedestre. Sua atitude ética é a ideal para a segurança do pedestre e demais usuários da via. Continue assim!

5 de set. de 2014

LIVRO: Poesias para a Vida - Trânsito


APRESENTAÇÃO

A humanidade, que é pouco sensível, não se angustia com o tempo, porque faz sempre tempo; não sente a chuva senão quando lhe cai em cima.
Fernando Pessoa

Os argumentos de Fernando Pessoa possibilitam uma analogia com o cotidiano no trânsito. Podemos insinuar que pessoas insensíveis não se comovem com a violência viária, porque todo dia há violência viária, e que, provavelmente, a dor pela perda no trânsito é somente sentida quando essas pessoas estão envolvidas.
A violência no trânsito representa um grande problema social. Conforme dados da Seguradora Líder, administradora do seguro DPVAT (Seguro do trânsito que cobre Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores), no Brasil, em 2013, foram pagas 54.767 indenizações por morte no trânsito e 444.206 para pessoas que ficaram com sequela permanente. Esses números significam 150 indenizações pagas por morte e 1.217 indenizações pagas para pessoas que ficaram com sequela permanente ao dia. São dados que comprovam que estamos diante de uma epidemia grave.
Unindo poesia e trânsito, esta obra, produto do 1º Concurso Nacional: Poesia para a Vida, promovido pela Câmara Catarinense do Livro, tem o objetivo de provocar a percepção sensível e a reflexão sobre o ato de transitar, sua importância e responsabilidade.
O resultado está sendo muito positivo, poetas de diversas cidades brasileiras pensaram, sentiram e escreveram sobre o trânsito. Dessa percepção sensível, resultaram poesias que transmitem valiosas mensagens sobre a violência viária, suas causas e consequências. Poesias que servem de alerta e de aprendizagem para a prática de atitudes coerentes e seguras no trânsito. Poesias para a Vida!

Irene Rios da Silva
Presidente da Câmara Catarinense do Livro

3 de set. de 2014

Por que as mulheres possuem vantagens na contratação de seguro auto?

Ao contratar um seguro de carro, muitos homens se perguntam o porquê o seguro para o automóvel de suas esposas sai sempre mais barato. A resposta é simples: estatisticamente as mulheres são mais cuidadosas ao dirigir.
 
Os dados do setor de seguros provam que a famosa frase ‘mulher no volante, é sinal de perigo constante’ realmente não passa de apenas uma infâmia. A verdade é que o índice de sinistralidade das mulheres é bem menor quando comparado aos índices medidos para os condutores do sexo masculino. Além disso, quando há colisão, a severidade da mesma é sempre menor no perfil feminino, porque na maioria dos casos as mulheres respeitam os limites de velocidade.
 
De acordo com Luciano Cardoso, superintendente regional da AD Corretora de Seguros, outros fatores também colaboram para que o valor do seguro para as mulheres possa ser reduzido. “Na maioria das vezes os carros escolhidos por elas são os menos visados para roubo. Elas também costumam escolher melhor o local para guardar o veículo, normalmente optando por estacionamentos protegidos, e ainda são muito mais cuidadosas em suas atitudes no trânsito, efetivando o conjunto de medidas e procedimentos indicados pelos cinco princípios da direção defensiva - ação, atenção, conhecimento, habilidade e previsão -, que existem para prevenir e minimizar as consequências de acidentes”, explica.
 
Justamente em função das características femininas no trânsito, as mulheres recebem outras vantagens na contratação de seguros, que vão além do preço reduzido.  Segundo Cardoso, algumas apólices, elaboradas exclusivamente para elas, podem contemplar diferenciais de assistência 24 horas.
 
“Em relação ao trânsito, as mulheres se destacam pela perfeita união de sensibilidade, intuição e sabedoria. Cabe aos homens aprender com elas e seguir o exemplo”, afirma Cardoso.

Dicas para andar no corredor com mais segurança

Uso do corredor
Os congestionamentos nas cidades médias e grandes vêm batendo recordes. Em São Paulo, já é comum haver mais de 200 quilômetros de trânsito travado. Nessa condição quem está de moto pode levar uma grande vantagem. Além de ganhar tempo, economiza dinheiro e se livra do estresse de ficar preso no carro ou no transporte público. Mas pilotar entre os carros não é uma tarefa fácil, exige atenção e cuidados.


Nosso objetivo não é incentivar a circular entre os carros, mas cedo ou tarde você irá fazê-lo. O primeiro passo é admitir que circular no corredor envolve riscos e, portanto, toda cautela nunca é demais. A insegurança de andar no corredor pode provocar reações bem diferentes nos motociclistas. Os mais ousados enfrentam a situação sem medo e acabam se tornando vulneráveis demais, enquanto os mais temerosos – e cuidadosos - têm menos chances de se envolver em acidentes.

Quando andar no corredor?
Nossa primeira dica é: não ande no corredor sempre. Tome essa atitude apenas quando os carros estiverem parados mesmo. Caso o trânsito esteja fluindo bem, fique no centro da faixa de rolagem e ocupe o espaço de um carro. E respeite o limite de velocidade da via. Se o trânsito parar não entre repentinamente no corredor formado entre os carros. Sinalize com a seta e veja se não há outra moto no corredor ou algum automóvel mudando de faixa.


Farol aceso 
É lei: toda motocicleta tem de circular com o farol aceso mesmo durante o dia. No corredor, isso é ainda mais importante. Muitos acham que o farol só deve estar ligado durante a noite para que você enxergue seu caminho. Isso é um erro, pois o farol tem a função também de alertar motoristas e pedestres para a aproximação da moto. Vale lembrar que rodar com o farol apagado é uma infração gravíssima, de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito.


Ponto cego 
Mesmo com o farol acesso a moto pode estar escondida nos chamados pontos cegos - áreas onde a visão do motorista é bloqueada pelas colunas do carro, como nas laterais ou mesmo na parte traseira. Acostume-se a evitar rodar bem ao lado dos carros. Uma dica: se você consegue ver os olhos do motorista no espelho retrovisor, significa que sua moto está visível. Mas isso não significa que você esteja sendo visto! Portanto, procure ficar onde os motoristas possam vê-lo.


Velocidade reduzida
Se o trânsito estiver congestionado e os carros parados, mantenha uma velocidade compatível com a via no corredor. Nunca acelere como se a pista estivesse livre, porque não está. Se os carros estão a uma velocidade bem baixa, naquele famoso “anda-e-para”, não rode a 70 km/h entre eles só porque esse é o limite da via. Vá mais devagar, assim conseguirá frear em caso de emergência.


Na direita? Jamais! 
Não seria necessário explicar isso, pois ultrapassar pela direita também é infração de trânsito. Mas, além de ser proibido, é perigoso usar o corredor entre os carros e a calçada. O risco de ser fechado por um veículo que entra à direita é muito grande, pois o motorista não espera que uma moto passe por ali. Os acidentes mais comuns acontecem em entradas de garagens e estacionamentos. Outro perigo é que as sarjetas costumam ter muita sujeira, como areia, cacos de vidro e pedras.


Redobre a atenção em locais movimentados
Entrada de supermercados, igrejas, terminais de ônibus, postos de combustível ou outros lugares com grande circulação de pedestres e veículos exigem toda a atenção do motociclista. São comuns mudanças abruptas de direção por parte dos motoristas que mudam de direção para acessar a entrada do posto ou ainda parar o carro para que alguém desça. Cabe ao motociclista se proteger reduzindo a velocidade e prestando atenção ao entorno, inclusive a movimentação dos pedestres que também significam um risco ao piloto e sua moto.


O mesmo cuidado deve ser tomado ao passar por estações do Metrô ou trem. Os pontos de ônibus também exigem atenção redobrada já que as pessoas tendem a atravessar a rua correndo ao ver o ônibus parado ou se aproximando do ponto.

Mantenha distância da moto a sua frente
Infelizmente os acidentes envolvendo somente motos tornaram-se cada vez mais comuns. Há as colisões traseiras, porque os motociclistas andam colados uns aos outros no corredor sem guardar uma distância de segurança da moto que vai à sua frente. Mas também acontecem muitas colisões laterais quando uma das motos entra no corredor. Lembre-se: ao entrar no corredor tome o máximo de cuidado, se não houver uma visão perfeita não realize a manobra, espere o trânsito andar se posicione e tenha certeza que não vem nenhuma outra moto no corredor.


Cuidado com a chuva
Por conta da chuva os motoristas têm a visão comprometida e podem colocá-lo em risco. Antes de realizar qualquer manobra tenha a certeza que o motorista está vendo sua moto, principalmente se for um veículo de grandes proporções.


Em meio aos congestionamentos, principalmente quando está chovendo, os espaços entre os carros ficam mais apertados. Os motoristas parecem disputar qualquer palmo de asfalto e mudam de faixa rapidamente, fechando os outros veículos. Uma situação que exige atenção redobrada do motociclista, pois o chão molhado aumenta a distância de frenagem.

Não siga a ambulância
Outra situação bastante delicada é a aproximação de veículos de emergência como ambulâncias e viaturas de polícia ou bombeiros. O maior risco é ser fechado por algum motorista que muda de faixa de maneira abrupta para dar passagem. É comum ver motociclistas tentando ultrapassar a ambulância e acabam disputando espaço com esses veículos. O ideal é dar passagem a ambulância e esperar que o trânsito volte ao normal, antes de circular no corredor.


Cuidado com a fechada 
Ao transitar entre os carros e uma faixa começar a andar fique atento, pois existe a chance de algum motorista trocar de faixa a qualquer momento. Isso acontece na ânsia de aproveitar uma brecha entre os carros e ganhar alguns metros. O mais indicado é se posicionar no centro da faixa, como se fosse um automóvel, garantindo assim que os motoristas vejam a moto. O mesmo posicionamento deve ser adotado quando o trânsito estiver fluindo.


Dê passagem
Infelizmente muitos pilotos acham que o fato de buzinar é o bastante para garantir sua segurança. Basta um carro dar a seta, indicando sua necessidade de mudar de direção, que alguns motociclistas buzinam e impedem a manobra. Seja gentil e permita que o automóvel mude de faixa.


Motoristas perdidos
São Paulo é uma das capitais que mais recebem visitantes de todo o País, seja a trabalho ou a passeio. Muitas pessoas dirigem em nossas ruas e correm o risco de se perder ou fazer manobras bruscas para não perderem uma entrada. Se houver um automóvel em baixa velocidade, preste atenção à placa, caso seja de outra cidade tenha paciência. O motorista pode fazer alguma manobra brusca quando encontrar seu caminho. Principalmente nas alças de acesso de pontes ou avenidas de grande fluxo.


Veículos grandes 
A convivência entre motos é caminhão é bem difícil devido às diferenças de tamanho, peso e velocidade entre os dois veículos. Enquanto a moto faz manobras rápidas e com muita visibilidade, o caminhão demora em mudar de direção e grande parte das vezes o motorista tem a visibilidade comprometida. Nunca se arrisque entre dois veículos grandes, a chance de não ser visto é grande. O mesmo se aplica aos ônibus. Ao passar ao lado desses veículos o motociclista deve considerar que pode não estar sendo visto pelo motorista. Deve-se tomar cuidado com cordas e outros equipamentos do caminhão que podem enganchar na moto e derrubá-la. Jamais ultrapasse um ônibus pela direita junto à calçada, pois um pedestre pode descer ou você pode ser fechado.


Ambulantes
As ruas movimentadas se tornaram uma fonte de renda para ambulantes, artistas de ruas e pedintes. Em algumas avenidas eles circulam entre os carros oferecendo suas mercadorias. Muitos já estão acostumados com o elevado fluxo de motos e dão até passagem, mas o problema são os carros que invadem o corredor para desviar dos ambulantes. Essa situação é mais comum em avenidas que estão costumeiramente congestionadas. Outra situação de risco é a presença de cadeirantes ou portadores de necessidades especiais circulando entre os carros. Por isso, cuidado redobrado!



1 de set. de 2014

PARÓDIA: Cidadão Pedestre



PARÓDIA: Cidadão Pedestre.
RITMO: Alecrim Dourado (domínio público)
LETRA: Irene Rios
INTERPRETAÇÃO: Grupo de Cantores de São Pedro de

Audiência do Site em Agosto de 2014



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Indenizações do DPVAT dobram em 3 anos

Indenizações do DPVAT dobram em 3 anos

Número subiu 106% no 1º semestre do ano contra mesmo período de 2011. Resultado contrasta com crescimento de 28% da frota de 2011 a 2014.
Impulsionado pelo aumento das motos no Nordeste, o número de indenizações pagas pelo seguro obrigatório de veículos (DPVAT) no primeiro semestre dobrou em três anos, saltando de 165 mil entre janeiro e junho de 2011 para 340 mil no mesmo período de 2014, segundo dados da Líder-DPVAT, que administra o seguro.
A alta de 106% contrasta com o crescimento de 28% da frota nacional entre junho de 2011 e o mesmo mês em 2014, conforme dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Desde 2012, a região Nordeste lidera o ranking do recebimento de indenizações, mesmo com apenas 16% da frota nacional. Segundo o DPVAT, a explicação é que o crescimento da frota no Nordeste e Norte se deu principalmente pelas motos, que lideram os pagamentos feitos pelo seguro obrigatório a vítimas de acidentes.
“Em alguns estados do Norte e Nordeste, a porcentagem de motocicletas (na frota) chegou a 55%, enquanto a média nacional é de 27% e em São Paulo é 20%. Além disso, os estados são maiores e têm dificuldade de fiscalização. Pessoas andam sem capacete, com até quatro na moto”, afirma Marcio Norton, diretor de relações institucionais da Líder-DPVAT.
O crescimento da frota de motos no Nordeste começou a se destacar em 2010. No ano seguinte, a região superou o Sudeste em vendas pela primeira vez. Só na Paraíba, onúmero de motocicletas subiu 638% em pouco mais de 10 anos.
As motocicletas, principalmente de baixa cilindrada, passaram a ser usadas no trabalho, no lugar do jegue. Em março deste ano, o Ministério Público do Rio Grande do Norte promoveu uma degustação de carne de jumento, para chamar a atenção para oabandono desses animais nas estradas do estado.
Como é a divisão por regiões
O Nordeste foi o destino de 34% das indenizações do DPVAT. Foram pagas 114 mil entre janeiro e junho passados, um número 163% maior do que o do primeiro semestre de 2011. Desse montante, 59% foram para vítimas de acidentes com motos.
Outros 11% dos pagamentos (36.885) foram destinados ao Norte, sendo mais da metade por acidentes com motocicletas. A região possui apenas 4,9% da frota nacional de veículos, mas se mantém como a quarta maior em número de indenizações (11%) do DPVAT, superando o Centro-Oeste, com 10%.
Nordeste e Norte foram são as únicas regiões onde o pagamento de indenização por mortes em acidentes com moto predominou no primeiro semestre deste ano em relação aos causados por automóveis. No Sudeste, Sul e Centro-Oeste, os acidentes com automóveis dominam as indenizações por morte.
São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, que concentram 50% da frota brasileira, seguem na vice-liderança no geral, com 26% dos pagamentos de indenizações no semestre. O aumento em três anos também foi expressivo: 104%, saindo de 43 mil no primeiro semestre de 2011 para 89 mil entre janeiro e junho deste ano.
O Sul, que era líder em 2011, ficou em terceiro neste ano, com 19% dos pagamentos do DPVAT (65.172).
No total, a administradora do seguro pagou R$ 1,7 bilhão a vítimas entre janeiro e junho passados. Acidentes com motocicletas resultaram em 75% das indenizações (256.387); os com automóveis, 23% (67.906).
Invalidez lidera
Nos primeiros seis meses do ano, os pagamentos de indenização por invalidez cresceram 21%, para 259 mil, na comparação com o primeiro semestre de 2013. As indenizações por morte caíram 13%, para 25 mil.
Esse movimento também consolida uma tendência ligada ao crescimento do uso de motocicletas, de acordo com a seguradora. “Qualquer acidente mais sério (de moto) causa lesões graves nas pernas e braços”, aponta Norton.
As indenizações por invalidez corresponderam a 80% do total de acidentes com motocicletas e destinaram-se principalmente a homens (79%) com idade entre 18 e 34 anos (58%). Segundo a Líder-DPVAT, 44% dos acidentes com veículos de duas rodas ocorrem principalmente durante a tarde e o começo da noite (entre 13h e 20h).
Ainda segundo o DPVAT, a perda de mobilidade nas pernas foi a maior causa de aposentadorias por invalidez entre janeiro e junho deste ano, representando 26%, seguida por lesões nos braços e cotovelos (20%). Problemas cognitivos foram apenas 6%, graças ao uso do capacete.
Carro mata mais
Se por um lado os acidentes com motos são responsáveis por mais afastamentos definitivos do trabalho, os carros tendem a ser mais letais, conforme os dados do seguro obrigatório.
Considerando apenas com indenizações por morte, o Sudeste aparece em primeiro, com 37%, enquanto o Nordeste fica com 29%.
De acordo com Norton, a melhoria na segurança dos veículos foi um dos fatores que contribuiu para a redução de 13% dos pagamentos de indenizações por mortes no trânsito, que incluem não só motorista e passageiros, como pedestres.
“Equipamentos como freios ABS e airbag (obrigatórios nos carros novos desde o começo de 2014) tiram a gravidade dos ferimentos, assim como o uso do cinto no banco traseiro, mas não diminuem o número de acidentes. O engarrafamento também reduziu a velocidade nas vias”, explica o diretor.
O que é DPVAT
O seguro DPVAT (Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) cobre casos de morte, invalidez permanente ou despesas com assistências médica e suplementares (DAMS) por lesões de menor gravidade causadas por acidentes de trânsito em todo o país.
O recolhimento do seguro é anual e obrigatório para todos os proprietários de veículos. A data de vencimento é junto com a do IPVA, e o pagamento é requisito para o motorista obter o licenciamento anual do veículo.
O pagamento para beneficiários de vítimas fatais é de R$ 13.500. Nos casos de invalidez permanente, o pagamento pode chegar a R$ 13.500, de acordo com a gravidade das lesões. Já o reembolso hospitalar e médico pode chegar a R$ 2.700.
Vítimas e seus herdeiros (no caso de morte) têm um prazo de três anos após o acidente para dar entrada no seguro. Informações de como receber o DPVAT podem ser obtidas pelo telefone 0800-022-1204.
No ano passado, a rede de atendimento do DPVAT chegou a 7.757 pontos, com abrangência de 100% do território nacional. Em 2012, eram 4.783 postos.
Fonte: AutoEsporte