31 de jul. de 2009

Os porquês no trânsito

O governo gasta tanto com os acidentados! Os leitos hospitalares estão lotados com vítimas de acidente de trânsito. Por que ele não investe em educação para o trânsito?
O motorista não pode andar mais de 110 km por hora. Não temos rodovias que permitam altas velocidades. Por que o carro sai da montadora com velocímetros maiores que a velocidade máxima permitida?
Os motoristas conhecem as regras de trânsito. Sabem da necessidade delas. Por que infringem essas regras?
Os jovens sabem do risco no trânsito. Já perderam vários amigos, vitimas de acidente. Por que cometem todo tipo de infração?
As pessoas sabem que a bebida alcoólica, entre outros sintomas, reduz a visão e os reflexos. Por que dirigem bêbadas? Por que pegam carona com motoristas bêbados?
Muitos professores já perderam parentes e amigos em acidentes de trânsito. Eles passam horas com crianças e adolescentes. Por que não inserem a educação para o trânsito em suas aulas? Por que não dão mais ênfase ao ensino de valores?
Há pessoas que vivem reclamando de tudo. Por que não tomam uma atitude?
Temos limites. Entre outras necessidades, precisamos dormir e comer o suficiente para nos sentirmos bem. Por que algumas pessoas se consideram super-heróis e dirigem sentindo sono?
Ninguém gosta que lhe faltem com respeito. Por que há pessoas que não respeitam os outros?
Adoramos a vida. Adoramos tudo que ela nos proporciona. Por que a colocamos em risco?
Somos tão inteligentes. Capazes de grandes descobertas e de grandes invenções. Temos tanto conhecimento. As informações chegam até nós no instante em que os fatos acontecem. Por que muitos agem como ignorantes?
Irene Rios da Silva

30 de jul. de 2009

ANDANDO DE ÔNIBUS

Música: O Cravo brigou com a Rosa  

O ônibus é um veiculo 
Para o uso coletivo,
Por isso seja educado,
Paciente e compreensivo. 

Para ser um motorista 
Precisa habilitação, 
Seguir o regulamento, 
Ter sempre muita atenção. 

Respeitar todos os pontos 
De parada obrigatória,
Zelar pela segurança 
Em toda a trajetória. 

Para ser bom passageiro 
É correto e importante 
Conceder o seu assento 
A idosos e a gestantes. 

Pra você subir ou descer 
O ônibus tem que parar. 
Cuidado, não se apresse,
Pois pode se machucar.  

SILVA, Irene Rios da. Transitando com Segurança: Educação para o trânsito. Ilha Mágica Editora. Florianópolis, 2006, página 112.  

Sugestões de atividades

Língua portuguesa

Conteúdos: interpretação e versificação
1. Vamos ampliar o Vocabulário! Ligue as palavras abaixo com o seu significado, de acordo com o texto.
















2. Você anda de ônibus?  
Resposta Pessoal 

3. Conforme a música “O ônibus”, o que é necessário para ser um bom passageiro de ônibus?  Conceder o assento a idosos e a gestantes, quando for subir ou descer do ônibus, esperar ele parar. (Professor! Questionar o porquê destas atitudes) 

  4. Que outras atitudes deve ter um passageiro de ônibus?
Pessoal (professor! É importante orientar os alunos sobre os riscos de colocar o braço ou a cabeça para fora da janela dos veículos, sobre a necessidade, ao desembarcar do ônibus, de esperar que ele siga em frente para então atravessar a rua). 

 5. O texto que você acabou de ler é um poema. Um poema é organizado em versos e estrofes. Releia alguns versos do poema. 1º verso: “O ônibus é um veículo” 2º verso: “Para o uso coletivo,” 

a) Depois dessa observação, diga quantos versos há no poema.  
Há 20 versos no poema. (Professor! Estimule os alunos a indicar o conceito de verso). 

b) Do 1º ao 4º verso temos uma estrofe, do 5º ao 8º verso temos outra. Baseado nisto, diga quantas estrofes há no poema.  
Há 5 estrofes. (Professor! Estimule os alunos a indicar o conceito de estrofe).

Ética e Cidadania

1. Qual a diferença das duas ilustrações abaixo? Comente.
A)

B)
Resposta pessoal

2. O policial Zeca falou para Diego: “Nunca faça com os outros o que não gostaria que fizessem com você”. Você concorda com esta frase? Por quê?  
Resposta pessoal.

Irene Rios

29 de jul. de 2009

De quem é o Espaço Público?

O prefeito de uma cidade metropolitana resolveu fazer melhorias no espaço público de seu município. Porém, antes de fazer o projeto, resolveu ouvir a opinião da população. Colocou, no centro da cidade, um microfone à disposição dos munícipes com a seguinte indagação: “O que precisa mudar para melhorar este espaço?”. Todos os depoimentos seriam gravados para posterior análise.

Curiosa, fiquei observando as pessoas darem sugestões. O primeiro a opinar foi o Mateus, promotor de vendas. Em virtude de seu trabalho, usa o espaço público preferencialmente para circular de automóvel, visitando seus clientes.

- Senhor Prefeito, o que precisa melhorar aqui no Centro são as faixas de tráfego. Estou cansado de engarrafamento. São necessárias mais faixas para facilitar a mobilidade. É necessário também aumentar a quantidade de vagas de estacionamento. Chego a perder mais de 15 minutos procurando uma vaga. Assim fica difícil trabalhar. Sugiro que os leitos sejam mais largos. Para isto basta estreitar as calçadas e os canteiros centrais. Ouvi dizer que estavam querendo determinar faixas exclusivas para ônibus. Isso é um absurdo. Por que eles não podem pegar fila igual a gente?

O próximo a falar foi o Seu Juvenal, usuário de ônibus.

- Seu prefeito, para melhorar esse lugar tem que tirar os estacionamentos perto do meio-fio. Nós não usamos. É preciso também alargar mais os leitos e os passeios, para não dar confusão entre nós que estamos esperando o ônibus e as pessoas que estão caminhando. Acho bom ter faixas só para os ônibus. Assim, a gente, que às vezes tem que ficar em pé dentro do veículo, não pega engarrafamento.

Regina estava fazendo sua caminhada diária, quando viu o apelo do prefeito e resolveu parar para colaborar.

- Bem, na minha opinião, os passeios têm que ser mais largos. Dessa forma, a gente pode caminhar sem aglomerações, com conforto e segurança. Em compensação, os leitos não precisam ser muito largos, para que a gente possa atravessar as ruas com segurança. Já os canteiros centrais nas vias devem ter maior largura, para podermos usar como refúgio, quando não dá tempo de atravessar toda a via.

Outro depoimento foi o da Dona Rita, uma comerciante que tem loja no Centro.

- O que eu quero, Senhor Prefeito, é que a acessibilidade das pessoas ao meu estabelecimento seja a melhor possível. Não importa se eles vêm a pé, de automóvel ou de ônibus. Gostaria que, para facilitar a carga e descarga de mercadorias, existissem leitos largos, com estacionamento e calçadas largas.

Foi o último depoimento que presenciei. Sentindo-me confusa, saí do local com a nítida convicção de que o Prefeito estava em apuros. Como agradaria a todos e resolveria os problemas do espaço público em seu município?

SILVA, Irene Rios da. Quem? Eu? Eu Não! E outras crônicas de trânsito. Ilha Mágica Editora, Florianópolis. Página 11.

Conteúdos: Espaço público, solidariedade.

Atividades Reflexivas:

1. Comente a atitude dos moradores da “cidade metropolitana”.  
Resposta pessoal

2. Se você fosse o prefeito o que faria nesta situação?
Resposta pessoal

3. O que precisa ser feito para melhorar o espaço público de sua cidade?
Resposta pessoal 

4. Faça uma pesquisa sobre o assunto com alguns moradores de sua cidade e comente o resultado.
Resposta pessoal 

Atividades Gramaticais: acentuação e formação de palavras.

1. Estão escondidas, no caça-palavras abaixo, cinco palavras paroxítonas e três palavras oxítonas, retiradas do texto. Localize-as, destaque-as e descubra a palavra secreta.
2. Retire do penúltimo parágrafo da crônica as palavras acentuadas. Justifique a acentuação destas palavras indicando a regra utilizada. 

é = monossílabo tônico terminado em “e”

possível = paroxítono termina da em “l”

vêm = verbo vir na 3ª pessoa do plural

pé = monossílabo tônico terminado em “e”

automóvel = paroxítono terminado em “l”
ônibus = proparoxítono.  

3. Retire do 2º parágrafo do texto quatro palavras primitivas e forme palavras delas derivadas, usando prefixos e/ou sufixos.  

vendas = vendedor, vendável

rabalho = trabalhador, trabalheira

automóvel = automobilismo, automobilístico

clientes = clientela, clientaço

28 de jul. de 2009

Vale a pena ser gentil

O trânsito está repleto de pessoas que não sabem o significado da palavra gentileza. Mesmo em dias de chuva, não há quem as façam parar na faixa de pedestres. Outro dia, presenciei uma cena que pode ser chamada de o “cúmulo da falta de gentileza”, estava chovendo forte e o motorista, não satisfeito em ver os pedestres se molhando, passava de propósito dentro da poça d’água. Havia uma senhora com roupa branca que ficou completamente suja. Que maldade!
Por outro lado, há motoristas que sempre dão passagem, sem esperar agradecimento.
Ser gentil serve como exemplo, contagia. Quem recebe uma gentileza, certamente retribui com outra, gentileza gera e atrai gentileza. Além disso, ser gentil nos faz sentir bem e isso diminui o estresse.
A pessoa que xinga no trânsito, que não dá passagem para ninguém, que é agressivo, deixa a impressão de que também se comporta dessa maneira em casa, no trabalho e com os amigos. Dá a impressão de que é um mal educado, um estúpido.
Com certeza vale a pena ser gentil. É muito bom, quando estamos presos no trânsito, receber a gentileza de um condutor nos deixando passar. É Gratificante fazer uma gentileza e ver no retrovisor o motorista agradecer com um gesto positivo.
É importante reconhecer a falta de experiência do motorista jovem e a falta de agilidade do motorista idoso. Mesmo que estejam errados, vale a pena ser gentil.
Irene Rios da Silva

24 de jul. de 2009

Homenagem aos Motoristas pela Passagem do seu Dia!


MOTORISTA VÁ 

 Música: Marinheiro Só "Eu não sou daqui / Marinheiro só / Eu não tenho amor / Marinheiro só / Eu sou da Bahia Marinheiro só / De São Salvador / Marinheiro só..."

Vá com atenção, 
Motorista vá,
Pra todo lugar, 
Motorista vá, 
Com tranqüilidade, 
Motorista vá, 
Sempre devagar, 
Motorista vá. (Bis)

Oi motorista, motorista,
Motorista vá,
Aonde você que chegar?
Motorista vá,
Será no Rio Grande do Sul,
Motorista vá,
Ou em Belém do Pará.
Motorista vá.

Lá vai, lá vai, 
Motorista vá, 
Vá com confiança, 
Motorista vá, 
Sempre use o cinto, 
Motorista vá, 
Pra ter segurança, 
Motorista vá.

(Bis) SILVA, Irene Rios da. Transitando com Segurança: Educação para o trânsito. Ilha Mágica Editora. Florianópolis. 2ª edição, 2006. Página 115.

21 de jul. de 2009

Programa de Ensino de Trânsito - VLED


Pintando e Aprendendo – 2º Ano (1ª série): apostila no formato 21 x 29.7 cm, preto & branco, contendo 48 páginas com textos, atividades e ilustrações para colorir, dividida em 21 aulas.

Sinopse: Nesta apostila a educação no trânsito se desenvolve através de desenhos, pinturas e sugestões de aulas práticas fora de sala de aula, enfatizando o dia-a-dia de um pedestre.











O Presente de Lucas
– 4º Ano (3ª série): apostila no formato 21 x 29.7 cm, preto & branco, contendo 32 páginas com textos, atividades e ilustrações para colorir, dividida em 17 aulas.

Sinopse: Lucas, vive um dia muito especial, ao descobrir junto de seu amigo robô Zee que podemos aprender muito sobre trânsito em um simples passeio pela rua. Muitas surpresas o aguardam até o fim dessa aventura.






O Sonho de Lucas – 5º Ano (4ª série): apostila no formato 21 x 29.7 cm, preto & branco, contendo 40 páginas com textos, atividades e ilustrações para colorir, dividida em 22 aulas.

Sinopse: Lucas vive um dia especial, junto com sua professora, ele e sua turma visitam a biblioteca da cidade. Novas surpresas o aguardam ao descobrir o poder que os livros têm ao transportá-lo ao mundo da imaginação. Um passeio pela história faz parte dessa curiosa aventura em busca do seu amigo Zee.

Autor: Alvacir Borges

Editora: Ilha Mágica

Informações sobre o projeto no site: http://www.vled.com.br/
E-mail da Editora: ilhamagica@ilhamagica.com.br

Educação para o trânsito na 8ª série (9º ano) do Ensino Fundamental

Nesta série os alunos possuem idade entre 13 e 15 anos, estão na transição entre a infância e a idade adulta, fase em que muitos se consideram feios e inferiores. É importante trabalhar a auto-estima deles, precisam se sentir capazes e valorizados. Após estarem com a auto-estima elevada, faz-se uma ponte com o valor da vida, sobre o que realmente é importante para uma vida feliz, fazendo-os refletir sobre a fragilidade do corpo e os riscos no trânsito, alertando-os que são os únicos responsáveis pelos seus atos e por sua vida. Além desses temas é importante enfatizar sobre os cuidados direitos e deveres do pedestre e do ciclista, sobre os cuidados dos passageiros, os efeitos do álcool no organismo, respeito, cooperação, tolerância e outros. É preciso buscar alternativas que desperte o interesse deles, vídeos, música... É importante também sair das imagens da tela e do ambiente de sala de aula, fazendo-os ver de perto os problemas do trânsito, dando-lhes oportunidade de produzir e buscar soluções. Essa é uma ótima estratégia de provocar a reflexão. A gincana de trânsito é úma boa opção de colocar essa idéia em prática. Visando a continuidade do trabalho educativo, é importante fazer palestra com os professores a fim de sensibilizá-los sobre a necessidade de trabalhar o tema e oferecendo modelos de atividades transversais de trânsito, envolvendo as diversas disciplinas curriculares.
Irene Rios da Silva

17 de jul. de 2009

O lúdico na Educação de Trânsito

Irene Rios da Silva

Fiz uma pesquisa com 46 adolescentes. Ofereci duas opções de atividades de interpretação de texto, uma com atividades dissertativas e outra com atividades lúdicas (passatempos). O resultado da pesquisa comprovou que 65,21 % dos alunos preferem exercícios lúdicos.

O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo". Se continuasse confinado a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. Hoje lúdico é muito mais, é uma ferramenta para a aprendizagem. O lúdico é associado ao sentimento de prazer, do prazer em se fazer, realizar algo, do gostar de fazer, da alegria, do contentamento. Um prazer que está ligado ao interesse do aluno, pois a atividade será aceita ou não por ele se for interessante e estiver adequada ao seu desenvolvimento intelectual.

O jogo e a brincadeira são atividades naturais da criança. É necessário criar propostas educativas sobre estas atividades naturais. Se preferimos atividade lúdicas. Se os adolescentes preferem atividades lúdicas... O que dizer das crianças? É preciso combinar prazer com aprendizagem e tornar a sala de aula um espaço tão agradável quanto o recreio.

A MÚSICA

A música é uma ferramenta lúdica, muito importante para o desenvolvimento do conhecimento. É estimulante, relaxante e educativa. Ela exerce grande influência nas emoções dos seres vivos. Em uma experiência feita com plantas, descrita por Tame (1984), foram expostos gerâneos aos concertos de Brandenburgo e gerãneos sem nenhum som ambiente. Os que estavam expostos à música cresceram mais depressa que os que não tinham nenhum tipo de som. Se a música provoca este efeito nas plantas imagina no homem. Zagury (2004) perguntou a 943 adolescentes como gastam seu tempo livre. Deviam indicar quatro das oito opções sugeridas por ela. Através de sua pesquisa foi constatado que a música é uma das atividades preferidas entre os adolescentes. 72,9% assinalaram a música entre as quatro atividades realizadas no tempo livre.

Temos que aproveitar este interesse dos adolescentes para construir o conhecimento. As letras de músicas são umas excelentes ferramentas de aprendizagem. A partir delas é possível inserir mensagens e desenvolver atividades sobre diversos temas.

Referência:
ZAGURY, Tânia. O adolescente por ele mesmo. 14ª ed. Rio de Janeiro. Record, 2004.

15 de jul. de 2009

Substantivo, Trânsito e Valores

ANDANDO NA RUA

 Ritmo: "Se esta rua fosse minha"

Toda rua, toda rua tem perigos,
Você deve, você deve se cuidar,
Pois sua vida, pois sua vida é importante,
Para que, para que se aventurar.

Olhe bem, olhe bem por onde anda,
Atravesse, atravesse com atenção,
Use sempre, use sempre a faixa branca,
Para sua, para sua proteção.

Se o sinal, se o sinal está vermelho,
É preciso, é preciso esperar,
Se o sinal, se o sinal estiver verde,
Você pode, você pode atravessar.  

SILVA, Irene Rios da. Transitando com Segurança: Educação para o trânsito. Ilha Mágica Editora. Florianópolis. 2ª edição, 2006. Página 115. 

Após ler e cantar a música Andando na Rua, responda: 

a) Quais os perigos que podemos encontrar na rua? 

b) Que cuidados devemos ter ao andar na rua? 

c) Você considera sua vida importante? Por quê? 

d) Que cor deve está o sinal para pedestre e o sinal para motorista para podermos atravessar?

e) Retire e classifique todos os substantivos da música. 

Professor(a), Debater com os alunos as respostas, destacando os cuidados necessários ao andar na rua e enfatizando o valor da vida.  

Irene Rios da Silva

12 de jul. de 2009

Frase Enigmática

Veja as pistas, substitua os símbolos e descubra a frase enigmática.

e não . Quando , vá de .  

= Dívida - vida + reação – a = 
= Leal - le + coração - ração + paiol – pai = 
= Andasse – andas =  
= Missão - são + aturam – a = 
= Beira - ira + berlinda – linda = 
 = Batata - bata + xícara - cara =  

Disciplinas: Língua Portuguesa, Ciências.

Conteúdos: Formação de palavras, corpo humano, efeitos do álcool no organismo, álcool e direção e ética.
Esse exemplo de atividade pode ser elaborado envolvendo as classes gramaticas. Os estudantes gostam bastante, é ótimo para revisão de conteúdo, uma possibilidade de inserir uma frase de conscientização de trânsito de maneira transversal e lúdica.

Devemos lembrar sempre que para haver aprendizagem e mudanças de atitudes devemos em primeito lugar despertar o interesse e, em segundo lugar provocar a reflexão.

Irene Rios da Silva

11 de jul. de 2009

Trânsito, educação e Copa do Mundo

PR - Opinião: Trânsito, educação e Copa do Mundo *André Michells arquivo O povo de Cuiabá está preparado e educado para receber a Copa do Mundo de 2014, no que se refere ao quesito trânsito? Festas, projetos, deslumbramentos e ufanismos a parte, creio que ainda não nos fizemos esta pergunta. Muito se tem falado sobre grandes obras que mudariam a “cara” da cidade e transformariam nosso futuro. Ótimo que isso aconteça! Mas a pergunta que fica é: o povo está preparado e educado, quando o assunto é trânsito, para receber um evento dessa magnitude? Basta dar uma volta pela cidade para ver que, infelizmente, ainda não. Claro que há exceções, mas o desrespeito ao próximo e a si mesmo impera em nossas ruas e avenidas. E não adianta culpar o Estado dizendo que o sistema de ensino é ruim, não! O que falta no trânsito não é a educação das escolas, mas aquela educação que vem de berço. Imagine um sueco, um belga ou canadense andando pelas nossas calçadas cheias daquelas famosas caçambas de entulhos. O que pensariam? Imagine esses mesmos cidadãos pisando despreocupados numa faixa de pedestres (nas poucas que temos) e atravessando ruas e avenidas. Ficariam vivos pra contar a história da Copa do Pantanal? Por falar em pedestres, quanta gente mal educada anda por ai também, não é? Circulam no meio da rua, não usam as faixas, atravessam olhando para as nuvens e parecem não se preocupar com as próprias vidas. Um absurdo! Outro absurdo é chegarmos ao ponto de agentes de trânsito ficarem parados em pontos de faixa, quase que implorando aos motoristas para deixar alguém atravessar. Outro dia quase fui atropelado ao pisar numa faixa da Avenida 31 de Março - pasmem, por um carro de auto-escola. Imagine cidadãos desses países que citei passando por isso? O que pensariam de nós? Imagine turistas alugando carros e dirigindo por ai, cumprindo à risca o que aprenderam sobre respeito, direção defensiva, velocidade, leis e boa educação. Será que eles, ao pararem antes de uma faixa de pedestres para dar passagem a um transeunte (como de costume em qualquer país civilizado), não acabariam ofendidos pelo condutor de trás, ou simplesmente não se envolveriam em um acidente? O que pensariam de nós ao ficarem sem saber para aonde ir, parados em um dos vários cruzamentos e rotatórias - sem o menor sentido - que temos e olhando gente mal educada fechando passagem? Essa é a imagem que queremos passar? Claro que haverá obras para melhorar o fluxo, mas se continuarmos a usar a lei de Gerson, obra alguma irá resolver. Ufanistas de plantão irão gritar: “se não gosta daqui vá embora, seu pau rodado”. Já ouvi isso várias vezes, de gente tapada que não enxerga o que é patente. Moro aqui há 20 anos e não se trata de gostar ou não. É mais complexo do que isto. É sobre comportamento. Não é a cidade que está em questão, mas as atitudes (no trânsito) de pessoas que vivem nela. A parte boa é que podemos mudar este quadro. Basta não aceitar mais conviver com a política do “jeitinho” e de querer levar vantagem sempre. O custo social disso é muito grande, mais de 200 mortes por ano. Dessas, 90% causadas por pura irresponsabilidade. A fiscalização é falha? Sim, concordo. As vias são falhas e com buracos? Sim, concordo também. Mas muito mais falha é a consciência de quem está ao volante ou a de pedestre que anda por aí, digamos... “contando estrelas”. Com o advento da Copa, grandes obras serão feitas e nos encherão de orgulho. Estaremos em melhores condições para enfrentar o futuro, é claro. Tais obras nos colocarão acima da maioria das cidades de porte semelhante no Brasil, VIVA! Mas adianta mudar o que está abaixo dos pés se não mudar o que está acima do pescoço? Até 2014 cinco anos vão passar. O equivalente a um curso de graduação. É tempo suficiente para nos graduarmos no quesito que diferencia uma cidade rica e desenvolvida de uma cidade pobre e atrasada. A EDUCAÇÃO. *Jornalista, assessor de imprensa do Detran-MT e apresentador de TV. e-mail.andremichells@hotmail.comEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email www.andremichells.com Fonte: http://abetran.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=9362&Itemid=2 (acessado em 11/07/09)

Caro André Michells, Muito oportuna suas colocações, elas servem para várias cidades do Brasil que irão sediar a Copa. O poder público está muito preocupado com a infra-estrutura para receber os turistas durante esse importante evento esportivo, claro que isso é imprescindível, mas não adianta só a preocupação com a aparência. Precisamos nos tornar um povo educado, não apenas devido à copa, para mostrar aos turistas, mas porque não é possível continuar do jeito que está. É necessário aprender a conviver no trânsito, a valorizar a vida, a distinguir o que realmente é importante para a nossa felicidade. Se o objetivo for a preparação para a Copa, como você disse temos cinco anos. Não é muito tempo quando se trata de educação, mas se fizermos um trabalho com qualidade é tempo suficiente para promover grandes mudanças. Nesse caso nosso foco deve ser nos motoristas e nos jovens que estarão dirigindo em 2014.

Irene Rios da Silva

Preste Socorro

Num acidente, num acidente,
Motorista, se você se envolver,
Tem que tomar providências, motorista,
E a vítima socorrer.

Telefone, telefone,
Motorista, aos serviços de emergência,
Ligue e peça socorro, motorista,
Nunca negue assistência.

Sinalize, sinalize,
Motorista, o local do acidente,
Para quem se aproximar, motorista,
Do perigo, estar ciente.
 
(Pode ser cantado no ritmo de: Prenda Minha Vou me embora, vou me embora, prenda minha, Tenho muito o que fazer, (bis) Tenho de ir para o rodeio, prenda minha nos campos do bem querer (bis)... )

Irene Rios da Silva

9 de jul. de 2009

Quem sou Eu

Há tempo atuo
Na função de professora,
A arte de ensinar,
Tornou-me educadora.

Mas tem outro ofício
Que me dá imenso prazer,
Libera minhas energias
E mexe com todo meu ser,
Poder pensar e imaginar,
Sonhar, criar e escrever.

Comecei escrevendo
Como atividade amadora,
Mas aí virou um vício
E tornei–me escritora.

Posso escrever sobre vários assuntos,
Sobre as últimas tendências,
Sobre o que está na mídia,
Visando apenas a aparência.

Escolhi escrever sobre trânsito,
Sobre vida e segurança,
Escolhi orientar o adulto,
jovem e a criança.

Irene Rios da Silva

8 de jul. de 2009

Quem? Eu? Eu Não!

A culpa é sempre dos outros. Da esposa, dos filhos, do vizinho, do cachorro, do prefeito, do tempo, das circunstâncias... O ser humano tenta de todas as maneiras encontrar um culpado para suas besteiras, seus erros, suas barbeiragens. Enfim, para suas atitudes. 

Existe cidadão que, quando sai à noite, bebe todas. No dia seguinte, acorda com “aquela cara”, morrendo de dor de cabeça, reclamando de tudo e de todos. Quando questionam seu comportamento, com a maior “cara de pau”, justifica. 

- Estou péssimo! Foi aquele vinho que bebi ontem. Não posso beber vinho. 

A culpa é do vinho? E o estudante que, após passar o ano todo sem estudar e sem fazer os exercícios de Língua Portuguesa, tem a ousadia de dizer que foi reprovado pelo professor. 

Quem reprovou quem? 

Inverno, um tremendo frio. Época de preguiça de sair da cama, de tomar banho. Tem que ter muita coragem para tirar a roupa. Aquele ventinho gelado entrando pela janela, insuportável! Então, em vez de colocarmos um agasalho, fechamos todas as janelas. Pegamos o ônibus lotado, com todas as janelas fechadas. Diversas pessoas respirando o mesmo ar. Várias contaminadas com o vírus da gripe. Aí ouvimos, com freqüência, comentários iguais ao que ouvi de duas senhoras no supermercado. 

- Estou com uma gripe, amiga! 

- É essa mudança de temperatura. Lá em casa tá todo mundo gripado. 

Na casa dela um deve ter contaminado o outro. 

Tenho um primo que vive se envolvendo em acidentes de trânsito. Porém, conforme seu relato, a culpa nunca é sua. É do outro motorista que parou de repente, da pista que estava molhada, da falta de sinalização. Ele geralmente arranja uma desculpa, tentando provar sua inocência. 

Certa vez, bateu sozinho num poste. Naquele dia, as provas eram todas contra ele. Estava nítido que, no momento da colisão, a velocidade do seu veículo estava acima da permitida. No entanto, tentou de todas as maneiras se inocentar. Só faltou dizer que o poste veio andando em sua direção e bateu no seu carro. 

Não assumir suas atitudes é uma fraqueza humana, uma insegurança. Culpar outras pessoas é desonestidade e covardia. 

Pensando bem, o sensato não é apenas achar os culpados pelos erros, mas sim se concentrar em alternativas que evitem a repetição do erro.

Objetivos:
  • Refletir sobre o conceito e a importância da responsabilidade;
  • Esclarecer que no trânsito os "acidentes" possuem um culpado e que esse culpado geralmente é o ser humano;
  • Motivar os alunos a assumir a responsabilidade de seus atos;
  • Explicar que nossas atitudes geram consequências que podem ser boas ou ruins;
  • Identificar e classificar os pronomes.
Sugestões de atividades

Conteúdos: Responsabilidade, trânsito e pronome.

1. Você conhece alguém que costuma não assumir suas responsabilidades? Descreva esta pessoa, relatando acontecimentos do cotidiano e do trânsito.  
Resposta pessoal

2. Qual sua opinião sobre esse tipo de atitude?
Resposta pessoal

3. Assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas. 

a) (V) No título da crônica há dois pronomes pessoais iguais e um pronome relativo. 
b) (F) No 1º parágrafo há dois pronomes possessivos e três pronomes indefinidos. 
c) (F) Não há pronomes no 3º parágrafo. 
d) (V) No 4º parágrafo tem um pronome indefinido. 

4. Reescreva o 9º parágrafo do texto sem os pronomes relativos, fazendo as alterações necessárias. 
Tenho um primo. O primo vive se envolvendo em acidentes de trânsito. Porém, conforme seu relato, a culpa nunca é sua. É do outro motorista. O outro motorista parou de repente. Da pista, a pista estava molhada. Da falta da sinalização. Ele geralmente arranja uma boa desculpa, tentando provar sua inocência.  

5. No 10º parágrafo há: 

a) 03 pronome(s) possessivo(s) adjetivo(s) 
b) 01 pronome(s) demonstrativo(s) 
c) 02 pronome(s) pessoal(is) 

6. Retire os pronomes do 11º e do 12º parágrafos do texto e classifique-os. 
Suas, outras, se, que.  

Irene Rios da Silva

6 de jul. de 2009

Descubra a frase oculta

Matemática e Trânsito
Objetivos:
  • Usar o lúdigo para despertar o interesse.
  • Revisar as quatro operações matemáticas.
  • Chamar atenção para as consequências das imprudências cometidas no trânsito.
  • Incentivar a reflexão sobre as atitudes no trânsito.
Conteúdos:
  • Adição, subtração, multiplicação, divisão, valores (vida, saúde) e trânsito.

Este é um exemplo de atividade transversal de trânsito. Confesso que dá um pouco de trabalho para elaborar, tive essa observação de alguns professores, mas compensa, pois as crianças adoram, também tive essa observação dos professores. É possível usar diversos cáculos matemáticos, envolvendo as quatro operações, frações, raiz quadrada e outros, com diversos níveis de dificuldade. Permite ao professor usá-la conforme as atividades que está desenvolvendo. As frases de conscientização sobre trânsito e valores também podem ser variadas, conforme o tema de maior necessidade entre os alunos.

Irene Rios da Silva

5 de jul. de 2009

Disciplina de Campanhas Educativas de Trânsito

A oportunidade de ministrar a disciplina de Campanhas Educativas de Trânsito na UNIVALI foi maravilhosa. O retorno dos alunos com relação aos conteúdos abordados durante as aulas foi gratificante. Eles elaboraram e executaram as campanhas planejada por eles durante o desenvolvimento dos conteúdos curriculares. Fizeram com tamanho entusiasmo que o resultado só podia ter sido esse: SUCESSO! A seguir parte do relatório de uma das equipes sobre a aplicação da campanha.
"Sabemos que a Educação é o alicerce para uma sociedade sólida, com estrutura madura e o fundamento de saída para um trânsito consciente, humano e seguro. É através da educação de base que propomos despertar a necessidade de se estabelecer ações, projetos, campanhas e execução das mesmas relacionadas a educação no trânsito. Cabendo o papel provedor dos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito, bem como de toda a sociedade. As campanhas educativas de trânsito são um instrumento fundamental que vem sendo utilizada na área de Educação de Trânsito para despertar a conscientização dinâmica e criativa das crianças. E mesmo sendo pequenas campanhas que aparentemente não mostre de imediato um resultado tão aparente e quantificativo, são uma das formas que atualmente tem sido utilizada para poder qualificar as informações de trânsito para as crianças. Ressaltamos que a campanha educativa de trânsito teve sua vivência em ação executada pelo grupo, tendo como objetivo mostrar a conscientização das crianças quanto ao uso do cinto de segurança no banco traseiro. Ação ocorrida no dia três de junho de 2009, às 16:00 horas, no Centro Educacional (...) Fomos recebidos pela direção pedagógica, que nos acompanhou até a sala de aula, turma de 4ª série do ensino fundamental. A equipe se apresentou aos alunos e logo em seguida passamos a realizar a campanha.
(...) Ressaltamos que o trabalho realizado na escola foi grandioso para a equipe, bem como para as crianças que participaram de todas as atividades. Concluímos que apesar das crianças conhecerem e saberem a importância do uso do cinto de segurança no banco traseiro, não sabiam o funcionamento correto do mesmo, como, por exemplo, travar o cinto dando um “CLICK”, tinham também dificuldades para ajustá-lo corretamente. Inclusive algumas crianças citaram que iam repassar para os pais a forma correta de como deveria ser ajustado o cinto. É muito interessante trabalhar com as crianças, isso pode ser certificado por toda equipe, analisamos que elas são o futuro, como dizem, e sim o presente, o hoje, o agora. É através delas que conseguimos mudar a sociedade e a forma de vida, bem como questões culturaiss e de conscientização relacionadas ao trânsito. As crianças são mesmo a forma de mudança de mentalidade e de postura, mesmo que seja construída a médio ou a longo tempo. Concluímos que conseguimos atingir o objetivo que era motivar os alunos a ter interesse de repassar aos pais o uso correto do cinto."

Equipe: Cristiano Gonçalves Rangel, Elizete Volpato Dutra, Maria Aparecida S. Macedo, Roberta Gonçalves Gamba e Valmeci Broering.

Curso: Gestão e Segurança de Trânsito - UNIVALI - Kobrasol - São José - SC Professora: Irene Rios da Silva