30 de out. de 2011

Curso Básico de Educação para o Trânsito: FORME UMA TURMA EM SUA CIDADE!


Objetivos
Proporcionar a aquisição de conhecimentos sobre conteúdos, métodos e técnicas educativas de trânsito, para o desenvolvimento de aulas, palestras, campanhas educativas e demais atividades em prol da segurança viária.

Carga Horária: 24 horas (três dias)
Público: Turmas com até 50 participantes.
Fornecemos: apostila digitalizada e certificado de participação.

Programa do Curso
Educação para o trânsito e aprendizagem.
 
Trânsito e Valores.
 
Educação de trânsito para crianças e adolescentes. 
Por que, o que, quem e como educar para o trânsito.
Literatura, contação de histórias, fantoches e vídeos. 
Desenho, brincadeira, música e vivência.
Como elaborar e trabalhar com paródias educativas para o trânsito.
 
Educação para o trânsito na escola.
Na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. 
O trânsito como tema transversal.
No Ensino Médio.
 
Comunicação e Trânsito.
 Funções da linguagem.
Campanhas educativas para o trânsito.

Metodologia e Recursos Educativos: Dinâmicas individuais e de grupo, exposição de motivos, exemplificação, slides, imagens, músicas, vídeos, exercícios práticos e muito mais.

Veja como foram os cursos em:
Detran - PA: Clique aqui! 
Rio Verde - GO: Clique aqui!
Goiânia - GO: Clique aqui!
Rio de Janeiro - RJ: Clique aqui!
São Paulo - SP: Clique aqui!
Salvador - BA: Clique aqui!
São José – SC: Clique aqui!

Docente
IRENE RIOS, Mestranda em Educação; Especialista em Ambiente, Gestão e Segurança de Trânsito e em Metodologia de Ensino; Professora universitária de Educação para o Trânsito, Campanhas Educativas de Trânsito e Educação de Trânsito para Crianças e Adolescentes; Autora de artigos e livros na área de Educação para o Trânsito.

Solicite um Orçamento!

Empresa
EDUTRANEC – Educação para o Trânsito e Eventos Culturais Ltda. Me.
CNPJ: 11.112.468/0001-94 - Rua João Stahelin, 2359 - Boa Parada - São Pedro de Alcântara - SC - 88.125-000 - (48) 3246-8038 - treinamentos@edutranec.com

Drops Vida Urgente no 8º Fórum Vida Urgente

5 ideias para fazer a lei seca funcionar

Como evitar que motoristas bêbados fiquem impunes e continuem a matar no trânsito

Rodrigo Cardoso, Paula Rocha, Michel Alecrim e Luciani Gomes

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O Brasil possui uma legislação que dificulta a redução do número de mortes em acidentes de trânsito. Nem mesmo a Lei 11.705, a chamada Lei Seca, que entrou em vigor em meados de 2008 para frear o ímpeto de brasileiros que insistem em guiar sob o efeito do álcool, tem conseguido conter o avanço desse tipo de tragédia. É fácil identificar o porquê. Está disseminado no País o sentimento de que é possível combinar a bebida com a direção sem que haja punição.

As garras do Judiciário, na maioria dos casos, não têm alcançado esses motoristas porque a lei é falha. O exame do bafômetro, necessário para que se detecte a quantidade de álcool ingerida passível de penalidade, pode ser recusado pelo potencial infrator. Um dispositivo legal desobriga qualquer cidadão brasileiro a produzir provas contra si mesmo. Sem o teste, não há aferição de alcoolemia e, por consequência, não se pune com rigor – apenas, nesses casos, é lavrada uma multa, suspendida a carteira de habilitação e apreendido o carro. Não à toa, há pelo menos 170 projetos de lei propondo alterações na Lei Seca na Câmara dos Deputados. “Do jeito que está, não existe Lei Seca no País”, diz o advogado Maurício Januzzi, presidente da comissão de trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), de São Paulo.

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EM SÃO PAULO
Dois garis morreram atropelados pelo bancário
Fernando Mirabelli no sábado 22: ele estava embriagado

Os números mostram a ineficácia do atual Código de Trânsito. No ano seguinte à implantação da Lei Seca, quando a fiscalização marcava presença nas ruas e os veículos de comunicação a divulgava, houve uma redução de 1,8% nas mortes de trânsito. No total, 679 vidas foram poupadas com o decréscimo de 38.273 mortes, em 2008, para 37.594 em 2009. Bastou um ano para a situação degringolar. Em 2010, o número de mortes subiu para 40.610, apontam dados preliminares do Ministério da Saúde. Trata-se de um aumento de 8%, ou 3.016 vidas perdidas a mais, em relação a 2009.

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BALADA
As pessoas perderam o medo de dirigir depois de beber

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TESTE
A lei permite que o motorista se recuse a passar pelo bafômetro

Nos últimos meses, uma sequência de acidentes com vítimas fatais em ruas e avenidas tem chocado a opinião pública (leia à pág. 84). No Brasil, essas mortes crescem a uma taxa média anual de aproximadamente 3%, aponta o Instituto de Pesquisa e Cultura Luiz Flávio Gomes (IPC-LFG). Por outro lado, a União Europeia registra uma queda anual dos acidentes fatais na casa dos 5%. Na última década, enquanto nos países da comunidade europeia as mortes no trânsito decresceram em 41%, no Brasil verificou-se um crescimento de 40%. Na Europa, um programa de segurança viária apoiado em cinco pilastras (educação, engenharia de carros e vias públicas, fiscalização, prevenção e punição) é o responsável pela mudança do cenário trágico do trânsito. A seguir, especialistas ouvidos por ISTOÉ apontam cinco caminhos que o Brasil poderia seguir para diminuir as estatísticas:

1 A LEI E O BAFÔMETRO

Não demorou muito para os motoristas descobrirem o princípio constitucional da não autoincriminação. A legislação brasileira entende que nenhum cidadão é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Por meio dessa possibilidade legal, criou-se o hábito da recusa do teste do bafômetro, aparelho que detecta álcool no corpo. Se pego dirigindo com 0,1 miligrama de álcool por litro de ar expelido (mg/l) dos pulmões, o indivíduo recebe multa de R$ 957,70 e tem suspenso o direito de dirigir por um ano. Se apresentar nível acima de 0,3 mg/l, pode sofrer detenção de seis meses a três anos, recebe multa de R$ 957,70 e pode até ser proibido de guiar. Ao não se submeter ao exame, o motorista não corre o risco de ser enquadrado nessas penas administrativas do Código de Trânsito. “Em outras palavras, não há Lei Seca no País. Só é punido quem quer ou desconhece a lei”, diz o advogado Maurício Januzzi. “A não obrigatoriedade do bafômetro é o grande furo”, diz o sociólogo Eduardo Biavati, consultor de trânsito.

Presidente da Comissão de Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), de São Paulo, Januzzi defende que seja abolida a dosagem alcoólica para medição do nível de álcool no organismo para caracterizar crime de trânsito. Seria, segundo ele, o fim do bafômetro e o nascimento da figura do médico legista nas blitze. “Um policial civil técnico faria um exame clínico para produzir a prova, ou seja, a embriaguez”, explica o jurista e cientista criminal Luiz Flávio Gomes, que compactua com a proposta.

O pântano legislativo de não produzir prova contra si mesmo poderia ser evitado pelo uso do bafômetro passivo pelos agentes policiais. É o que defende o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, que coordena o Departamento de Dependência Química da Associação Brasileira de Psiquiatria. Com esse aparelho, que já é usado em caráter experimental para triagem de motoristas alcoolizados na capital paulista, o condutor não precisaria soprar e bastaria uma conversa com o policial para que a presença de álcool fosse detectada. “A lei atual é muito restritiva no que se considera o bafômetro legítimo e foi feita muito antes dessa tecnologia. O bafômetro passivo é simples e eficiente”, diz Laranjeira. Para que essa tecnologia se firme é necessária uma mudança na lei, uma vez que o teste passivo mede se há presença de álcool, mas não a quantidade.

O especialista em medicina de tráfego Mauro Augusto Ribeiro sugere um ajuste no Código de Trânsito, que prevê somente penas administrativas como multa, retenção da habilitação e do veículo, caso o motorista recuse o bafômetro. Para ele, não participar do teste deveria ser uma confissão presumida de culpa. “O motorista pode ter o direito de não produzir provas contra si, mas não pode expor outras pessoas ao risco quando bebe e dirige.”

2 PUNIÇÃO

Aumentar a punição de quem dirige embriagado é um dos caminhos para inibir as pessoas de dirigir depois de beber. Muitos projetos com esse objetivo estão no Congresso Nacional. Um deles é do deputado Hugo Leal (PSC-RJ), autor da Lei Seca e presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro. Ele propõe aumentar a penalidade para motoristas que se envolverem em acidentes estando sob efeito de álcool, chegando a até 12 anos de prisão em caso de morte. O projeto prevê ainda que a prova de embriaguez seja obtida não só pelo bafômetro, mas também mediante testes de alcoolemia, exames clínicos ou provas testemunhais. Essa modificação também consta no projeto de lei do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que torna crime dirigir sob o efeito de qualquer concentração de álcool ou substância psicoativa no sangue. A proposta irá para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado.

A sociedade civil também se movimenta. Maurício Januzzi, da OAB, coleta assinaturas para encaminhar um projeto que amplia as penalidades para quem beber, guiar e matar uma pessoa, de forma que a pena comece a ser cumprida em regime fechado. “Se a política é de tolerância zero é assim que se faz. Oba-oba é como tem sido feito”, diz.

3 FISCALIZAÇÃO

Um dos maiores problemas da eficácia da Lei Seca é a fiscalização. Poucas cidades, como o Rio de Janeiro, conseguiram manter na população, três anos após o início da vigência da lei, o mesmo temor das blitze – apesar do Twitter da Lei Seca que informa onde estão as barreiras. Em São Paulo, a fiscalização, que era visível no começo, hoje é difícil de ser percebida. Além disso, os infratores esperam o horário previsto para o término da vigilância, que normalmente é em torno das 4h, para pegar o carro. E em cidades menores, no interior do País, a fiscalização praticamente inexiste e os bafômetros nem sequer chegaram lá. Por isso, especialistas defendem o endurecimento das operações.

Quando o cerco aperta, os resultados aparecem. Em um único final de semana na capital paulista, entre os dias 21 e 23 de outubro, quando o horário de fiscalização foi estendido até às 6h, os policiais flagraram oito motoristas embriagados por hora. “As tragédias acontecem depois das 4h ou 5h, tem boate que abre às 9h do domingo para receber o pessoal que saiu de outro local às 6h. Se a blitz encerrou o serviço às 4h, ela deixou muita gente escapar”, diz o sociólogo Eduardo Biavati. Há quem defenda barreiras até durante o dia. O jurista e cientista criminal Luiz Flávio Gomes acredita que o controle tem que ser implacável. “A fiscalização não pode ser flexibilizada, afrouxada”, afirma.

De acordo com o presidente da Associção Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), Mauro Augusto Ribeiro, as operações precisam ter frequência e intensidade que as tornem perceptíveis, como ocorre no Rio, onde o posicionamento é escolhido de acordo com a quantidade de acidentes no local e pela proximidade com pontos de grande concentração de bares. “Também têm de gerar autuações, as pessoas têm de ser processadas, administrativa ou judicialmente”, complementa. Só o Estado de São Paulo, com 18 milhões de condutores, deveria fazer seis milhões de abordagens por ano, segundo a Organização Mundial de Saúde. A dificuldade de estar presente em pontos tão espalhados e em horários adversos, como as madrugadas, pode estar por trás da falta de efetividade das blitze. Ribeiro cobra mais investimento nas operações. “É preciso dimensionar os recursos humanos. Quantas abordagens a PM quer fazer?”, indaga.

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CARIOCA
As blitze da Lei Seca no Rio são ostensivas e inibem quem bebe

4 EDUCAÇÃO

Mostrar o caminho e reger o comportamento. É assim, afirmam especialistas, que campanhas de segurança no trânsito mundo afora tiveram sucesso. Se educar deve vir primeiro do que a repressão, rever socialmente o conceito que temos sobre o álcool, porém, não é fácil. O uso da bebida alcoólica está culturalmente presente na vida do brasileiro. É uma das poucas drogas consumidas – por ser lícita – com a família reunida. O álcool ganha poder de sedução por meio de propagandas direcionadas ao público jovem que o associam a situações de poder, conquista, de belas companhias, velocidade.

Para dirigir, porém, não se deve beber. O consumo, mesmo em doses baixas, prejudica a visão noturna, a capacidade crítica e de respeito a normas e regras, como a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança e o respeito aos limites de velocidade. “Entre as vítimas fatais de trânsito, metade delas apresenta álcool no sangue”, afirma Ribeiro, da Abramet. No Rio de Janeiro, um dos focos da Operação Lei Seca é a conscientização preventiva feita também por cadeirantes que sofreram acidente de trânsito quando dirigiam embriagados.

Essas pessoas frequentam locais de grande concentração de bares, como a Lapa, para convencer motoristas a não guiar sob o efeito do álcool. O programa inclui palestras em escolas, universidades e empresas. Desde abril, já aconteceram sessenta delas. “Os cadeirantes mostram que um dia eles foram motoristas iguais aos demais. As palestras sensibilizam muito”, afirma o coordenador da Operação Lei Seca, major Marco Andrade. “Sou a favor que se faça uma campanha parecida à dos cigarros, com fotos chocantes nos rótulos das garrafas de bebida alcoólica”, reforça a procuradora de Justiça Luiza Nagib Eluf, do Ministério Público (MP) de São Paulo.

O alerta para os perigos do uso do álcool, segundo o sociólogo Biavati, deve ser reforçado em campanhas em escolas do ensino médio e universidades, uma vez que os jovens são as principais vítimas da direção perigosa. Um estudo do Ministério da Saúde, de 2009, aponta que 45,5% das vítimas têm entre 20 e 39 anos. “Aulas sobre prevenção ao álcool e entorpecentes deveriam constar do currículo escolar. Porque é um assunto importante para a sobrevivência do aluno”, diz a procuradora paulista.

5 TRANSPORTE

No início da Lei Seca, alguns bares firmaram acordos com taxistas para que o cliente não perdesse o hábito de beber de noite e voltasse para casa no banco do carona de um táxi. No Rio de Janeiro, onde as distâncias entre os pontos são menores e o preço da bandeirada do táxi é mais barato do que em São Paulo, por exemplo, muitos boêmios abraçaram esse transporte particular. “Mas em São Paulo, Brasília e Porto Alegre isso não deu muito certo”, afirma o sociólogo Biavati. Fornecer transporte público para quem vai sair para a rua de noite, porém, é que representaria um avanço real na direção da diminuição dos casos de acidentes automobilísticos causados por embriaguez.

É preciso oferecer esse serviço para quem se dispõe a deixar o carro em casa e aos que não têm condições de pegar um táxi, defendem especialistas no tema. “O metrô fecha à meia-noite em muitos países? Ok, mas que o nosso metrô funcione de madrugada”, opina Luiza, do MP paulista. Em Nova York, por exemplo, funciona. “É preciso uma política governamental para atender uma parcela da população que transita pelas ruas à noite, seja nos bairros boêmios, seja na periferia.”

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27 de out. de 2011

Boas maneiras e cortesia


Se cada vez mais pessoas vão usar a bicicleta mais vezes, é importante que todo mundo compartilhe as ruas com segurança, boas maneiras e cortesia.

Espera-se sempre que os ciclistas saibam compartilhar o espaço urbano com pessoas de todas as idades e ritmos, incluindo pedestres, patinadores, corredores de rua, skatistas e triciclos.

Com respeito e educação, ciclistas e pedestres podem perfeitamente compartilhar rotas e caminhos. Pois caminhos compartilhados funcionam na maioria das situações, para ambos os lados.

Em alguns lugares talvez seja melhor ter ciclovias e calçadas separadas, devido ao volume de bicicleta e pedestres. No entanto, na maioria das situações, um caminho amplo e bem concebido, com no mínimo 3 metros de largura, é ideal para ser utilizado por todos de modo compartilhado.

Onde existir ciclofaixas e ciclovias, pedale nelas e deixe as calçadas para pedestres. Sabemos a raiva que dá quando carros andam nas ciclofaixas ou acostamentos.
Em qualquer ocasião, se precisar parar, saia do caminho.

Ou seja, existem regras para a utilização de espaços urbanos comuns que os tornam mais agradáveis para todos. Os principais pontos de etiqueta urbana que os ciclistas devem observar foram selecionados e colocados nestes dois folhetos que a Transporte Ativo acaba de publicar:


O primeiro folheto mostra as regras gerais de comportamento, como obedecer semáforos, sempre respeitar pedestres, ter cuidado ao compartilhar espaços, pedir licença, agradecer, ser visto e ouvido com luzes, faixas e campainhas.


O segundo folheto fala de boas maneiras específicas ao estacionar nossas bicicletas. Evitar trancar a bicicleta em outra desconhecida, verificar se não está impedindo ou atrapalhando a passagem de pedestres, nunca amarrar em árvores. Boas maneiras e bom senso pode evitar conflitos no prédio ou condomínio onde você mora, e no trabalho, se nestes locais 
você costuma parar sua bicicleta em espaços comuns.

Ao contrário do motorista preso dentro de um carro, andar de bicicleta é uma atividade sociável. Ciclistas podem dizer olá e sorrir para as pessoas quando passar por elas.

Vivemos em cidades com ruas vibrantes e vida intensa. Ter tempo para apreciar isto enriquece o convívio de todos que compartilham nossos espaços públicos. Compartilhar as ruas significa cada um perceber e respeitar o outro. Significa a certeza de que, somente na presença do outro, ao reconhecer ou notar a presença do outro é que também somos notados e percebidos.

E é assim que, de fato, podemos construir o que é coletivo. A cidade melhor para todos depende principalmente de mim mesmo.

26 de out. de 2011

Distúrbios comportamentais no trânsito, por Dirceu Rodrigues Alves Jr

É assustador o que se vê no trânsito hoje em dia.
 

É a máquina sobre rodas virando escudo e arma ao mesmo tempo. Falta educação, gentileza, cordialidade e cidadania. Mas existem alguns comportamentos que assustam, intimidam e geram insegurança a todos nós.
     
Vamos chamar de psicopatias ou sociopatias o Transtorno de Personalidade Antissocial. Nessa condição nosso motorista vê as pessoas como objeto. Ele é consciente, sabe o que está fazendo, nunca identifica seu erro. Isso não tem cura, é um processo crônico, evolutivo. Ele é capaz de atropelar um pedestre, dar uma fechada num outro veículo causando dano pessoal e material e nem se importar com isso. Nunca sente remorso dos erros e absurdos cometidos. É avesso a vida associativa.
 

O raciocínio, razão, emoção são nulos.

Os loucos são tratáveis. São inconscientes, não têm razão e são afogados por excesso de emoções.
    

Existem ainda os distúrbios comportamentais ou comportamento antissocial gerados pelo uso do álcool e drogas de maneira isolada ou crônica.
    

Álcool e drogas atuam no cérebro alterando funções cognitiva (atenção, concentração, raciocínio, vigília), motora (reflexos, movimentos coordenado) e sensório perceptivo (tato, audição, visão).
    

Tanto um como outro agem deprimindo o sistema nervoso central. Provocam distúrbios comportamentais, geram fatos policiais e impreguinam o nosso trânsito.
    

Temos ainda, indivíduos portadores do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI). São aqueles chamados de ''Pavio Curto''. Trata-se de um quadro psiquiátrico em que o indivíduo perde ''a estribeira'', perde a tranquilidade e parte para o ataque. Faz escândalo, berra, grita, xinga, faz ameaças, é capaz de destruir objetos, bater no veículo que supostamente lhe incomoda sendo capaz de saltar e agredir fisicamente ou através do que tiver nas mãos. Torna-se elemento extremamente perigoso porque não tem limites. Naquele momento se acha pleno de razão. São esses que intimidam as pessoas no trânsito.
    

O quadro aparece de maneira súbita, inesperadamente diante do que julga ter sido agredido, ultrajado, explode com esse distúrbio tornando-se extremamente perigoso diante do que julga ser o seu algoz.
    

Interessante que após o fato demonstra vergonha, arrepende-se e julga-se culpado.
    

Esse é o inimigo que mais vemos presente no dia a dia do nosso trânsito, que gera violência, agressões e desencadeia a ''Fúria no Trânsito''.
    

É o elemento que sempre está na defensiva e repentinamente, quase sempre sem motivo mais justo, parte para o ataque enfurecido, da fechada, joga o farol alto, cola na traseira, tornando-se um invasor da tranquilidade e do espaço alheio.
    

Fatores biológicos, psíquicos, sociais e ambientais são os desencadeantes desse transtorno.
    

Há necessidade de se buscar auxílio psicológico e psiquiátrico por conta própria e muitas vezes por orientação da família que teme os momentos mais agudos das crises. Não podemos e não devemos deixar tais quadros evoluírem e levarem os portadores a conflitos no trânsito que podem chegar à prisão ou morte.

Dr. Dirceu Rodrigues Alves JúniorDiretor de Comunicação e do Departamento de medicina de Tráfego Ocupacional da ABRAMET
 

www.abramet.org.br
dirceurodrigues@abramet.org.br
dirceu.rodrigues5@terra.com.br


Fonte: 
http://www.perkons.com/?page=noticias&sub=opiniao&subid=713&__akacao=625447&__akcnt=1bc33edb&__akvkey=9cc2&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=261011_newsletter_out11B - Acesso em 26/10/2011

''Temos gente capacitada e bons conteúdos. Falta dar capilaridade''

Assessoria de Imprensa Perkons

Especialistas em trânsito falam sobre as conquistas e os desafios da educação viária no Brasil.

Quando o assunto é educação lidamos o tempo todo com conceitos e ética. Dessa forma, no trabalho com o jovem e com a criança, é preciso mostrar o valor do respeito em geral. Do ponto de vista da própria ética e do papel da escola, que muitas vezes sequer dá condição para que a criança transborde essa educação além dos muros da escola.

A transversalidade, na questão da saúde, da educação, transporte e meio ambiente com o trânsito é muito importante. Analisado do ponto de vista da política pública se faz essencial. Luiz Carlos Néspoli, da Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET), um dos estudiosos de educação de trânsito mais respeitados no país, esteve no 18º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, da ANTP, e falou sobre o tema.

 Segundo ele, ''levantamos que existem, hoje, no Brasil, mais de 300 mil pessoas, entre professores, especialistas e profissionais que falam de trânsito no país. Mas o que será que eles estão falando?''.

O responsável pelo setor de educação da CET/SP conta que há muitas experiências de educação no trânsito e que é preciso tirar o melhor do que cada um está fazendo. ''A nossa política de educação no trânsito se baseia em educar alunos, condutores habilitados, profissionais do setor, além de criar campanhas educativas e ações comunitárias. No entanto, os programas são espasmódicos'', constata. ''Hoje, há mais gente capacitada, bons e fartos conteúdos educativos. Mas precisamos dar capilaridade a esse material, envolvendo mídia, autoridades e sociedade. Assim, dá certo'', completa. 

A preferência do pedestre

Recentemente, a CET/SP colocou nas ruas uma campanha pedindo aos participantes do trânsito que priorizem o pedestre. Batizada de ''Dê preferência à vida, respeite o pedestre'', o projeto comprova a eficácia de uma fórmula desenvolvida pelo departamento de educação em poucos meses.

''Em São Paulo, esse tipo de ocorrência representa mais de 50% das estatísticas de acidentes de trânsito. A questão é colocar o assunto em discussão porque dela surge conhecimento. Antes da campanha, apenas 10% dos motoristas respeitavam pedestres na faixa, em 60 dias depois da campanha discutida e repercutida, esse número subiu para 25%, em outubro, já estamos em 32%'', apresenta.

O Código de Trânsito Brasileiro, quando passou a viger em 1998, foi anunciado à época como o código da vida por prever que os pedestres tinham prioridade. Para Maria Amélia Franco, especialista em trânsito e gerente de comunicação corporativa da Perkons, empresa que trabalha com gestão de tecnologias para o trânsito, “o sucesso em uma campanha como esta, passa necessariamente pela integração de ações de engenharia, educação e fiscalização, assim como a atuação por meio da mobilização da sociedade e imprensa”, diz. 

Ela acredita que as intervenções nas vias, como sinalização, melhoria de calçadas, além de mudanças no ambiente são algumas medidas de engenharia que contribuem para a percepção de que a preferência é do pedestre. A responsável pela criação do site www.educacaoetransito.com.br afirma que medidas como essa são percebidas rapidamente pois fazem parte do cenário. “Já a fiscalização, ampliada por meio das tecnologias de monitoramento disponíveis, cumpre o papel de fazer valer a sinalização, a lei e prevalecer o respeito”, conclui.

20 de out. de 2011

TESTE: Qual é o seu nível de permissividade no trânsito?

Escolha, em cada questão, a alternativa que mais retrata o seu comportamento habitual, quando interage com outras pessoas no trânsito. Ao final, some a pontuação obtida e veja o resultado do seu nível de permissividade no trânsito.

01.  Quando alguém vai lhe deixar em algum lugar, com automóvel, e não existe vaga liberada para o embarque e desembarque:

a)    não se incomoda em descer em local proibido, como fila dupla, contramão, na esquina ou em local sinalizado, desde que atenda à sua necessidade;
b)    demonstra à pessoa a sua insatisfação em ter de descer em local proibido, mas se convence de que não há outro jeito;

c)    convence o motorista a procurar um lugar permitido à parada de veículo, ainda que você tenha que andar um pouco mais para chegar ao seu destino.

2.    Quando você está com um grupo de amigos em número superior à capacidade de passageiros do automóvel:
a) entra no carro assim mesmo, se arrumando como for possível, ainda que fique apertado e/ou um no colo do outro;
b) tenta procurar uma solução mais adequada, sugerindo que dividam os passageiros nos veículos de outros amigos, mas, na impossibilidade, resigna-se com a situação;
c) não concorda com a situação e chama um táxi para acomodar você e outros que se convenceram de seu argumento.

03. Se alguém lhe oferece uma carona de motocicleta, mas só tem um capacete de segurança:
a) se for a única forma de você se locomover até onde precisa, vai assim mesmo, sem capacete;
b) aceita a carona, mas apenas porque o condutor decidiu ficar desprotegido e lhe ofereceu o único capacete disponível;
c) mesmo que seja a única forma de locomoção, recusa a carona.

04. Quando um amigo lhe pede carona em seu automóvel, para ele e o filho, menor de sete anos, e você não possui o dispositivo de segurança adequado à idade da criança:
a) leva assim mesmo, por conta da amizade, sem comentar sobre o assunto;
b) explica para o amigo que não pode levar a criança, por não possuir o dispositivo de segurança, mas realiza o transporte, frente à insistência dele;
c) recusa terminantemente a realizar o transporte inseguro e explica que a sua decisão procura salvaguardar a vida do filho dele.

05. Quando você está de carona e o motorista ingeriu bebida alcoólica (independente da quantidade):
a) vai embora com ele assim mesmo, pois confia na direção dele;
b) explica ao motorista sua preocupação e chama um táxi para você ir embora, permitindo que ele dirija sozinho;
c) procura convencê-lo a passar a direção para alguém que não tenha bebido ou, então, a deixar o veículo em um estacionamento.

06. Quando você liga para o celular de alguém e a pessoa diz que
está dirigindo:
a) continua falando normalmente;
b) diz que não quer atrapalhar e, portanto, vai falar rapidinho;
c) diz que liga depois ou, se for muito importante, pede para a pessoa estacionar para conversar com você.

07. Quando você está andando, na calçada, com outra pessoa e ela decide atravessar a rua fora da faixa de pedestres:
a) atravessa junto com ela, fora da faixa;
b) deixa-a atravessar e continua, sozinho, até a faixa;
c) explica o perigo de seu comportamento e procura convencê-la a atravessar na faixa;

08. Quando está em um automóvel (independente se na condição de motorista ou passageiro) e alguém não coloca o cinto de segurança (inclusive no banco traseiro):
a) fica quieto, pois já está fazendo a sua parte, utilizando o seu cinto de segurança;
b) informa à pessoa a necessidade de utilização do cinto e deixa a critério dela a escolha;
c) sendo você o motorista, não segue a marcha com o veículo, se a pessoa não colocar o cinto de segurança e, sendo você um dos passageiros, exige a utilização pela outra pessoa, dizendo que vai descer do automóvel, caso não atenda ao seu pedido.

09. Se você é passageiro e o motorista é imprudente, atendendo ao telefone celular, assistindo a um aparelho de DVD ou prestes a cometer qualquer infração de trânsito:
a) sente-se incomodado com o comportamento dele, mas prefere não falar nada (embora o risco lhe seja igualmente potencial);
b) deixa que ele continue no comportamento infracional e, na primeira oportunidade que tiver, comenta sobre o fato;
c) procura impedir, prontamente, que o motorista adote o comportamento inseguro, alertando que ele está colocando a vida de todos os ocupantes do veículo em risco.

10. Se você está em uma excursão e o ônibus utilizado para levar o grupo a um passeio estiver em fila dupla:
a) entra assim mesmo no ônibus; afinal de contas, quem está cometendo a infração de trânsito é o motorista e não você;
b) comenta com os outros sobre o cometimento da infração e/ou chama a atenção do motorista, mas entra no ônibus;
c) conversa com o motorista, para tentar persuadi-lo a parar em local correto, ainda que mais distante e, na impossibilidade de convencimento, decide não entrar no ônibus e vai de táxi ao local de encontro do grupo.

Resultado: Para cada alternativa “a”, adicione 1,0 ponto e para cada alternativa “b”, 0,5 pt (não some nada para cada “c”).
7 a 10 pontos – Você é muito permissivo no trânsito. Pode até ser alguém educado para a segurança do trânsito, mas ainda não pode se considerar um educador de trânsito. Conscientize-se de que as ações individuais não são suficientes para tornar o trânsito mais seguro, sendo necessária a colaboração de todos. Estimule os outros a seguirem o seu exemplo de motorista seguro!
3 a 6 pontos – Você é permissivo no trânsito com certa frequência. Embora não concorde com os comportamentos inseguros, não tem o costume de cobrar as outras pessoas. Procure fazê-lo de modo sutil, aproveitando as oportunidades para disseminar a cultura de segurança do trânsito!


0 a 2,5 pontos – PARABÉNS! Você é um verdadeiro EDUCADOR de trânsito, pois se preocupa tanto com seu comportamento quanto com o dos outros. Sua atitude transformadora é o ideal de todos os profissionais que atuam na área, para que a segurança do trânsito seja uma realidade no Brasil. Continue assim!

TESTE ELABORADO POR JULYVER MODESTO DE ARAUJO

Curso Básico de Educação para o Trânsito, em Recife


Últimos dias para as inscrições!



Temos inscrições das cidades de: Aracaju / SE - Limeira / SP - Maceió / AL -  Paulista / PE - Recife / PE - Rio Largo / AL - Teresina / PI.


Informações e Inscrições: Aqui!

Detran realiza curso de educação para o trânsito para universitários

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) realiza a partir desta quarta-feira (19.10) até sexta-feira (21.10) curso de educação para o trânsito para 60 alunos do curso de pedagogia de uma universidade particular de Cuiabá. É a primeira vez que um curso com este tema é ministrado para universitários. 
 
De acordo com a psicóloga do Detran-MT, Isabel Figueiredo, educar para o trânsito é importante no processo de conscientização e multiplicação do conhecimento. “Este curso possibilitará a esses futuros pedagogos irem para a sala de aula com conhecimento para trabalhar o assunto e, assim, multiplicar o entendimento sobre o tema”, enfatiza Isabel. 
 
Para o Presidente do Detran-MT, Teodoro Moreira Lopes, o Dóia, a meta é que em 2012 mais cursos de educação para o trânsito sejam realizados em instituições de ensino superior de Mato Grosso. “Este é apenas o primeiro curso, esperamos que mais universidades se interessem e, então, possamos caminhar para uma maior conscientização, e conseqüentemente, redução no número de acidentes de trânsito”, diz Dóia. 
 
As universidades que tiverem interesse no curso podem entrar em contato com a Coordenadoria de Educação para o Trânsito do Detran-MT por meio do telefone 3615-4703.
 

Recortes da Palestra em Quixeramobim - CE - A importância da autonomia

IV Fórum Mineiro da COMSET - Juiz de Fora


18 de out. de 2011

Cidade do interior de MS distribui carteira de ciclista para população

Em quatro dias, aproximadamente três mil documentos já foram entregues.
Departamento de Trânsito pretende registrar todas bicicletas de Caarapó.



Cidade do interior de MS distribui carteira de ciclista para população (Foto: André Nezzi/Caarapó News) 
Mulher recebe sua carteira de ciclista; cerca de 3 mil documentos já foram distribuídos na cidade
(Foto: André Nezzi/Caarapó News)


O Conselho Municipal de Segurança de Caarapó, a 273 quilômetros de Campo Grande, começou na última sexta-feira (14), a distribuição da carteira de ciclista no município. O documento, não é de porte obrigatório para a condução do veículo, mas terá informações sobre o condutor e a bicicleta.


Segundo o diretor do Departamento Municipal de Trânsito (Demtrat), Luiz Dáuria, a carteira de ciclista faz parte de um trabalho que está sendo executado pela prefeitura em parceria com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e a Polícia Militar (PM) para conscientizar a população da importância da educação no trânsito.

 De acordo com o diretor do Demtrat, essa distribuição está sendo feita pelos estabelecimentos que vendem bicicletas. “É uma espécie de carteira de cidadania no trânsito”, disse. As pessoas devem preencher o documento com o nome, tipagem sanguínea, endereço, data de nascimento e o número de identificação da bicicleta. Até esta terça-feira (18) já foram distribuídos cerca de três mil carteiras.


Além da distribuição da carteira, Dáuria explica que o órgão está realizando um trabalho de conscientização com a população. “Estamos indo nas instituições de ensino, dando esta orientação sobre a educação no trânsito”, explicou.

Ainda segundo Dáuria, há um planejamento de registro das bicicletas da cidade. “Futuramente nós pretendemos registrar todas as bicicletas de Caarapó”, concluiu.

13 de out. de 2011

Essa não deu no jornal – Trânsito na Alemanha

Por Ricardo Gonzalez

Estava este blogueiro caminhando pelo centro de Berlim, durante a Copa de 2006, quando tive a oportunidade de corrigir um mau hábito, através de uma explicação das mais lógicas. Numa esquina, o sinal estava aberto para o tráfego e, é claro, fechado para os pedestres. Parei. Olhei para o lado de onde vinha o trânsito e não havia nem um único veículo a menos de um quilômetro. O que fiz, como bom brasileiro? Atravessei a rua.
 Ao chegar do outro lado, fui educadamente chamado por um policial. Ele olhou minha credencial da Copa e perguntou se eu falava inglês. Respondi que sim e ele disse o seguinte:

“Estou vendo que o senhor não é alemão, não conhece nossas regras e, por isso, eu não vou multá-lo por atravessar com o sinal vermelho. Mas se eu pegá-lo fazendo isso de novo, vai levar a multa. E em caso de reincidência, o senhor será levado ao distrito policial. O senhor compreendeu?”

Polidamente como ele, respondi: “Perfeitamente entendido. Mas, apenas para minha informação, por que eu devo levar a multa, se não vinha nenhum carro, se eu não causei nenhum prejuízo a ninguém?”

Sem se alterar, a explicação veio: “Por causa das crianças, da educação delas. Se uma criança visse o senhor atravessando no sinal vermelho, ela não ia entender que não vinha carro, ou que não havia risco. Por associação de ideias, ela ia passar a atravessar no sinal vermelho. E seria atropelada.”

Explicação aceita, aprendida. E nunca mais eu atravessei no sinal vermelho do pedestre.

  1. Antonio de Pádua:
    13 outubro, 2011 as 0:46
    Gonzalez.. tive experiência parecida sobre educação no trânsito, não com um policial, mas pelo exemplo… em setembro/2010 casei e fui passar 8 dias de lua de mel em Buenos Aires… fiquei impressionado com a educação no trânsito dos portenhos… sem brincadeira, nunca vi nada parecido aqui no Brasil…. essa cultura do “jeitinho brasileiro” é de lascar.. devíamos aprender com os bom exemplos e melhorar nossos hábitos…. abraço…

  2. carlos alberto:
    13 outubro, 2011 as 3:20 Senhor Ricardo Gonzalez, quanta FELICIDADE passa pelo meu coração em ler essa sua REPORTAGEM. Essa sua REPORTAGEM deveria ser ESTAMPADA em todas as ESCOLAS PÚBLICAS e PARTICULARES de ENSINO, como também em todas as AUTO ESCOLAS para que ficasse bem claro como um CIDADÃO tem e deve se COMPORTAR nas VIAS PÚBLICAS. Não tenho conhecimento da existência de LEI que puna o pedestre sobre o não cumprimento deste ELEMENTAR procedimento. Se não existe uma LEI deste tipo que se faça uma SOLICITAÇÃO a QUALQUER PARLAMENTAR do CONGRESSO FEDERAL para apresente um PROJETO DE LEI ou outro instrumento qualquer e se crie uma LEI nestes moldes, para que se crie as condições de OBRIGATORIEDADE de COMPORTAMENTE PÚBLICO de qualquer cidadão que não proceda de forma EDUCATIVA nas VIAS PÚBLICAS. Quero aquí deixar meus votos de MUITAS FELICIDADES pela OPORTUNA e EDUCATIVA REPORTAGEM. Quanto resolveu escrever essa REPORTAGEM, certamente o SENHOR ESTAVA ILUMINADO. Parece simples, mas não é. As coisas simples são, talvez as mais IMPORTANTES DAS NOSSAS VIDAS.

  3. 13 outubro, 2011 as 6:29 Caraca, meu!
    Fiquei com vergonha de mim e de você com e por você!
    Que cena!

    A melhor explicação ever!
    Aqui isso nunca vai acontecer… sinal funcionando 100%, policial na rua, policial educado e inteligente… pedestre educado…


  4. marcus vincius:
    13 outubro, 2011 as 12:20
    CARA, ISSO QUE SE CHAMA PAIS *-* pq o Brasil, NUNCAA VAI SER ASSIM !

  5. Leonardo:
    13 outubro, 2011 as 12:39
    Ola,
    morei na Alemanha por dois anos e esse fato que aconteceu contigo ocorre a toda hora. Uma colega de trabalho, alema, atravessou a rua no sinal vermelho e foi abordada pela policia em Munique. Resultado, multa e pontos na carteira de habilitacao. O argumento do policial desta vez foi outro, “se a senhora tem carteira de habilitacao eh porque passastes por rigorosos testes de transito e os pedestres tb fazem parte do transito.” Outro fato muito comum sao as blitz de transito para ciclistas. Certa vez fui pego em uma pedalando na contra-mao! Como eu nao tinha carteira de habilitacao alema recebi apenas uma multa de 15 Euros e um puxao de orelhas da policial!
    abraco

  6. JefFogão:
    13 outubro, 2011 as 14:32 Show de bola!
    Cultura e educação são tudo!!

Fonte: