Você passa o cartão de empréstimo do veículo, conduz ao seu destino e o deixa na estação mais próxima. Essa é a visão do CityCar 2.0, um projeto liderado por Kent Larson no Media Lab do MIT.
Três carros e meio desses novos CityCars podem caber no espaço de um carro convencional. Até dois passageiros podem entrar através do para-brisa, que se move para cima. “Um veículo de uso compartilhado pode servir dez vezes o número de pessoas que os veículos de propriedade privada”, diz Larson. “A maioria dos carros particulares não é utilizada na maior parte do dia.”
E com a capacidade de rodar mais de 100 quilômetros com uma carga da bateria, o veículo elétrico pode reduzir a poluição do ar causada pelas emissões de carbono.
O congestionamento do trânsito nos EUA aumentou seis por cento no ano passado, principalmente nas maiores áreas metropolitanas. As Nações Unidas estimam que a população da cidade vai aumentar nas próximas décadas.
“As cidades dos EUA dedicam uma quantidade excessiva de espaço para acomodar os automóveis”, diz o professor de planejamento urbano, Anastasia Loukaitou- Sideris, da UCLA – Universidade da Califórnia, Los Angeles.
“Os veículos muito menores, como o CityCar, exigiriam muito menos espaço para sua circulação e estacionamento. Em longo prazo, o efeito pode gerar mais espaço nas calçadas para as árvores de ruas, além de maior mobilidade nas ciclovias”, explica Anastasia.
Vai levar um bom tempo até obter esses sistemas de compartilhamento de carro urbano adotados nos EUA, mas Larson acredita que, se a Europa e a Ásia Oriental entrarem no processo, os Estados Unidos os acompanharão. Já será mais que meio caminho andado. Em 2012, uma implementação comercial da primeira versão do CityCar do MIT foi introduzida na Espanha como Hiriko.
Larson antecipa assinar um acordo para a implantação do CityCar 2.0 na China ainda neste ano.
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