No trânsito, há uma guerra,
Que destrói casebres e castelos.
Motoristas, pedestres e ciclistas
Vivem em constante duelo,
Em uma competição onde todos perdem,
Aquele que tem muito e o cidadão singelo.
Está na hora de buscar a paz,
De tirar os projetos do prelo.
Está na hora de um novo olhar,
De um olhar mais humano e paralelo,
De dar um basta à violência nas vias.
Está na hora de bater o martelo!
Cidadãs e cidadãos,
Vamos nos unir neste Maio Amarelo,
Envolver toda a sociedade
E reforçar muito bem os elos.
Que esse movimento seja a inspiração
E a chave para um futuro belo.
De tirar os projetos do prelo.
Está na hora de um novo olhar,
De um olhar mais humano e paralelo,
De dar um basta à violência nas vias.
Está na hora de bater o martelo!
Irene Rios
a) Qual é o tema central do poema?
A violência no trânsito e a necessidade de promover uma cultura de segurança e paz nas vias.
b) Quem são os personagens envolvidos no “duelo” do trânsito, segundo o poema?
Motoristas, pedestres e ciclistas.
Colocar em prática as ideias, tirar os planos do papel, realizar o que foi planejado. A expressão vem da época em que os livros e panfletos eram impressos em prelos (máquinas de impressão).
d) O que significa a expressão “bater o martelo”, usada na segunda estrofe?
Tomar uma decisão definitiva; no contexto, significa decidir coletivamente por um trânsito mais seguro e humano.
f) Que movimento social é citado explicitamente no poema?
O movimento Maio Amarelo.
a) Por que a autora compara o trânsito a uma guerra?
Porque o trânsito está marcado por conflitos, desrespeito e mortes — como em uma guerra, todos saem perdendo.
b) O que o poema sugere como solução para os problemas no trânsito?
A união da sociedade, um olhar mais humano e o fim da violência nas vias.
a) Identifique e interprete uma metáfora presente no poema.
“No trânsito, há uma guerra” – a guerra simboliza os conflitos e tragédias no trânsito.
b) A expressão “casebres e castelos” sugere o quê sobre as vítimas do trânsito?
Que a violência no trânsito afeta a todos, independentemente de classe social — ricos e pobres.
Criação de um painel coletivo com duas partes:
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De um lado, representar a “guerra no trânsito”.
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Do outro, ilustrar o “futuro belo” com segurança, empatia e respeito.
O painel pode ter como divisão uma faixa de pedestres com a fita amarela no centro.
Organize um sarau com:
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Leitura do poema "Maio Amarelo" e de outros poemas sobre o trânsito, criados e/ou pesquisados pelos estudantes.
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Apresentação de músicas, raps e paródias sobre o trânsito;
Irene Rios - IA
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