Pois o americano Michael Bluejay fez um ótimo guia de segurança com dicas realmente úteis para evitar acidentes. Como ele diz, "capacetes ajudam se você for atingido, mas o objetivo número 1 é não ser atingido por um carro".
Se você quer evitar acidentes no trânsito, usar capacete e seguir as regras de trânsito são medidas óbvias. O problema é que esse conselho não tem muita função prática, já que a maioria dos motoristas, pedestres e mesmo ciclistas não segue as regras e nem sequer o bom senso. Ou seja, mesmo que você seja todo certinho, precisa estar atento a cagadas dos outros.
Para garantir o sucesso dessa missão, ele propõe diversos cenários de risco e a melhor forma de agir em cada um deles. Felizmente, Bluejay colocou o guia em Creative Commons, permitindo que qualquer um traduza para outros idiomas, espalhando essa informação essencial. Aqui está o original, em inglês.
O próprio autor alerta que o guia não se orienta pela lei, mas sim pelas melhores maneiras de o ciclista não correr o risco de ser atingido por outros veículos. Ele propõe algumas adaptações à legislação, mas ainda assim é bastante fiel ao que está escrito nos códigos de trânsito.
Vale destacar que, aqui no Brasil, pela lei, bicicleta anda na mão dos carros, com preferência sobre eles. Deixar de dar preferência a pedestre ou bicicleta ou deixar de diminuir a velocidade ao ultrapassar ciclistas são infrações gravíssimas. E os motoristas devem guardar distância lateral de 1,5 metro ao ultrapassar bicicletas. E lembrando sempre a regra de ouro: veículos maiores têm a responsabilidade de proteger os menores no trânsito.
Existem algumas regras gerais que deixam bem mais segura a pedalada urbana. Para começar: pedale na rua e sempre na mão dos carros. A bicicleta deve se comportar como um veículo e o ciclista que segue as leis de trânsito garante mais segurança para si mesmo e para os outros ciclistas, motoristas e pedestres. O equipamento de segurança é essencial, especialmente à noite. Roupas chamativas ajudam, mas luzes e capacete não devem nunca ser deixados de lado.
Evitar ruas movimentadas faz com que você conheça melhor a sua cidade e tenha menos risco de dividir a pista com carros em alta velocidade. Você tem o direito de pedalar em quase qualquer rua, mas esse direito ainda é pouco respeitado (e conhecido), portanto a segurança na maioria das vezes compensa caminhos um pouco mais longos.
Ocupe a faixa inteira quando for necessário ou pelo menos dirija mais à esquerda. Essa medida deixa o ciclista mais visível em diversas situações de risco que serão analisadas abaixo. Lembre-se, por lei os carros são obrigados a diminuir a velocidade quando passam por um ciclista. Mas se a rua estiver movimentada demais, talvez valha procura uma alternativa mais tranquila.
O próprio autor alerta que o guia não se orienta pela lei, mas sim pelas melhores maneiras de o ciclista não correr o risco de ser atingido por outros veículos. Ele propõe algumas adaptações à legislação, mas ainda assim é bastante fiel ao que está escrito nos códigos de trânsito.
Vale destacar que, aqui no Brasil, pela lei, bicicleta anda na mão dos carros, com preferência sobre eles. Deixar de dar preferência a pedestre ou bicicleta ou deixar de diminuir a velocidade ao ultrapassar ciclistas são infrações gravíssimas. E os motoristas devem guardar distância lateral de 1,5 metro ao ultrapassar bicicletas. E lembrando sempre a regra de ouro: veículos maiores têm a responsabilidade de proteger os menores no trânsito.
Existem algumas regras gerais que deixam bem mais segura a pedalada urbana. Para começar: pedale na rua e sempre na mão dos carros. A bicicleta deve se comportar como um veículo e o ciclista que segue as leis de trânsito garante mais segurança para si mesmo e para os outros ciclistas, motoristas e pedestres. O equipamento de segurança é essencial, especialmente à noite. Roupas chamativas ajudam, mas luzes e capacete não devem nunca ser deixados de lado.
Evitar ruas movimentadas faz com que você conheça melhor a sua cidade e tenha menos risco de dividir a pista com carros em alta velocidade. Você tem o direito de pedalar em quase qualquer rua, mas esse direito ainda é pouco respeitado (e conhecido), portanto a segurança na maioria das vezes compensa caminhos um pouco mais longos.
Ocupe a faixa inteira quando for necessário ou pelo menos dirija mais à esquerda. Essa medida deixa o ciclista mais visível em diversas situações de risco que serão analisadas abaixo. Lembre-se, por lei os carros são obrigados a diminuir a velocidade quando passam por um ciclista. Mas se a rua estiver movimentada demais, talvez valha procura uma alternativa mais tranquila.
Nos tópicos abaixo, Bluejay discute de forma vem detalhada os tipos de colisão mais comuns envolvendo ciclistas. Deixando claro: os depoimentos em primeiro pessoa são dele. Vamos lá.
Colisão Tipo 1: Cruzamento pela direita
Essa é a forma mais comum de colisão. Um carro está saindo de uma rua transversal, estacionamento ou garagem à direita. Repare que há duas possibilidades de colisão aqui: ou você está a frente do carro e ele te atinge ou o carro surge na sua frente e você o atinge.
Como evitar essa colisão:
1. Tenha um farolete: Se você pedala à noite, deve usar um farolete frontal. Mesmo durante o dia uma luz piscante pode tornar a bicicleta mais visível para motoristas que venham da sua direita. Faroletes com lâmpadas LED duram até dez vezes mais que os tradicionais. Faroletes no capacete ou na cabeça são ainda melhores, pois assim você olha para o motorista e tem a certeza de que ele viu a luz.
2. Buzine. Compre uma buzina bem barulhenta e use sempre que um carro estiver se aproximando (ou parado) pela direita. Se você não tiver uma buzina, grite um "oi!". Você pode ficar sem graça gritando ou buzinando, mas é melhor ficar sem graça do que ser atropelado.
3. Diminua a velocidade. Se não for possível fazer contato visual com o motorista (especialmente a noite), diminua a ponto de poder parar se for necessário. Claro, é inconveniente, mas ainda melhor do que ser atingido.
4. Pedale mais para a esquerda. Você provavelmente está acostumado a pedalar na faixa "A" da figura acima, bem perto do meio-fio, pois teme ser atingido por trás. Mas dê uma olhada no carro. Quando esse motorista olha para a rua estudando o tráfego, ele não vê a faixa de bicicleta ou o meio-fio, mas sim o meio da pista e outros carros. Quanto mais a esquerda você estiver (como na posição "B"), maior a probabilidade de o motorista te ver.
Ainda temos um bônus nesse caso: se o motorista não te vir e entrar com o carro na pista, você pode chegar um pouco mais para a esquerda ou acelerar evitando o impacto, ou mesmo rolar sobre o capô quando ele frear. Resumindo, você tem algumas opções. Pois se ficar à direita e ele entrar na pista, sua única "opção" será atingir a porta do motorista. Esse método já me salvou em três ocasiões nas quais o motorista veio na minha direção freiando e eu não me machuquei, mas certamente teria atingido a porta se não tivesse ido mais para a esquerda.
Claro que há um porém. Pedalar à esquerda te deixa mais visível para os motoristas que vem da frente em cruzamentos, mas te deixa mais vulnerável aos carros atrás de você. Mas as estatísticas indicam que é muito mais provável que você seja atingido por um carro num cruzamento do que por outro que vem por trás e pode te ver claramente. Portanto, as duas posições têm seus riscos, mas você geralmente reduz o perigo ficando mais a esquerda.
A sua faixa de trânsito pode variar de acordo com o tamanho da pista, quantos carros passam por ela, a qual velocidade e distância eles andam. Em pistas mais rápidas, você acaba indo mais para a direita, nas mais lentas, pode ficar mais a esquerda.
Colisão tipo 2: a porta-surpresa
Um motorista abre a porta bem na sua frente e você vai direto em cima dela pois não consegue frear a tempo. Esse tipo de acidente acontece mais do que se imagina. É o terceiro tipo de acidente mais comum em Toronto, por exemplo (fonte). Neste link o pessoal do Bicyclesafe.com reuniu uma lista de ciclistas que morreram dessa forma.
Como evitar essa colisão
Novamente, pedale mais para a esquerda, de modo a não atingir uma porta que abre de forma inesperada. Pode ser que com isso você fique numa posição na qual os carros tenham que mudar de faixa para te ultrapassar, mas é menos provável que um carro vindo por trás, com visão perfeita da sua posição, te atinja.
Colisão tipo 3: batida na faixa de pedestres
Você está pedalando na calçada e atravessa uma faixa de pedestres quando um carro vira a direita e te atinge. Motoristas não esperam ciclistas em faixas de pedestres (Observação: infelizmente aqui no Brasil os motoristas não respeitam sequer pedestres nas faixas de pedestres...) e é difícil para eles te verem por conta da natureza do movimento do carro na curva.
Como evitar essa colisão

1. Tenha um farolete. Se você está pedalando a noite, deveria ter um desses.
2. Diminua a volecidade. Diminua a ponto de poder parar se for necessário.
3. Não pedale em calçadas. Atravessar entre calçadas é uma manobra perigosa. Se você faz isso do lado esquerdo, corre o risco de ser atingido como na figura. Se faz pelo lado direito, pode ser atropelado por um carro vindo por trás que esteja entrando à direita. Pedalar na calçada também te deixa vulnerável a carros saindo de estacionamentos e garagens.
Mas, acima de tudo, você está ameaçando pedestres quando pedala na calçada. Acidentes assim são difíceis de evitar, isso deveria ser um motivo para não se pedalar em calçadas, o que é proibido por lei, aliás.
Algumas calçadas especiais são seguras. Se ela for muito longa - sem ruas no meio do caminho - e sem pedestres, então há poucos riscos para você e para os outros. Nesse caso, apenas se certifique de diminuir a velocidade quando for atravessar alguma rua.
Colisão tipo 4: A batida na contra-mão
Você está pedalando na contra-mão (contra o tráfego, no lado esquerdo da rua). Um carro vira à direita a partir de um rua transversal, um estacionamento ou uma garagem e te atinge em cheio. Eles não te vêem pois estão olhando para o outro lado quando entram na rua; não têm motivos para esperar alguém vindo da contra-mão. É ainda pior se você for atingido por um carro vindo na mesma rua. Ele teria menos tempo de desviar de você por conta da velocidade relativa entre os dois. Por esse mesmo motivo, em caso de batida o impacto será muito maior.
Como evitar essa colisão
Vocês já devem ter imaginado: não pedale na contra-mão. Pedale na mesma direção dos carros, sempre. Pedalar na contra-mão pode parecer uma boa ideia pois você pode ver os carros vindo na sua direção, mas não é assim que funciona.
Carros saindo de estacionamentos e de ruas transversais não esperam tráfego vindo da contra-mão. Portanto eles nunca vão te ver e o risco de acidentes é grave. Aqui no Brasil ainda temos o problema de pedestres que atravessam a rua em qualquer lugar. Eles também olham apenas para um lado: de onde vem os carros.
Além disso, como diabos você vai fazer para virar à direita?
Os carros vem na sua direção a uma velocidade relativa muito maior. Se você está a 10 km/h na mão correta, um carro vindo de trás a 40 km/h passa por você a apenas 30 km/h. Mas se você está na contra-mão, a velocidade é somada, atingindo 50 km/h, quase o dobro. Com isso, o tempo de reação para uma manobra evasiva é menor tanto para você quanto para o motorista. Se houver uma colisão, os danos serão maiores. Além disso, pedalar na contra-mão é contra a lei.
Um estudo mostrou que pedalar na contra-mão é três vezes mais perigoso do que seguir na mesmo direção dos carros. Para crianças, o risco é sete vezes maior (fonte).
O mesmo estudo indica que em cerca de 1/4 de todos os acidentes envolvendo ciclistas, eles estavam na contra-mão. Alguns leitores questionam esse número, alegando que se em 25% dos casos o ciclista está na contra-mão, então seguir na direção dos carros é mais perigoso, pois é como acontecem os 75% restantes. Esse pensamento está equivocado. Por exemplo, 17% dos acidentes envolvendo ciclistas acontecem quando eles atravessam sinais vermelhos, mas isso não leva a conclusão de que não avançar sinais causa 83% dos acidentes.
Segundo esse estudo, apenas 8% dos ciclistas pedalam na contra-mão - se 25% deles são atingidos, então de fato é três vezes mais arriscado. Além disso, o problema de dirigir na contra-mão é que esse comportamento induz a acidentes, o que não acontece se você vai na direção dos carros.
Colisão tipo 5: Sinal vermelho da morte
Você pára ao lado de um carro que está esperando o sinal abrir. Ele não te vê. Quando o sinal abre, você vai a frente e o carro vira a direita, te atingindo. O acidente pode acontecer mesmo com carros pequenos, mas esse cenário é especialmente perigoso se você pára ao lado de um ônibus ou carro grande.
Como evitar essa colisão
Não pare no ponto cego de um carro. Simplesmente fique ATRÁS dele, como na figura abaixo. Com isso, sua bicicleta estará visível para todos os motoristas.
A outra opção é parar no ponto A ou B da figura abaixo, sempre se certificando que os motoristas te viram. Não adianta parar a frente do primeiro carro, o se o segundo não estiver ciente da sua presença.
Se você estiver no ponto A, avance na frente do primeiro carro assim que o sinal abrir. Não espere o primeiro motoristas tomar a decisão, seja o mais rápido possível (mas se certifique que ninguém avançou o sinal, é claro).
Colisão Tipo 1: Cruzamento pela direita
Essa é a forma mais comum de colisão. Um carro está saindo de uma rua transversal, estacionamento ou garagem à direita. Repare que há duas possibilidades de colisão aqui: ou você está a frente do carro e ele te atinge ou o carro surge na sua frente e você o atinge.
Como evitar essa colisão:
2. Buzine. Compre uma buzina bem barulhenta e use sempre que um carro estiver se aproximando (ou parado) pela direita. Se você não tiver uma buzina, grite um "oi!". Você pode ficar sem graça gritando ou buzinando, mas é melhor ficar sem graça do que ser atropelado.
3. Diminua a velocidade. Se não for possível fazer contato visual com o motorista (especialmente a noite), diminua a ponto de poder parar se for necessário. Claro, é inconveniente, mas ainda melhor do que ser atingido.
4. Pedale mais para a esquerda. Você provavelmente está acostumado a pedalar na faixa "A" da figura acima, bem perto do meio-fio, pois teme ser atingido por trás. Mas dê uma olhada no carro. Quando esse motorista olha para a rua estudando o tráfego, ele não vê a faixa de bicicleta ou o meio-fio, mas sim o meio da pista e outros carros. Quanto mais a esquerda você estiver (como na posição "B"), maior a probabilidade de o motorista te ver.
Ainda temos um bônus nesse caso: se o motorista não te vir e entrar com o carro na pista, você pode chegar um pouco mais para a esquerda ou acelerar evitando o impacto, ou mesmo rolar sobre o capô quando ele frear. Resumindo, você tem algumas opções. Pois se ficar à direita e ele entrar na pista, sua única "opção" será atingir a porta do motorista. Esse método já me salvou em três ocasiões nas quais o motorista veio na minha direção freiando e eu não me machuquei, mas certamente teria atingido a porta se não tivesse ido mais para a esquerda.
Claro que há um porém. Pedalar à esquerda te deixa mais visível para os motoristas que vem da frente em cruzamentos, mas te deixa mais vulnerável aos carros atrás de você. Mas as estatísticas indicam que é muito mais provável que você seja atingido por um carro num cruzamento do que por outro que vem por trás e pode te ver claramente. Portanto, as duas posições têm seus riscos, mas você geralmente reduz o perigo ficando mais a esquerda.
A sua faixa de trânsito pode variar de acordo com o tamanho da pista, quantos carros passam por ela, a qual velocidade e distância eles andam. Em pistas mais rápidas, você acaba indo mais para a direita, nas mais lentas, pode ficar mais a esquerda.
Colisão tipo 2: a porta-surpresa
Como evitar essa colisão
Novamente, pedale mais para a esquerda, de modo a não atingir uma porta que abre de forma inesperada. Pode ser que com isso você fique numa posição na qual os carros tenham que mudar de faixa para te ultrapassar, mas é menos provável que um carro vindo por trás, com visão perfeita da sua posição, te atinja.
Colisão tipo 3: batida na faixa de pedestres
Você está pedalando na calçada e atravessa uma faixa de pedestres quando um carro vira a direita e te atinge. Motoristas não esperam ciclistas em faixas de pedestres (Observação: infelizmente aqui no Brasil os motoristas não respeitam sequer pedestres nas faixas de pedestres...) e é difícil para eles te verem por conta da natureza do movimento do carro na curva.
Como evitar essa colisão
1. Tenha um farolete. Se você está pedalando a noite, deveria ter um desses.
2. Diminua a volecidade. Diminua a ponto de poder parar se for necessário.
3. Não pedale em calçadas. Atravessar entre calçadas é uma manobra perigosa. Se você faz isso do lado esquerdo, corre o risco de ser atingido como na figura. Se faz pelo lado direito, pode ser atropelado por um carro vindo por trás que esteja entrando à direita. Pedalar na calçada também te deixa vulnerável a carros saindo de estacionamentos e garagens.
Mas, acima de tudo, você está ameaçando pedestres quando pedala na calçada. Acidentes assim são difíceis de evitar, isso deveria ser um motivo para não se pedalar em calçadas, o que é proibido por lei, aliás.
Algumas calçadas especiais são seguras. Se ela for muito longa - sem ruas no meio do caminho - e sem pedestres, então há poucos riscos para você e para os outros. Nesse caso, apenas se certifique de diminuir a velocidade quando for atravessar alguma rua.
Colisão tipo 4: A batida na contra-mão
Você está pedalando na contra-mão (contra o tráfego, no lado esquerdo da rua). Um carro vira à direita a partir de um rua transversal, um estacionamento ou uma garagem e te atinge em cheio. Eles não te vêem pois estão olhando para o outro lado quando entram na rua; não têm motivos para esperar alguém vindo da contra-mão. É ainda pior se você for atingido por um carro vindo na mesma rua. Ele teria menos tempo de desviar de você por conta da velocidade relativa entre os dois. Por esse mesmo motivo, em caso de batida o impacto será muito maior.
Como evitar essa colisão
Carros saindo de estacionamentos e de ruas transversais não esperam tráfego vindo da contra-mão. Portanto eles nunca vão te ver e o risco de acidentes é grave. Aqui no Brasil ainda temos o problema de pedestres que atravessam a rua em qualquer lugar. Eles também olham apenas para um lado: de onde vem os carros.
Além disso, como diabos você vai fazer para virar à direita?
Os carros vem na sua direção a uma velocidade relativa muito maior. Se você está a 10 km/h na mão correta, um carro vindo de trás a 40 km/h passa por você a apenas 30 km/h. Mas se você está na contra-mão, a velocidade é somada, atingindo 50 km/h, quase o dobro. Com isso, o tempo de reação para uma manobra evasiva é menor tanto para você quanto para o motorista. Se houver uma colisão, os danos serão maiores. Além disso, pedalar na contra-mão é contra a lei.
Um estudo mostrou que pedalar na contra-mão é três vezes mais perigoso do que seguir na mesmo direção dos carros. Para crianças, o risco é sete vezes maior (fonte).
O mesmo estudo indica que em cerca de 1/4 de todos os acidentes envolvendo ciclistas, eles estavam na contra-mão. Alguns leitores questionam esse número, alegando que se em 25% dos casos o ciclista está na contra-mão, então seguir na direção dos carros é mais perigoso, pois é como acontecem os 75% restantes. Esse pensamento está equivocado. Por exemplo, 17% dos acidentes envolvendo ciclistas acontecem quando eles atravessam sinais vermelhos, mas isso não leva a conclusão de que não avançar sinais causa 83% dos acidentes.
Segundo esse estudo, apenas 8% dos ciclistas pedalam na contra-mão - se 25% deles são atingidos, então de fato é três vezes mais arriscado. Além disso, o problema de dirigir na contra-mão é que esse comportamento induz a acidentes, o que não acontece se você vai na direção dos carros.
Colisão tipo 5: Sinal vermelho da morte
Como evitar essa colisão
Não pare no ponto cego de um carro. Simplesmente fique ATRÁS dele, como na figura abaixo. Com isso, sua bicicleta estará visível para todos os motoristas.
A outra opção é parar no ponto A ou B da figura abaixo, sempre se certificando que os motoristas te viram. Não adianta parar a frente do primeiro carro, o se o segundo não estiver ciente da sua presença.
Se optar pelo ponto B, NÃO PASSE o primeiro carro quando o sinal abrir. Ele pode virar na rua seguinte ou em um estacionamento a qualquer momento. Não conte com a sinalização dos motoristas. Eles quase nunca usam setas. Portanto, NUNCA ultrapasse um carro pela direita. Tente sempre ficar a frente do carro imediamente atrás de você até passar por qualquer interseção, evitando que ele consiga te cortar.
Além disso, tenha muito cuidado ao passar pela direita por carros parados em sinais vermelhos. Você pode ser atingido pela porta se algum passageiro resolver sair do veículo naquele momento.
Colisão tipo 6: Virando à direita
Um carro te ultrapassa e vira à direita a sua frente ou por cima de você. Muitas vezes isso acontece pois o motorista acha que você não está rápido o bastante apenas porque está numa bicicleta, então não ocorre a ele que não conseguirá te ultrapassar a tempo. Mesmo se você for obrigado a frear bruscamente para evitar a batida, na maioria das vezes ele não percebrá que fez algo errado. Esse tipo de colisão é difícil de evitar, pois você não vê o carro até o último segundo e não tem para onde escapar.
Como evitar essa colisão
1. Não pedale na calçada. Quando você atravessa uma rua vindo da calçada, está invisível para os motoristas. Está pedindo para ser atingido.
2. Pedale mais para a esquerda. Ocupar toda a faixa faz com que seja mais difícil para os carros te cortarem ou fecharem. Não se sinta mal por isso: se os motoristas não ameaçassem a sua vida virando à direita sem aviso ou dirigindo perto demais, você não teria de fazer isso. Se a faixa na qual você pedala não for larga o bastante para os carros te ultrapassarem, então você deve ocupá-la inteira. A melhor posição para ciclistas na faixa será discutida adiante.
3. Olhe no espelho retrovisor antes de passar por interseções. Se você não tem um espelho no guidão ou no capacete, compre um.
Colisão tipo 7: Virando à direita, parte 2
Você ultrapassa um carro que vem devagar (ou mesmo uma bicicleta) pela direita, quando ele faz um movimento inesperado para entrar num estacionamento ou rua lateral.
Como evitar essa colisão
1. Não ultrapasse pela direita. É muito fácil evitar esse tipo de colisão. Apenas não ultrapasse pela direita. Se um carro a sua frente estiver a 15 km/h, diminua e fique atrás, pois eventualmente ele vai acelerar. Senão, passe pela esquerda quando for seguro.
Ao ultrapassar ciclistas pela esquerda, anuncie "à esquerda" antes de passar, para que eles não façam movimentos inesperados - claro que é muito menos provável que um ciclista faça um movimento inesperado para a esquerda, sob o risco de ser atingido por um carro, do que para a direita. Se ele estiver muito a esquerda, anuncie "à direita" antes de ultrapassar.
Se varios carros estiverem parados à direita, você pode tentar ultrapassá-los com muito cuidado, pois sempre um passageiro pode abrir uma porta. Além disso, há o risco do sinal abrir e você entrar no tipo de colisão número 3.
Note que quando você estiver atrás de um veículo lento, fique atrás dele, não no ponto cego ao lado. Garanta algum espaço para frear se ele virar à direita.
2. Olhe para trás antes de virar à direita. Assim você evitar ciclistas que não seguem a dica 1 e tentam te ultrapassar pela direita.
Colisão tipo 8: cruzando pela esquerda
Um carro vindo na sua direção cruza a pista para pegar uma rua à esquerda dele. Caso similar ao tipo 1.
Como evitar essa colisão
1. Não pedale na calçada. Quando você atravessa uma rua vindo da calçada, está invisível para os motoristas.
2. Tenha um farolete: Se você pedala à noite, deve usar um farolete frontal.
3. Use acessórios brilhantes, mesmo durante o dia. Pode parecer besteira, mas bicicletas são pequenas e fáceis de serem ignoradas. Coletes amarelos ou cor de laranja fazem uma grande diferença. Tornozeleiras também são uma boa ideia.
4. Não ultrapasse pela direita. Não ultrapasse carros lentos pela direita, pois dessa forma você não é visto por motoristas que atravessam a pista para virar à esquerda.
5. Diminua a velocidade. Se você não conseguir contato visual com o motorista (especialmente a noite), diminua de modo a poder parar totalmente se for preciso. É incoveniente, mas melhor do que ser atropelado.
Colisão tipo 9: atingido por trás
Você se move um pouco para a esquerda para desviar de um carro estacionado, um buraco ou qualquer outra coisa e é atingido por um carro que vem por trás.
Como evitar essa colisão
1. Nunca se mova para a esquerda sem antes olhar para trás. Alguns motoristas gostam de ultrapassar ciclistas a centímentros de distância, por isso um movimento mínimo pode causar uma colisão. Pratique para conseguir se manter em linha reta enquanto olha por sobre o ombro até atingir a perfeição. A maioria dos ciclistas iniciantes tende a se mover um pouco para a esquerda quando faz esse movimento.
2. Não fique entrando e saindo da área de estacionamento da rua se houver qualquer carro estadionado. Você pode se sentir tentado a pedalar na parte onde os carros estacionam, voltando para a rua quando houver algum veículo parado. Esse movimento é arriscado. É melhor manter uma linha reta no trânsito.
3. Use um espelho. Se você não tem um, compre. Existem modelos que se encaixam no guidão, capacete, óculos. Você sempre deve olhar por sobre o ombro antes de qualquer manobra, mas ainda assim o espelo ajuda a monitorar o tráfego sem precisar olhar para todo.
4. Sinalize. Nunca vá para a esquerda sem sinalizar. Estique o braço esquerdo, checando o espelho retorvisor antes.
Colisão tipo 10: atingido por trás, parte 2
Um carro te atinge por trás. Esse é o maior temor da maioria dos ciclistas, mas na verdade acontece muito pouco, em apenas 3,8% dos acidentes, de acordo com o estudo citado anteriormente. Ela é, no entanto, a colisão mais difícil de evitar, uma vez que dificilmente a vítima estará olhando para trás. O risco é maior a noite e fora do perímetro urbano, onde o tráfego é mais rápido e a iluminação pior.
Como evitar essa colisão

1. Tenha um farolete: Se você pedala à noite, deve usar um farolete frontal.
2. Use coletes refletores
3. Escolha ruas largas. Opte por vias mais largas, onde um carro e uma bicicleta caibam na mesma faixa.
4. Escolhas ruas mais lentas. Quanto mais devagar o carro estiver, mais fácil será para ele desviar de você se for necessário.
5. Escolha vias secundárias nos fins de semana. O risco de pedalar na sexta-feira e sábado a noite é maior, pois muitos motoristas estão bêbados. Especialmente nesses dias, vá por ruas menores, secundárias. Conheça melhor os bairros por onde precisa passar.
6. Compre um espelho e use.
7. Não namore o meio-fio. Pode parecer contra-intuitivo, mas deixe um pouco de espaço entre você e o meio-fio. Com isso, você terá margem de manobra se vir pelo retrovisor um carro se aproximando perigosamente.
Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/debike/posts/2011/04/11/como-nao-ser-atingido-por-um-carro-374289.asp#.TyhYt5zYi90.facebook - Acesso em 31/01/2012
Além disso, tenha muito cuidado ao passar pela direita por carros parados em sinais vermelhos. Você pode ser atingido pela porta se algum passageiro resolver sair do veículo naquele momento.
Colisão tipo 6: Virando à direita
Como evitar essa colisão
1. Não pedale na calçada. Quando você atravessa uma rua vindo da calçada, está invisível para os motoristas. Está pedindo para ser atingido.
2. Pedale mais para a esquerda. Ocupar toda a faixa faz com que seja mais difícil para os carros te cortarem ou fecharem. Não se sinta mal por isso: se os motoristas não ameaçassem a sua vida virando à direita sem aviso ou dirigindo perto demais, você não teria de fazer isso. Se a faixa na qual você pedala não for larga o bastante para os carros te ultrapassarem, então você deve ocupá-la inteira. A melhor posição para ciclistas na faixa será discutida adiante.
3. Olhe no espelho retrovisor antes de passar por interseções. Se você não tem um espelho no guidão ou no capacete, compre um.
Colisão tipo 7: Virando à direita, parte 2
Como evitar essa colisão
1. Não ultrapasse pela direita. É muito fácil evitar esse tipo de colisão. Apenas não ultrapasse pela direita. Se um carro a sua frente estiver a 15 km/h, diminua e fique atrás, pois eventualmente ele vai acelerar. Senão, passe pela esquerda quando for seguro.
Ao ultrapassar ciclistas pela esquerda, anuncie "à esquerda" antes de passar, para que eles não façam movimentos inesperados - claro que é muito menos provável que um ciclista faça um movimento inesperado para a esquerda, sob o risco de ser atingido por um carro, do que para a direita. Se ele estiver muito a esquerda, anuncie "à direita" antes de ultrapassar.
Se varios carros estiverem parados à direita, você pode tentar ultrapassá-los com muito cuidado, pois sempre um passageiro pode abrir uma porta. Além disso, há o risco do sinal abrir e você entrar no tipo de colisão número 3.
Note que quando você estiver atrás de um veículo lento, fique atrás dele, não no ponto cego ao lado. Garanta algum espaço para frear se ele virar à direita.
2. Olhe para trás antes de virar à direita. Assim você evitar ciclistas que não seguem a dica 1 e tentam te ultrapassar pela direita.
Colisão tipo 8: cruzando pela esquerda
Como evitar essa colisão
1. Não pedale na calçada. Quando você atravessa uma rua vindo da calçada, está invisível para os motoristas.
2. Tenha um farolete: Se você pedala à noite, deve usar um farolete frontal.
3. Use acessórios brilhantes, mesmo durante o dia. Pode parecer besteira, mas bicicletas são pequenas e fáceis de serem ignoradas. Coletes amarelos ou cor de laranja fazem uma grande diferença. Tornozeleiras também são uma boa ideia.
4. Não ultrapasse pela direita. Não ultrapasse carros lentos pela direita, pois dessa forma você não é visto por motoristas que atravessam a pista para virar à esquerda.
5. Diminua a velocidade. Se você não conseguir contato visual com o motorista (especialmente a noite), diminua de modo a poder parar totalmente se for preciso. É incoveniente, mas melhor do que ser atropelado.
Colisão tipo 9: atingido por trás
Você se move um pouco para a esquerda para desviar de um carro estacionado, um buraco ou qualquer outra coisa e é atingido por um carro que vem por trás.
Como evitar essa colisão
1. Nunca se mova para a esquerda sem antes olhar para trás. Alguns motoristas gostam de ultrapassar ciclistas a centímentros de distância, por isso um movimento mínimo pode causar uma colisão. Pratique para conseguir se manter em linha reta enquanto olha por sobre o ombro até atingir a perfeição. A maioria dos ciclistas iniciantes tende a se mover um pouco para a esquerda quando faz esse movimento.
2. Não fique entrando e saindo da área de estacionamento da rua se houver qualquer carro estadionado. Você pode se sentir tentado a pedalar na parte onde os carros estacionam, voltando para a rua quando houver algum veículo parado. Esse movimento é arriscado. É melhor manter uma linha reta no trânsito.
3. Use um espelho. Se você não tem um, compre. Existem modelos que se encaixam no guidão, capacete, óculos. Você sempre deve olhar por sobre o ombro antes de qualquer manobra, mas ainda assim o espelo ajuda a monitorar o tráfego sem precisar olhar para todo.
4. Sinalize. Nunca vá para a esquerda sem sinalizar. Estique o braço esquerdo, checando o espelho retorvisor antes.
Colisão tipo 10: atingido por trás, parte 2
Um carro te atinge por trás. Esse é o maior temor da maioria dos ciclistas, mas na verdade acontece muito pouco, em apenas 3,8% dos acidentes, de acordo com o estudo citado anteriormente. Ela é, no entanto, a colisão mais difícil de evitar, uma vez que dificilmente a vítima estará olhando para trás. O risco é maior a noite e fora do perímetro urbano, onde o tráfego é mais rápido e a iluminação pior.
Como evitar essa colisão
1. Tenha um farolete: Se você pedala à noite, deve usar um farolete frontal.
2. Use coletes refletores
3. Escolha ruas largas. Opte por vias mais largas, onde um carro e uma bicicleta caibam na mesma faixa.
4. Escolhas ruas mais lentas. Quanto mais devagar o carro estiver, mais fácil será para ele desviar de você se for necessário.
5. Escolha vias secundárias nos fins de semana. O risco de pedalar na sexta-feira e sábado a noite é maior, pois muitos motoristas estão bêbados. Especialmente nesses dias, vá por ruas menores, secundárias. Conheça melhor os bairros por onde precisa passar.
6. Compre um espelho e use.
7. Não namore o meio-fio. Pode parecer contra-intuitivo, mas deixe um pouco de espaço entre você e o meio-fio. Com isso, você terá margem de manobra se vir pelo retrovisor um carro se aproximando perigosamente.
Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/debike/posts/2011/04/11/como-nao-ser-atingido-por-um-carro-374289.asp#.TyhYt5zYi90.facebook - Acesso em 31/01/2012