DISCUTINDO A RELAÇÃO GÊNERO/TRÂNSITO NA ESCOLA
Por: Marilsa Aparecida Alberto Assis Souza.
Eixo temático: Políticas de educação, direitos sociais e cidadania.
INTRODUÇÃO
Este trabalho surgiu em decorrência do Curso Gênero e Diversidade na Escola – Formação de Professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais, que é fruto de uma parceria da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD/MEC) com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, ofertado pela Universidade Federal de Minas Gerais no âmbito da Universidade Aberta do Brasil. O curso, que teve como objetivo principal promover a igualdade e o enfrentamento do preconceito e de todas as formas de discriminação no espaço escolar, propôs aos participantes que entregassem, por ocasião de seu término, uma proposta de intervenção a ser trabalhada nas escolas sobre uma das temáticas estudadas. Para tanto, cada cursista deveria analisar o espaço escolar para perceber qual (ou quais) destas temáticas estaria necessitando de uma intervenção mais imediata em seu ambiente de trabalho.
Trabalhando como educadora de trânsito e desenvolvendo projetos de educação no trânsito em escolas de Ensino Fundamental e Médio, considerei que dentre as temáticas estudadas no curso o preconceito referente à questão do gênero era o mais visível no contexto do trânsito, o que pode ser percebido por meio das frases “Mulher no volante, perigo constante!” ou “Tinha que ser mulher!”.
Sendo assim, este trabalho foi dividido em três partes: uma pesquisa feita com mulheres condutoras de veículos da cidade com o objetivo de saber se, de fato, elas têm sido tratadas de forma preconceituosa no trânsito e como se sentem diante do preconceito; uma pesquisa aplicada a adolescentes com o intuito de perceber se eles reproduzem comportamentos preconceituosos e discriminatórios aprendidos nas relações sociais e a proposta de intervenção a ser trabalhada nas escolas, tendo em vista que o ambiente escolar, por ser espaço eminentemente educativo, pode colaborar no processo de desconstrução de mitos e preconceitos que permeiam as relações de gênero.
Leia mais em:
http://www.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/revistatriangulo/article/view/110/139 - Acesso em 25/02/2011
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