Em pouco mais de um ano e meio de campanha de conscientização sobre a
importância da utilização do cinto de segurança aumentou em 19 pontos
percentuais o índice de passageiros do banco traseiro que usam esse
equipamento de segurança. Desenvolvida pela ARTESP – Agência de
Transporte do Estado de São Paulo – e pelas concessionárias do Programa
de Concessões das Rodovias do Estado de São Paulo, a campanha teve
início depois de pesquisa, realizada em dezembro de 2014, mostrar que
menos da metade dos passageiros do banco traseiro utilizavam o cinto de
segurança. Na ocasião foi verificado que apenas 46% dos passageiros do
banco de trás usavam o equipamento, nesta última pesquisa, apurada em
julho deste ano e concluída essa semana, o índice subiu para 65%. A
conclusão da pesquisa integra as ações de segurança viária que vem sendo
realizadas durante a Semana Nacional de Trânsito e em acordo com as
diretrizes do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito.
O índice obtido nesse levantamento foi o melhor dos cinco já
realizados pela Agência desde então. A pesquisa constatou, ainda,
aumento do uso do cinto de segurança pelos motoristas e passageiros do
banco dianteiro. No caso dos motoristas, o índice de indivíduos que
utilizavam o equipamento saltou de 89% em dezembro de 2014 para 93%. Já
entre os passageiros do banco dianteiro, considerando o mesmo intervalo,
o percentual de uso foi de 84% para 90%. Vale destacar que a não
utilização do cinto de segurança é considerada infração grave pelo
Código de Trânsito Brasileiro (artigo 65), e resulta em multa de R$
127,69 por ocupante do veículo sem o equipamento.
A campanha da ARTESP e concessionárias – com ênfase na importância de
utilizar o cinto também na parte de trás do veículo – começou em
janeiro de 2015. A ação inicial contou com propaganda com peças divulgas
em rádios, emissoras de TV, internet e jornais, além de distribuição de
folhetos nas rodovias sob concessão. Paralelo a isso, teve início uma
campanha educativa com o Simulador de Impacto, equipamento da ARTESP que
simula uma colisão a 5 km/h, fazendo com que o usuário tenha a exata
sensação do impacto causado por um acidente, e as consequências dessa
batida sem a utilização do cinto. Mesmo após a redução da propaganda nos
meios de comunicação de massa, as ações com o Simulador permanecem com a
adesão de vários parceiros, multiplicando a mensagem da importância da
utilização do cinto. O equipamento percorreu aproximadamente 50
municípios desde o início da campanha, alguns deles mais de uma vez.
Por região
As regiões onde é maior o índice de utilização do cinto são Bauru e
São José dos Campos, ambas com 80% de indivíduos que usam o equipamento
de segurança no banco traseiro. Algumas regiões apresentaram evolução
significativa do uso do cinto no banco traseiro após a campanha, como é o
caso de Presidente Prudente onde o aumento foi de 28%, Araçatuba com
índice 25% superior e São José dos Campos com o maior incremento: 39% em
relação ao primeiro levantamento em dezembro de 2014.
Acidentes
Outro levantamento da ARTESP mostra que 57,4% das vítimas fatais do
banco traseiro estavam sem o cinto de segurança nos acidentes ocorridos
entre janeiro de 2012 e junho de 2016 nas rodovias paulistas concedidas.
Dados relativos à medicina de tráfego apontam que o uso do cinto de
segurança no banco da frente pode reduzir em 45% o risco de mortes em
acidentes. Enquanto que no banco traseiro essa redução pode chegar a
75%.
Fonte:
http://pvst.com.br/2016/09/utilizacao-do-cinto-de-seguranca-aumenta-nas-rodovias-de-sao-paulo - Acesso em 03/10/2016.
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