A Coordenação do Maio Amarelo acaba de disponibilizar para todos os
apoiadores do Movimento e à imprensa em geral, canais de TV e internet,
os dois vídeos educativos para o trabalho de conscientização que vai
marcar a mobilização em maio, deste ano.
Os vídeos, em formato de comerciais, foram produzidos pela agência
F&Q Brasil, e tratam de dois temas de destaque para a segurança
viária: o uso do cinto de segurança, sobretudo no banco traseiro, que
ainda é muito negligenciado pela população no Brasil; e também o excesso
de velocidade que impacta no aumento de mortes e na gravidade das
lesões no trânsito. A questão da velocidade como importante fator de
risco e agravante dos acidentes é um dos poucos temas que a ONU/OMS
cobra que o Brasil não tem trabalhado, de forma mais eficiente.
Mas o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária destaca que isso já
começa a mudar com iniciativas tímidas, mas importantes como as de
redução de velocidade em capitais como São Paulo, Curitiba e em algumas
cidades do interior nas áreas de grande fluxo de pedestres; e que o
Movimento Maio Amarelo que contribuir e potencializar essa reflexão com
toda a sociedade.
Para a Coordenação do Maio Amarelo, a aposta nestes dois temas está
embasada em questões que são cruciais para salvar vidas no trânsito.
Os dois comerciais deverão e poderão ser veiculados nas salas de
cinema, circuitos de Tvs coorporativas, e emissoras de TV pelo país, bem
como nos canais de TVs educativas e legislativas.
Para veiculação nos canais de internet, basta contato com a equipe do
Maio Amarelo. Nossa proposta é que esses vídeos viralizem na rede,
afirma a Coordenação.
Confira!
A equipe do OBSERVATÓRIO conversou com representantes da Agência F&Q, que produziu as peças deste ano. Confira a entrevista:
ONSV: Qual a inspiração para a produção destas peças?
F&Q: A principal inspiração é sempre a realidade. Baseada nela, conceituamos a campanha, definimos a mensagem.
Isso é feito junto com o cliente, no momento em que o briefing é passado.
O formato do vídeo é inspirado no comportamento das pessoas.
A decisão de abordar o assunto de forma leve, sem acrescentar nada
além do próprio drama das estatísticas, também é uma decisão tomada
entre a agência e o cliente.
Tratar um assunto sério de forma leve seria então a “inspiração” que define o formato da mensagem ( humor).
Vocês adotaram essa linha – uma peça extremamente moderna com
jovens e outra com uma figura bem anos 70 – apesar de que em ambas há
um forte apelo cômico, sem deixar de destacara a questão reflexiva sobre
a segurança.
F&Q: O humor, como já aponta a pergunta, foi o tom escolhido. Queríamos dar leveza ao assunto.
A peça mais moderna, com jovens caminhando pela calçada, mostra muito
uma atitude “jovem” de achar que cinto de segurança no banco traseiro
não é necessário, porque “prende”, tira o “embalo” de um passeio
descontraído com a galera.
Isso tudo é muito “subliminar na mensagem” e nem tanto uma questão de target.
A dupla desse filme representa diversas galeras, não necessariamente o
tipo de galera que os dois atores poderiam ser um exemplo.
O filme anos 70 tem uma referência de Austin Powers ( *), um “herói
sem noção”, como julgamos ser o motorista que não respeita a velocidade.
Além, é claro, de todo o humor que pegamos emprestado dessa comédia( Austin Powers) , que já virou um clássico.
ONSV: O que você destaca nesta campanha em relação às peças do ano passado?
F&Q: Nessa campanha ousamos um pouco na
complexidade do filme. Do ponto de vista de produção e execução são
filmes um pouco mais sofisticados e mais trabalhosos. Acreditamos também
que podem causar ainda mais impacto que a campanha anterior.
ONSV: Quais as expectativas de retorno?
F&Q: Bem alta. Achamos que esses filmes têm
grande potencial de serem bem populares e passar a mensagem de segurança
de forma clara e agradável.
Não gostei e não vejo dessa forma não, todos nós assistimos no trabalho e não atingiu o objetivo da Campanha, enfim, está feito, espero estar errada.
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