Mariana Czerwonka
De todos os perigos que os adolescentes podem enfrentar, beber está
entre os piores. O álcool representa uma grave e potencial ameaça.
Pesquisa divulgada nos EUA, mostra que os adolescentes que bebem têm
maior probabilidade de: morrer em um acidente de carro, engravidar,
tornar-se um alcoólatra e tentar o suicídio.
Os pais têm uma participação fundamental nessa fase dos filhos, mas
para isso é importante que tenham as ferramentas necessárias para
conversar com as crianças sobre o álcool.
A pesquisa realizada pela Universidade Estadual da Pensilvânia aponta
que o álcool é a droga mais usada pelos jovens, mais do que todas as
drogas ilegais combinadas. No entanto, o resultado mostra que há um
descompasso quando se trata da relação pais X filhos: um em cada cinco
adolescentes bebe com frequência, mas apenas um em cada 100 pais
acreditam que a bebida pode ser um problema para o seu filho.
A suposição mais comum entre os pais é “meus filhos são bons meninos,
e eu posso confiar que eles vão tomar as decisões corretas”, mas a
pesquisa mostra que a comunicação clara e contínua sobre o álcool é
fundamental na prevenção das tragédias envolvendo os menores.
Para a especialista em trânsito e pedagoga, Elaine Sizilo, os pais
devem conversar com seus filhos constantemente sobre os perigos de
beber. Não só sobre beber e dirigir, mas sobre todos os perigos do ato
de beber. “Educá-los, impor limites, monitorar o paradeiro, e, o mais
importante, tentar explicar, através do diálogo, as consequências que
este ato pode trazer para a vida deles. Esta é uma tarefa diária que não
pode ser esquecida”, diz Sizilo.
A conclusão da pesquisa é que os pais são a principal influência
sobre as decisões de seus filhos sobre se devem ou não beber álcool.
“Dar o exemplo ainda é o melhor dos ensinamentos”, conclui Sizilo.
Fonte:
Estou de pleno acordo com o comentário, muito sensato, da pedagoga Elaine Sizilo. Meus pais sempre alertaram meus irmãos e eu sobre os sérios malefícios do álcool, não apenas para quem dirige, mas para a saúde da pessoa, como um todo.
ResponderExcluirIsso foi extremamente bom para nós três.
Paulo