Que conteúdos devem ser construídos com o público dessa faixa etária?
Como provocar a aprendizagem?
Como fazê-los refletir sobre sua vida e sua segurança?
Como despertar o interesse das crianças e dos adolescentes pelas atividades educativas de trânsito?
Quem pode e deve educá-los?
Como sensibilizar e orientar os pais sobre a educação de seus filhos para o trânsito?
Como sensibilizar e orientar os professores sobre o trabalho educativo de trânsito?
Como desenvolver e trabalhar com atividades transversais envolvendo o trânsito?
Essas foram algumas das questões refletidas e debatidas durante a disciplina de Educação de Trânsito para Crianças e Adolescentes, que ministrei no curso de Gestão, Psicologia e Educação para o Trânsito, promovido pelo CEAT – Centro de Estudos Avançados e Treinamento, em São Paulo – SP, nos dias 20 e 21 de março de 2010.
Foram dois dias muito produtivos, que proporcionaram a interação e a partilha de conhecimentos entre pessoas dinâmicas e comprometidas com a Educação para o Trânsito.
Irene Rios

No quadro 1 os motoristas do sexo masculino representam 71%, mais que o dobro dos condutores do sexo feminino, representado por 29%. Com base nesses números, pode-se afirmar que em cada 10 veículos que circulam nas vias, apenas 3 são conduzidos por mulheres.
1,69% dos condutores do sexo masculino se envolveram em acidentes de trânsito com vítima em 2008, contra 0,66% dos condutores do sexo feminino. Isso demonstra que de cada 20 motoristas que se envolveram em acidentes de trânsito, em 2008, em média, 17 foram homens e 3 foram mulheres.
4.615 mulheres perderam a vida nas estradas em 2008, contra 27.449 homens. Que diferença! De cada 20 vítimas fatais por causa da violência no trânsito, 17 em média, foram do sexo masculino e 3 do sexo feminino. 
